O Mini Countryman acaba de ganhar uma nova vida, apresentando-se muito diferente do modelo que substitui: cresceu 13 centímetros em comprimento e seis em altura, o que significa que está cada vez mais longe da ideia de que os Mini são… mini. Mas nem tudo mudou: a sensação de se estar a conduzir um kart, garante a marca, mantém-se.
O conforto, no entanto, foi melhorado, graças às novas proporções, mas também a segurança dos ocupantes. Com cinco portas e um interior capaz de se adaptar a diferentes necessidades de utilização, o Countryman apresenta-se como um SUV, assentando na mesma plataforma que o BMW X1, com design otimizado para melhorar a aerodinâmica e, assim, reduzir o consumo de energia, essencial para reclamar uma boa autonomia no caso da variante elétrica.
Nono Mini Countryman, um elétrico capaz
Entre a gama, destaca-se a variante elétrica, que se apresenta com uma bateria com 64,7 kWh de capacidade, tendo registado uma autonomia WLTP de 462 quilómetros para o E, de 150 cv e um motor, e de 432 quilómetros para o SE All, que se apresenta com tração integral e debita 313 cv. Os recarregamentos podem ser realizados até uma potência de 130 kW, o que na prática se traduz em menos de meia hora para recuperar até 80% da capacidade da carga da bateria.
Quanto custa um Mini Countryman novo?
Os elétricos podem ser configurados em quatro versões – Essencial, Classic, Favoured e John Cooper Works.
Motores térmicos resistem
Para lá da eletrificação, a Mini mantém, para já, o Countryman com uma gama de motores térmicos. Na base da oferta, está o Countryman C de tração dianteira, com o motor turbo de três cilindros e 1,5 litros mild-hybrid, que produz 125 kW (170 cv) e acelera de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos. Também a gasolina, é proposto o Countryman S All4, com tração integral e motor de 2,0 litros com apoio elétrico. A potência é de 160 kW (218 cv), permitindo uma aceleração de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos.
Por fim, o John Cooper Works All4 promete as mesmas emoções fortes de sempre, apoiado num bloco a gasolina de 2,0 litros, de injeção mista (direta e indireta) e sobrealimentado, a desenvolver 300 cv de potência e um binário máximo de 400 Nm (disponível a partir das 2000 rpm) e a prometer prestações de desportivo: cumpre a métrica 0-100 km/h em 5,4 segundos e atinge os 250 km/h.
O Diesel, apesar de a procura estar em declínio, permanece entre a oferta, com um 2.0 de 163 cv, de prestações decentes (8,5 segundos nos 0 aos 100 km/h) e consumos contidos (4,6 l/100km).
Voltado para o futuro
Na nova geração, o Countryman passa a contar com sistemas de assistência de nível 2, que permitem uma condução semiautónoma, que inclui o controlo de velocidade ativo automático com direção e assistente de faixa de rodagem.
Para a dinâmica de condução, contribuem os ajustes ao chassis, com diferentes configurações disponíveis, incluindo uma adaptativa que reduz a altura de condução em 15 mm (deverá ser a configuração que mais se aproximará das tais sensações de conduzir um kart que tanto atraem os fãs do emblema).
Interior sofisticado… e espaçoso
Todas as variantes são propostas com head-up display, além do ecrã OLED central, com 24cm de diâmetro (é, pela primeira vez, efetivamente redondo) e elevada resolução, podendo os sistemas ser controlados por voz: basta dizer “Hey Mini”.
Mas o que mais surpreende é o espaço a bordo, com a possibilidade de ajustar a posição dos bancos traseiros para admitir mais espaço para bagagem ou para pessoas. Com a fila chegada para a frente, a mala arruma 460 litros, valor que cresce para os 1450 litros quando os assentos se rebatem.
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