Conhecer o valor de um automóvel depois de vários quilómetros e anos de uso é a diferença entre conseguir um bom ou um mau negócio na venda do seu carro usado. Além de um preço desajustado ser muitas vezes o entrave à concretização de um qualquer negócio – seja por estar demasiado inflacionado (afinal, o nosso “boguinhas” é sempre o melhor da rua e arredores…) ou porque o preço apresentado está abaixo do que deveria estar.
Em qualquer das situações, um potencial comprador ficará desconfiado e acabará por optar por explorar outras possibilidades, não dando uma oportunidade ao veículo que temos à venda.
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Há ainda outras situações em que vale a pena saber o real valor do nosso automóvel, como em caso de sinistro – se o valor do arranjo for superior ao do automóvel, a seguradora pode propor declarar perda total, indemnizando o proprietário. E a indemnização é apurada precisamente a partir do valor venal, ou seja, o valor de mercado do veículo antes do acidente, e o valor do salvado, isto é, após o acidente. Seja como for, o melhor é manter-se atualizado.
Como calcular o valor do seu carro usado?
1. Procure uma cotação
A primeira coisa a fazer passa por consultar as listas publicadas nas revistas da especialidade, em que consta o valor médio de um determinado modelo, tendo em conta o número de anos de vida e, partindo do princípio, que terá cumprido os quilómetros estimados para essa idade e que o veículo apresenta um desgaste condizente. Ou seja, caso o automóvel em causa esteja mais poupado por, por exemplo, ter passado a sua vida consigo em garagem ou refletindo um minucioso cuidado, esse valor poderá ser ligeiramente aumentado. Se, pelo contrário, a viatura apresenta um aspeto cansado e maltratado, o valor deverá ser revisto em baixa. Ou seja, o preço apresentado na listagem é meramente indicativo e deve servir como ponto de partida. No entanto, não se deve “fugir” muito do mesmo ou ser-se-á penalizado, quer se exagere por excesso ou por defeito.
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Existem alguns sites que lhe dão a possibilidade de introduzir os dados do seu carro usado, como a marca, modelo, ano, número de quilómetros e equipamentos opcionais, recebendo o valor por email ou disponibilizando toda a informação no momento.
2. Consulte o mercado
Apesar de haver um entendimento quanto aos valores médios de um determinado modelo de uma marca, a verdade é que quem mais ordena é o mercado. Por isso, uma boa maneira de saber qual o valor do seu automóvel passa por procurar anúncios de modelos idênticos, do mesmo ano e, sensivelmente, com o mesmo número de quilómetros – verificar o preço a que estão a ser propostos pode constituir um indicador do seu carro. Mas, atenção: os valores apresentados revelam os desejos dos vendedores e não o preço a que o carro acaba por ser efetivamente vendido.
No Standvirtual, por exemplo, é possível efetuar uma pesquisa de mercado, mas também seguir alguns anúncios – se um carro se mantém durante muito tempo sem ser vendido é sinal de que o valor apresentado é desajustado.
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Ainda assim, um modelo que seja objeto de muita procura será bafejado com a sorte de ter um mercado disponível a um preço um pouco maior do que aquele que um stand ofereceria. Até porque, nestes, é o valor da retoma que terá mais relevância, independentemente do estado da viatura. Nem os extras serão tão valorizados como no mercado dos particulares – apesar de acabarem por se mostrarem importantes na altura de o automóvel regressar ao mercado.
Em alternativa, é possível recorrer aos serviços de um avaliador profissional, a um concessionário ou a um centro de abate – qualquer um destes, apesar de recorrerem a métodos de avaliação diferentes, poderá ajudar a encontrar um valor adequado.
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