Seja pelo facto de as manutenções serem mais económicas, seja por apresentar motores mais refinados e menos ruidosos que os Diesel, os carros a gasolina continuam a compensar sobretudo para quem não realiza muitos quilómetros ao longo do ano. No entanto, para produtos um pouco mais requintados, se se quiser manter o valor da aquisição abaixo dos 20.000€, há que procurar no mercado dos carros usados a gasolina.
Carros usados a gasolina que custam menos de 20.000€
Honda HR-V 1.5 I-VTEC
Eis um modelo com as sete vidas de um gato. Foi descontinuado em 2005, mas, uma década depois, a marca nipónica decidiu ressuscitar o HR-V, apostando nos seus traços de apetecível SUV, que lhe conferem uma habitabilidade ímpar. Nem quem se senta à frente nem quem segue no banco traseiro têm razões de queixa, quer em termos de espaço quer no que diz respeito ao conforto proporcionado pelos bancos. Também a mala é generosa, com 470 litros, ainda que para tal tenha sacrificado o pneu sobressalente. O motor 1.5 I-VTEC de 130 cv e um binário de 155 Nm permite acelerar de 0 a 100 em 10,2 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 192 km/h. O consumo médio homologado é de 5,6 l/100 km.
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Mini One 1.2 Turbo 5 Portas
Foi uma surpresa para muitos a decisão de fazer esticar o Mini e dotá-lo de cinco portas – e, para a maioria, uma surpresa boa. É que uma das críticas mais apontadas ao automóvel de três portas era precisamente a falta de espaço para os ocupantes traseiros. A solução foi aumentar ligeiramente o comprimento total e a distância entre eixos desta versão de cinco portas. A dar vida ao One está o motor a gasolina 1.2, que recorre à tecnologia TwinPower Turbo, desenvolvida pela BMW, para desenvolver 102 cv, animados por um binário máximo de 180 Nm que entra logo em ação às 1400 RPM – mais do que o suficiente para tornar a condução de um carro com 1225 quilos divertida. Os consumos oficiais andam nos 4,8 l/100 km, mas dificilmente se conseguem cumprir; melhor não contar com aquele valor.
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Opel Astra 1.0 Turbo
Bom aerodinamismo, linhas fluidas e elegantes, além de uma importante redução de peso, graças a uma nova arquitetura e ao maior uso de aços de alta resistência, o que se reflete no equilíbrio da condução, na estabilidade em curva e na resposta mais rápida às manobras do volante. No interior, destaque para a satisfatória habitabilidade (4 adultos, mesmo que com uma altura de 1,80m, sentam-se à vontade) e para o cuidado com os materiais e construção. Em 2016, o modelo entrou na quinta geração a revelar uma maturidade que conquistou especialistas e clientes: em Portugal, por exemplo, foi eleito Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal; em Genebra, recebeu o título Carro do Ano Internacional. Com o bloco tricilíndrico de 1.0 litros e 105 cv, o familiar compacto da Opel é mais racional do que emocional, demorando 11,2 segundos a ir de 0 a 100 km/h. Mas isso não o impede de arrebatar corações, sobretudo os que privilegiam a poupança: mesmo sendo um carro usado a gasolina apresenta consumos na ordem dos 4,4 l/100 km, ainda segundo o ciclo NDEC.
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Peugeot 308 1.2 Puretech
Um modelo de 2013 (Carro do Ano Internacional em 2014) que teve uma valente atualização em 2017, que incluiu a introdução de novos motores, como este 1.2 Puretech a gasolina que, com 130 cv de potência se revela uma mecânica competente e eficiente, que abre caminho a uma condução que prima pela suavidade e pelo silêncio, mesmo que o bloco seja de três cilindros. Em termos de prestações, atinge os 100 km/h em 10,8 segundos e reclama uma velocidade máxima de 200 km/h. Já sob o escrutínio da medição WLTP, o modelo apresenta um consumo médio em circuito misto de 6,0 l/100 km e emissões de 135 g/km.
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Volkswagen Polo 1.8 TSi GTi DSG
Não vale a pena ninguém se assustar com o GTi que consta nas suas credenciais. Tudo neste carro foi pensado para que possa ser conduzido por qualquer um, a começar pelas suas proporções: a longa distância entre eixos vs o comprimento do carro faz com que o mesmo se comporte de forma mais linear do que se esperaria de um desportivo. Mas nem por isso se perdem emoções. Com o mesmo bloco que equipa o Golf GTi, de 1.8 litros com dupla injeção a gasolina e 192 cv, a versão mais apimentada do Polo com caixa automática, lançada em 2015, vive muito de um binário de 250 Nm, disponível entre as 1250 e as 5300 RPM. Também em termos de equipamento, é um carro que se consegue encontrar com mimos como teto de abrir panorâmico ou estofos em pele. Na lista dos contras: vale mais pelas emoções que proporciona do que pelo conforto.
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