Adivinha-se ser o grande lançamento da Citroën para este ano. E, dentro da marca, a expectativa é grande – pelo número de interessados que sinalizaram querer mais informações sobre o carro e, sobretudo, pelas 38 encomendas confirmadas em apenas 14 dias.
No centro desta animação está o novo ë-C3, com o qual a Citroën quer recuperar a herança disruptiva da marca e para o qual foi beber muita da inspiração ao concept Oli, com o qual toda a equipa da marca francesa recebeu o desafio de repensar a mobilidade, simplificando-a também com vista ao preço.
O objetivo com o Oli era idealizar um automóvel elétrico que se conseguisse apresentar por menos de 25 mil euros e o ë-C3 não desaponta: é proposto a partir de 23.300 euros.
Citroën ë-C3: compacto, mas espaçoso
O ë-C3, que se insere no segmento B, dos utilitários, mede quatro metros de comprimento e 1,81 metros de largura. No entanto, com uma altura de 1,52 metros, o carro parece até piscar o olho aos crossovers e parece, efetivamente, muito maior. Além disso, esse crescimento em altura permitiu trabalhar a posição de condução para que se possa assumir um lugar mais elevado, em linha com a tendência demonstrada pelos consumidores.
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Do design, de linhas simples, destaca-se a frente completamente redesenhada e com o novo logótipo da marca, assim como uma nova assinatura luminosa em full-LED, que se funde na carroçaria.
No interior, a preocupação centrou-se em minimizar distrações, com a estreia de uma “smartband”, que, mais centrada com os olhos do condutor, exibe toda a informação relativa à condução, podendo ainda ser usada para o infotainment e a comunicação, levados para o veículo através de um smartphone, como se propõe na versão You.
A entrada de gama, que inclui suspensão Citroën Advanced Comfort, conta com uma série de sistemas de apoio à condução, como a útil assistência ao arranque em subida ou o alerta de saída de faixa ativo, mas também com uma vasta lista de equipamentos de conforto e bem-estar: ar condicionado, regulação elétrica dos vidros da frente e dos retrovisores exteriores e faróis automáticos.
Nos níveis mais avançados de equipamento (e mais caros; a versão Max é proposta por 27.800€), o modelo pode ser equipado com um ecrã tátil de até 10,5 polegadas, sem ou com sistema de navegação, podendo ainda ser servido pelos novos bancos Citroën Advanced Comfort. Neste patamar, inclui-se ainda faróis automáticos inteligentes, sensores traseiros e câmara de marcha-atrás.
Um elétrico, duas autonomias
O novo ë-C3 chega equipado com um motor eléctrico de 83 kW (113cv), acelerando de 0 a 100 km/h em 11 segundos e com uma velocidade máxima de 135 km/h. Na estreia, trará uma bateria de 44 kWh, que estreia no conglomerado Stellantis a química fosfato de ferro e lítio (LFP).
Com esta bateria, diz a Citroën, o ë-C3 será capaz de cumprir distâncias de até 320 quilómetros, sendo o carregamento em estações rápidas possível, até uma potência de 100 kW – na prática significa que é possível recuperar de 20 para 80% da carga em 26 minutos.
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No entanto, na manga há uma variante com uma bateria de menor capacidade, capaz de cumprir cerca de 200 quilómetros, e que chegará em 2025 por menos de 20 mil euros.
Motores térmicos na gama
Apesar de o elétrico ser “a luz dos olhos” da Citroën, o C3 vai continuar a ser proposto com mecânicas térmicas, assentes no motor a gasolina 1.2 Puretech.
Na base da gama, estará um bloco a debitar 75 cv, que deverá entrar na guerra dos preços, que será complementado por um motor de 100 cv, que chegará também na declinação “mild-hybrid”, associando-se a um sistema elétrico de 48 V.
As mecânicas a gasolina deverão chegar ao mesmo tempo que o irmão elétrico, mas, para já, a marca escusa-se a avançar com preços.
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