4 SUV hibridos novos 50 mil euros

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4 SUV híbridos novos até 50.000€

As carroçarias SUV são o formato da moda na indústria automóvel e, por isso, as novas propostas de SUV híbridos sucedem-se em catadupa em todos os segmentos do mercado: dos mais compactos, para uma utilização vincadamente urbana, aos familiares.

Para quem tenha um orçamento de até 50 mil euros, alternativas não faltam, com opções já muito completas em matéria de segurança e tecnologias, e em diferentes níveis de eletrificação.

Antes de escolher, porém, avalie as suas reais necessidades de transporte para não falhar na seleção do carro mais ajustado ao seu estilo de vida: com ou sem capacidades para evoluir em todo-o-terreno ou com uma vocação mais estradista, orientado para o conforto de rolamento; tração integral ou a solução mais económica de apenas duas rodas a “puxar”; full hybrid ou híbrido de ligar à corrente.

4 SUV híbridos novos que pode comprar por menos de 50.000€

DS 4 E-Tense 225

DS 4 E Tense

O novo DS 4 foi pensado para merecer um posicionamento à parte no segmento C, mais próximo das marcas ditas premium, com uma forte aposta na imagem, na qualidade de construção e na dotação tecnológica.

O SUV da marca francesa está disponível em duas versões, com a Performance Line e a Cross. A primeira direciona-se aos fãs dos compactos mais desportivos; a segunda persegue a satisfação das expectativas dos adeptos dos SUV, com proteções específicas e pintura em preto mate, jantes específicas, barras de tejadilho e oferecendo como opções exclusivas o sistema Advanced Traction Control para uma melhor motricidade, incluindo os modos de funcionamento Areia, Neve e Lama, a que se acrescenta assistente em descidas íngremes.

Nas duas definições, o DS 4 pode contar com a motorização híbrida E-Tense, tecnologia que associa um motor a gasolina de 180 cv e uma máquina elétrica com 110 cv – alimenta a bateria de iões de lítio com 12,4 kWh, capacidade para mais de 50 km com a motorização térmica parada. A caixa é automática de 8 velocidades e tração dianteira.

O volume da mala atinge os 430 litros, com acesso mãos-livres e abertura e fecho com comando elétrico. E, no habitáculo, com espaço desafogado para cinco adultos, a marca arriscou na decoração do tablier, no desenho dos botões, painel de instrumentos e diversos componentes. O monitor de 10’’ no centro do painel de bordo permite uma seleção tátil das funções, incluindo através do DS Smart Touch instalado na consola central, e controlo vocal.

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Hyundai Tucson Hybrid

Hyundai Tucson Hybrid

O Tucson é um SUV de imagem muito arrojada, com destaque para a espetacular apresentação das luzes de presença na dianteira, que se misturam na grelha frontal. Mas a maior evolução na mudança de geração do Hyundai verificou-se na qualidade quer dos materiais, quer da montagem. No painel de bordo passa a conjugar-se a digitalização com um design minimalista. Atrás do volante (de arquitetura monobraço) surge o cluster de instrumentação digital, em painel flutuante de 10,25”, a permitir várias configurações. Na consola central, outro monitor de 10,25”, este tátil, (é de 8 na versão base) em associação ao novo sistema multimédia com ligação sem fios para Apple CarPlay e Android Auto e serviços/conectividade Bluelink, com memórias sobre perfis de condutores, trânsito em tempo real, consulta e funcionalidades à distância via smartphone.

O habitáculo tem espaço para cinco ocupantes sem apertos, mesmo na versão híbrida. A mala também mantém a volumetria das versões térmicas (mínima de 616 litros e máxima de 1795), beneficiando da arrumação da bateria no piso do habitáculo, por baixo do banco traseiro e não sob a bagageira.

O módulo associa o motor a gasolina 1.6 T-GDI (180 cv) e uma unidade elétrica (60 cv), permitindo completar algumas centenas de metros em modo 100% elétrico, apenas se a bateria estiver perto do seu estado máximo de carga. O consumo de combustível ronda os 6l/100 km, desde que não se abuse do acelerador. Sempre são 230 cv e 350 Nm à disposição do pedal da direita…

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Jeep Renegade 4xe

Jeep Renegade 4xe

O Jeep Renegade 4Xe é um SUV com tração integral, mas paga classe 1 nas portagens (com Via Verde), beneficiando da alteração à lei que despenalizou automóveis elétricos e híbridos plug-in que, por disporem de dois motores e tração nos dois eixos, estavam classificados como classe 2.

Neste caso, a gestão da tração faz-se automaticamente ou a partir do comando rotativo do Select-Terrain no painel de bordo, com cinco modos de condução: Auto, Sport (que os outros Renegade não têm), Snow (neve) e Sand/Mud (Areia/Lama), a que se juntam as funções específicas para condução em fora de estrada: 4WD Low, de desmultiplicação curta da 1.ª velocidade, replicando o efeito de uma transmissão com redutoras, e 4WD Lock para bloqueio de diferencial, mantendo o motor elétrico traseiro sempre ligado para assegurar eficácia na distribuição de binário pelos dois eixos.

Além da capacidade de tração excecional, potência também não lhe falta. O sistema híbrido combina um motor a gasolina de quatro cilindros turbo com 1,3 litros e 180 cv e dois motores elétricos: um acoplado ao motor de combustão interna que, além de trabalhar em sinergia com o motor térmico, tem a função de gerador/alternador; outro, com 60 cv, instalado no eixo traseiro, que dispõe de caixa de redução e diferencial integrado (e-axle). Tudo somado, são 240 cv e um binário máximo de 533 Nm, geridos através de uma caixa automática de seis velocidades, com três modos de funcionamento possíveis: Híbrido, Elétrico e E-save.

Veja quanto custam as diferentes versões do novo Jeep Renegade híbrido

Mitsubishi Eclipse Cross PHEV

Mitsubishi Eclipse Cross PHEV

O Mitsubishi Eclipse Cross ressurge no mercado com uma imagem mais consensual e numa versão híbrida plug-in inédita, com dois motores elétricos, bateria de iões de lítio e um gerador em associação ao motor de 2,4 litros a gasolina.

A potência combinada é de 188 cv, sendo este SUV híbrido capaz de percorrer 55 km de forma 100% elétrica, facto que explica os interessantes 2 l/100 km ou os 46 g/km de CO2 no “cartão-de-visita” do Mitsubishi.

O sistema permite três modos de funcionamento: híbrido em série (duas fontes de propulsão, a bateria e o gerador alimentado pelo propulsor térmico); híbrido em paralelo (propulsão a cargo do 4 cilindros a gasolina, mas necessitando-se de mais músculo, os motores elétricos são chamados à ação); e ainda o modo EV. Já entre os vários modos de recuperação de energia, destaque para a função Charge, que faz com que o motor de combustão interna acione o gerador, recuperando-se até 80% da carga nas baterias em cerca de 50 minutos.

O SUV da Mitsubishi é dos raros PHEV no mercado a permitir carregamentos rápidos: em tomada CHEdeMO, 80% da capacidade em apenas 25 minutos. Em Portugal, o PHEV de quatro rodas motrizes paga classe 1 nas portagens com Via Verde.

Quanto custa o novo Mitsubishi Eclipse Cross híbrido?

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