O Citroën C3 é um dos automóveis mais bem-sucedidos do atual portefólio da marca francesa. Por isso, não admira que tenha sido o escolhido para dar início a uma revolução à francesa, com o emblema a querer voltar a fazer o que já conseguiu no passado: democratizar o automóvel.
Para isso, todo o conceito foi repensado, para abolir o supérfluo e concentrar os esforços no que é efetivamente imprescindível: o resultado é um veículo, que, apesar da aparência mais robusta e de chegar mais apurado do que nunca, se apresenta mais barato que a geração anterior: o bloco de entrada 1.2 Puretech de 100 cv é proposto a partir de 14.990€.
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Além deste gasolina, que já pode ser encomendado e que deverá começar a chegar pelo verão, o C3 terá uma variante Hybrid 100, cujo lançamento está previsto para o fim deste ano, que reclama ser capaz de cumprir metade das deslocações urbanas sem recorrer ao motor a combustão.
Mecânicas para todos
O C3 apresenta-se com três diferentes mecânicas, que, acredita a Citroën, respondem às necessidades da maioria dos seus clientes. Na base da gama, o Puretech 100 assenta num motor sobrealimentado a gasolina de 1,2 litros, a debitar 100 cv, associado a uma caixa manual de 6 velocidades, que foi redesenhado para melhorar desempenho e fiabilidade.
Depois, e pela primeira vez, o C3 inclui um grupo motopropulsor híbrido, graças à modularidade da plataforma SmartCar, concebida para ser versátil e multienergia. Com tecnologia Hybrid 48V, o conjunto reúne dois motores, que funcionam em conjunto ou separadamente, de forma automática e sem intervenção do condutor, sendo a gestão apoiada pela caixa de velocidades eletrificada de dupla embraiagem ë-DCS6. O engenho elétrico, que em acelerações fortes cede uma potência extra de 12 cv, é apoiado por uma bateria de iões de lítio de 48V que se recarrega durante certas fases da condução.
Por fim, as já reveladas variantes elétricas, denominadas de ë-C3, das quais já se pode encomendar, desde fevereiro, a de motor elétrico de 83 kW (113cv), com uma bateria de fosfato de ferro e lítio (LFP), de 44 kWh, para uma autonomia máxima de 320 quilómetros, a partir de 23.300€.
Conforto em toda a linha
O novo C3 adota, pela primeira vez, as suspensões Citroën Advanced Comfort, de duplo batente hidráulico progressivo. Ou seja, são utilizados dois batentes em cada canto do veículo, em conjunto com o amortecedor e a mola, um para a compressão e outro para a descompressão (ou ressalto). O resultado é uma excelente absorção de qualquer irregularidade, para a sensação de tapete voador que a marca ambiciona.
A velocidades médias, esta inovação facilita a gestão dos movimentos, nomeadamente para a frente e para trás, e mantém o veículo nivelado em estradas irregulares.
O conforto que chega da forma como o carro enfrenta o asfalto é ainda incrementado graças à adoção dos bancos Advanced Comfort, redesenhados para serem ainda mais envolventes e proporcionarem um melhor apoio lateral e que utilizam espumas adicionais de dupla densidade, tornando as viagens longas menos penalizadoras para o corpo.
Como na sala de casa
O conceito C-Zen Lounge é um dos destaques desta nova geração, em que toda a secção dianteira do habitáculo foi concebida para ser simples, acolhedora e ergonómica, a fim de aliviar a carga mental e proporcionar uma sensação de serenidade – como se estivéssemos no conforto da sala da nossa casa.
Há um painel de bordo minimalista e tratado horizontalmente, para reforçar a impressão de largura e a ausência de um painel de instrumentos tradicional: pela primeira vez, recorre-se ao Citroën Head Up Display, que reflete as informações do veículo numa secção preta brilhante, situada entre a parte superior do painel de bordo e a parte inferior do para-brisas.
Nas versões de entrada, You, há ainda uma Smartphone Station, cujas informações são replicadas na banda preta de que já falámos, enquanto na versão Max há um ecrã tátil de 10 polegadas com navegação 3D.
De fácil acesso
O C3 aparece mais alto do que na geração que substitui, facto que permitiu aumentar a distância ao solo para 197 mm, no caso das variantes térmicas. Esse ganho, confere-se um dos atributos dos SUV que o mercado mais preza: a facilidade de acesso.
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Já lá dentro, também se destaca o esforço em fazer crescer o habitáculo, com mais espaço para pernas, cabeça e cotovelos, quer para quem se senta à frente, quer para quem ocupa a segunda fila. Além disso, encontram-se vários espaços de arrumação úteis e inteligentes nos painéis das portas, na consola central e sob o apoio de braços central, estando disponível um carregador sem fios na consola central. O volume da bagageira é razoável: 310 litros, que pode crescer com o rebatimento dos bancos na proporção de 60/40.
Uma miríade de assistentes
Como não podia deixar de ser, o C3 chega equipado com uma série de ajudas à condução que visam aumentar a segurança e mitigar possíveis distrações do condutor, nomeadamente um sistema de travagem de emergência, que funciona entre 5 e 135 km/h, aviso ativo de saída de faixa de rodagem, reconhecimento de sinais de velocidade, sistema de assistência ao arranque em subidas ou comutação automática de máximos.
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