Se o design é um elemento fundamental no sucesso de um automóvel, percebe-se porque os SUV vendem como pãezinhos quentes. São giros, sofisticados e passam a ideia de um estilo de vida ativo que agrada aos condutores modernos, especialmente os SUV híbridos novos.
Mas as fornadas mais recentes combinam trunfos que vão muito além da estética, privilegiando o sentido prático com habitáculos espaçoso e versáteis que se tornam perfeitos para uma utilização quotidiana e familiar e apostando em eficientes motorizações híbridas a gasolina, capazes de prestações despachadas e consumos de Diesel.
3 opções de SUV híbridos novos a ter em conta
Toyota Yaris Cross 1.5 DHF
Atenta ao fenómeno SUV, a Toyota também já tem no seu catálogo europeu uma versão de “calças arregaçadas” do popular Yaris. Chama-se Cross e combina o formato da moda com uma solução mecânica híbrida que combina o motor a gasolina de 3 cilindros em ciclo de Atkinson com 1,5 litros, numa configuração de 92 cv, a que se junta um motor elétrico de 80 cv e 141 Nm que tem a função de auxiliar a unidade térmica, mas que também pode propulsionar o veículo. A Toyota não anuncia a autonomia para o modo de condução elétrico, mas garante até 80% da condução em ambientes urbanos sem quaisquer emissões de escape.
A motorização híbrida é controlada por uma transmissão automática do tipo CVT que está melhor adaptada à utilização (calma) urbana do que à forte aceleração em estrada, sendo a sua utilização pacata decisiva para a suavidade registada nas velocidades mais baixas e por consumos abaixo dos 5 l/100 km.
A distância entre eixos é a mesma do Yaris, mas as medidas exteriores cresceram em todas as direções, beneficiando a habitabilidade a bordo e, principalmente, a capacidade da bagageira de dois pisos e ótimos acessos: ganhou 104 litros, para um total de 397 litros de volume útil na configuração standard de cinco lugares a bordo.
O interior é decalcado do Yaris. A maioria das funções de bordo controla-se no monitor tátil (8 polegadas) arrumado no centro do painel e as informações relevantes para a condução, incluindo as instruções relevantes do sistema de navegação, encontram-se concentradas no “head-up display” de grandes dimensões (10 polegadas). Entre os trunfos, sublinhem-se a alargada garantia geral de 7 anos ou 160.000 km e contidos custos de manutenção.
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Renault Captur 1.6 E-Tech
Como alternativa à versão plug-in de 160 cv, o Captur E-Tech mais acessível dispõe de uma motorização híbrida autorrecarregável que será indicada para quem faz muitos quilómetros em cidade, cenário onde é muito fácil manter consumos abaixo dos 5 l/100 km, uma vez que o motor térmico passa muito tempo desligado.
O módulo E-Tech, nesta versão de 145 cv, combina um motor 1.6 atmosférico a gasolina (94 cv) de potência com uma unidade elétrica (49 cv) e um segundo motor elétrico (15 kW) para arranque/gerador. O Captur arranca sempre em modo elétrico (e assim se pode manter através do botão EV, caso haja carga na bateria). Na condução híbrida, é a caixa de velocidades multimodo, de atrito interno reduzido, que não precisa de embraiagem ou de sincronizadores, a conferir a necessária serenidade a velocidades constantes – mal se sente o liga/desliga do motor 1.6 atmosférico a gasolina.
Todo o funcionamento da tecnologia pode ser acompanhado no monitor vertical tátil de 9,3 polegadas do sistema Easy Link com a melhor resolução gráfica. No monitor digital (de 7 a 10,2 polegadas) acede-se a várias informações, com a navegação ao centro, e o grafismo altera-se consoante os modos de condução selecionados (Eco, My Sense e Sport), que parametrizam a resposta da direção, da transmissão e do acelerador.
A plataforma CMF-B é a mesma do Clio V, garantia de credenciais dinâmicas acima da média. A posição do condutor está bem enquadrada com todos os elementos essenciais e, em habitabilidade, pode dizer-se que o modelo francês está no topo da categoria. A volumetria da mala cresceu 81 litros face à do antecessor (no total, 536 litros) e conta com estrado duplo (amovível). O banco traseiro é deslizante.
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Hyundai Kauai 1.6 GDI HEV
No SUV Kauai, a Hyundai também disponibiliza a mesma tecnologia híbrida que está presente no Kia Niro, a combinar o motor 1.6 GDi de 105 cv e uma unidade elétrica de 43,5 cv, alimentada por baterias de lítio de 1,56 kWh. A estrutura técnica do Kauai permite instalar a bateria sob os bancos, mantendo intactos o espaço para os ocupantes e a volumetria da mala, com uns contidos 361 litros. Há mais espaço para arrumos no alçapão sob o piso deste compartimento, mas está subaproveitado. De resto, todas as credenciais reconhecidas ao modelo, que é um fenómeno de popularidade, começando pelo desenho atrativo, com jantes de 18 polegadas e até 26 combinações possíveis de pinturas bicolores.
No topo da consola central, o HEV diferencia-se dos restantes Kauai pela presença do mais recente sistema de info-entretenimento da marca, BlueLink, por intermédio de um generoso monitor tátil de 10,25 polegadas. São muitos e completos os menus relativos à condução, aos fluxos energéticos e aos dados relativos a consumos e utilização de energia.
O Kauai híbrido conta com dois modos de condução, sendo possível utilizar as patilhas da caixa no volante apenas se ativada a derivação Sport. Independentemente do programa selecionado, o SUV pode deslocar-se apenas alguns metros em modo puramente elétrico no para-arranca, mas também já embalado a velocidades medianas o sistema desliga a unidade a combustão, conseguindo manter a velocidade circulante apenas com o pequeno motor elétrico. A média de consumo em circuito misto ronda os 5,5 litros de gasolina por cada 100 km.
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