4 carros usados a gasolina até 15.000€

Num momento em que o carro particular se afigura como a solução de transporte mais segura, mas o cenário de crise desaconselha a grandes investimentos, o mercado de carros usados a gasolina torna-se apetecível. Até porque, as limitações que resultam da pandemia da covid-19 e o medo da infeção estão a influenciar as escolhas dos portugueses, que cada vez mais privilegiam o veículo particular nas deslocações entre casa e trabalho.

Mas se a falta de confiança nos transportes públicos está, por um lado, a acelerar a procura por um carro novo, já a evidência de uma crise financeira grave está a travar o ímpeto da compra. Para muitos, a solução está no mercado de usados, repleto de alternativas igualmente interessantes, a preços muito mais atraentes do que os congéneres a estrear. E opções não faltam, à medida de quase todas a bolsas.

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4 carros usados a gasolina por menos de 15.000€

Citroën C4 Cactus 1.2 Puretech

O Citroën C4 Cactus ganhou um maior estatuto na 2.ª geração ao substituir o compacto familiar C4. Uma aposta de risco, mas que fez todo o sentido no rumo estilístico e de inovação tecnológica da Citroën. Claro que, para corresponder às exigências inerentes a um automóvel compacto familiar, o Cactus teve de evoluir. Conseguiu-o na imagem (surgindo com um visual mais sóbrio e consensual), no interior (com um painel de instrumentos totalmente digital de tamanho reduzido e um monitor central de comando tátil de 7’’) e também nos conteúdos, com a oferta de sistemas como a travagem automática de emergência, o reconhecimento de sinalização de velocidade, alerta de transposição involuntária de faixa, de vigilância de ângulo morto, de assistência em subidas íngremes e até o controlo de tração otimizado para todo terreno Grip Control. Ideal para utilização versátil em todo o tipo de pisos, o compacto francês também tem cotas interiores que satisfazem os requisitos para um compacto familiar, tal como a bagageira com uma volumetria entre 358 e 1170 litros. Em estreia, o C4 Cactus estava equipado com mecanismo hidráulico das suspensões (batentes hidráulicos progressivos), capaz de garantir níveis de conforto acima da média.

O C4 Cactus comercializou-se desde o lançamento em três motorizações a gasolina, 1.2 Puretech de 82 CV, de 110 cv (com caixa manual ou automática) e 130 cv (caixa manual).

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Seat Leon 1.4 TSI

A terceira geração do Seat Leon foi a mais bem-sucedida de sempre, com mais de um milhão de unidades produzidas desde 2012. Entre as melhores qualidades do modelo espanhol de referência no segmento dos familiares compactos, a par da boa qualidade de construção e imagem cuidada, destaque para a elevada rigidez estrutural conferida pela plataforma MQB, associada a um chassis competente que se reflete positivamente no desempenho dinâmico e um elevado nível de conforto. Muito popular com o acessível motor a gasolina 1.0 TSI, é bem mais interessado quando equipado com o 1.4 TSI de 150 cv, mecânica potente e equilibrada, capaz de oferecer um ótimo equilíbrio entre prestações e consumos contidos, e que serviu de base até ao desenvolvimento do novo 1.5 TSi com sistema de desativação de cilindros, que é a coqueluche entre mecânicas a gasolina no Grupo Volkswagen.

O Seat Leon equipado com este bom motor de injeção direta a gasolina (com turbo e intercooler arrefecido a água), nas versões mais equipadas FR/Xcellence tem preços de aquisição mais atraentes.

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Honda Jazz 1.3 i-VTEC

Nos 17 anos que separam o lançamento da 1.ª geração do Jazz e a geração atual, a Honda vendeu mais de sete milhões de unidades do utilitário em todo o mundo, pelo que se percebe facilmente que argumentos não deverão faltar a este modelo para o fabricante japonês. Os mais relevantes para quem está disposto a investir 15.000€ num automóvel para responder a novas exigências de transporte: fiabilidade à prova de qualquer crítica, dinâmica equilibrada e espaço. O habitáculo é extraordinariamente amplo para um carro com menos de quatro metros de comprimento, sendo nesse particular uma referência no segmento – nos lugares traseiros, por exemplo, a distância para os encostos da frente chega aos 75 centímetros, equiparável a um modelo familiar dois segmentos acima! A mala tem 354 litros de volumetria útil e várias possibilidades de aproveitamento do espaço, e os assentos também podem ser fixados na vertical aos encostos, de modo a transportar objetos de maior altura. Quanto ao 1,3 litros atmosférico (só a geração atual dispõe do novo 1.5 i-VTEC), não é nada preguiçoso, com 102 cv bem aproveitados por uma caixa manual de seis velocidade com relações curtinhas.

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Ford Fiesta Active 1.0 Ecoboost

A procura de Sport Utility Vehicles (SUV) não para de aumentar e na atual geração do Fiesta (a 7.ª desde 1976), a Ford também piscou o olho aos adeptos desse novo formato da moda, com uma carroçaria inédita inspirada nos crossovers, que batizou com nome próprio: Active, precisamente as pretensões a um estilo de vida mais ativo. Como? Com mais 18 mm de altura livre ao solo na comparação com a berlina compacta de 5 portas e através das proteções inferiores nos guarda-lamas e para-choques e barras cromadas ou pretas no tejadilho. Dinamicamente, o Active é muito mais Fiesta do que SUV, mas equipado com o sistema exclusivo que permite selecionar três modos de condução (Normal, Eco e Escorregadio) até permite alguns atrevimentos em estradões de terra. Com 100 cv, o 3 cilindros da Ford combina injeção direta e sobrealimentação turbo e, no Fiesta Active, cumpre de forma mais do que satisfatória. O escalonamento da caixa manual de 6 velocidades contribui para a facilidade em manter ritmos despachados e, também, para a moderação nos consumos.

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