Onde vão estar os novos radares de velocidade média

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Radares de velocidade média: onde estão localizados

Já foram revelados os locais onde a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) decidiu colocar os radares de velocidade média. Método estará funcional até ao fim do ano.

Depois do teste realizado na Ponte Vasco da Gama, que liga Lisboa a Alcochete, com um dispositivo que media a velocidade média entre dois pontos, cujo percurso não admitia a paragem, a ANSR anunciou já ter decidido a localização dos outros radares do mesmo género, observando que foram selecionados alguns dos pontos mais críticos da sinistralidade nas estradas portuguesas.

Serão dez novos radares e, segundo conseguiu apurar o Polígrafo do Sapo, na verificação de uma publicação nas redes sociais, os locais previstos para a instalação dos Locais de Controlo de Velocidade (LCV) são:

  • Aveiro (A41)
  • Beja (EN206 e IC1)
  • Castelo Branco (IC8)
  • Coimbra (A1 e EN109)
  • Évora (A6 e IP2)
  • Faro (EN398)
  • Lisboa (A9, EN10, EN6-7 e IC19)
  • Porto (A3)
  • Santarém (A1)
  • Setúbal (EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1)

No entanto, esta informação ainda não é vinculativa, já que “a ANSR pode alterar até 30% dos LCV até ao início da vigência dos contratos”. Isso significa, que os locais agora indicados “não podem considerar-se definitivos”.

Artigo relacionado: Os radares de velocidade móveis têm que estar sinalizados?

Porém, não há nada a temer. A ANSR garante que, “numa ótica de transparência e sensibilização, brevemente será disponibilizada no sítio da Internet da ANSR a localização de todos os radares do Sincro (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade)”.

Radares de velocidade média, o que são?

Os radares de velocidade média são dispositivos que, em vez de apanharem a velocidade num determinado momento, fazem o cálculo médio de velocidade, tendo por base o tempo que se leva a percorrer a distância entre dois pontos. Com um pequeno detalhe: entre esses pontos não poderá haver lugar para encostar, não permitindo assim ao condutor enganar as máquinas com uma paragem de alguns segundos.

De acordo com as autoridades, o recurso à medição da velocidade instantânea tem aplicação em locais de pequena extensão e “onde há uma grande concentração de acidentes”. Por outro lado, a fiscalização da velocidade com recurso à medição da velocidade média tem “aplicação em troços de estrada em que exista uma maior densidade de acidentes ao longo da respetiva extensão”.

Artigo relacionado: Novos radares da GNR multam a dois quilómetros de distância

E cuidado! Ao contrário do que sucede com os radares de velocidade instantânea, que admitem uma margem, este novo métodos de controlo não contempla qualquer tolerância: se o limite de velocidade é 70 km/h, o sistema estará programado para esse valor e nem mais um.

Por isso, se é dos que trava e acelera depois dos radares, vale a pena repensar o comportamento, que, de acordo com as autoridades, está entre os mais perigosos, para o próprio e para os outros utilizadores da estrada.

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