Jeep Grand Cherokee 4xe Estatuto protegido

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Jeep Grand Cherokee 4xe: Estatuto protegido

Com progressos em todos os domínios importantes, da imagem à mecânica, o novo Jeep Grand Cherokee, 13 anos depois da apresentação do WK2, nome de guerra da 4.ª geração, apresenta-se mais preparado do que nunca para competir com as referências da categoria, todas de construtores europeus de prestígio.

Visualmente, com mudanças cirúrgicas no desenho e meia dúzia de elementos novos na dianteira e na traseira, a Jeep garantiu apresentação e imagem muito mais sofisticas e “premium”. E, não obstante o facto de apresentar linhas suavizadas, quando olhamos versões anteriores do ícone do todo o terreno, o conjunto manteve presença e personalidade, sem perder elementos como a típica grelha dos Jeep com sete barras verticais, para não descaracterizar a marca. Ao mesmo tempo, toda a secção posterior foi redesenhada: farolins, spoiler e portão (neste campo, a intervenção melhorou a visibilidade para trás).

Jeep Grand Cherokee 4xe lado

A atualização também valorizou muito o habitáculo do Grand Cherokee. Neste espaço, condutor e passageiros instalam-se comodamente, desfrutando de liberdade de movimentos em todas as direções, não existindo nenhuma limitação importante dentro da lotação homologada (cinco passageiros). A capacidade da mala também é desafogada: 533 litros na configuração standard, volumetria que praticamente triplica com os encostos dos bancos posteriores rebatidos.

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Mais tecnológico e conectado

Para reafirmação do posicionamento topo de gama do Grand Cherokee, a Jeep investiu na promoção da qualidade dos materiais e da montagem, registando-se de facto progressos em domínios habitualmente desprezados pelas marcas americanas.

Jeep Grand Cherokee 4xe interior

Simultaneamente, o SUV eleva a fasquia no domínio da tecnologia de bordo. Entre as novidades, o mais evoluído sistema Uconnect, que combina ecrã de 10,1 polegadas e painel totalmente digital de 10,25 polegadas, com uma velocidade de operação cinco vezes mais rápida e atualizações over-the-air (OTA). Está, também, disponível um ecrã de 10,25 polegadas para o passageiro e um sistema head up display de 10,25 polegadas.

Novos são também a câmara de visão noturna com deteção de peões e animais, o assistente de colisões em interseções, sistema complementar ao assistente de estacionamento paralelo e perpendicular e de reconhecimento de sinais de trânsito.

Jeep Grand Cherokee 4xe bancos

Primeiro PHEV na gama

Tecnicamente, o novo Grand Cherokee assenta numa nova plataforma, uma versão evoluída da Giorgio, que é também a base rolante do Alfa Romeo Stelvio, garantia de competência no capítulo dinâmico.

Mas, para ter pretensões a ser protagonista no seu segmento, o SUV da Jeep deve estar tão à vontade com as exigências da vida citadina moderna como nas aventuras em fora de estrada, graças à combinação das características de funcionalidade e capacidades 4×4, complementadas com a mais recente tecnologia 4xe Plug-in Hybrid, anunciando até 51 quilómetros em modo elétrico e uma autonomia de condução combinada de até 700 quilómetros.

Para o efeito, associa motor 2.0 litros turbo a gasolina a dois motores elétricos de alta tensão, uma robusta transmissão automática de 8 velocidades TorqueFlite e a bateria de iões de lítio com capacidade de 17 kWh, para um total de 380 cv e 637 Nm de binário, enquanto o consumo médio combinado anunciado é de 4,1 l/100 km.

Jeep Grand Cherokee 4xe

Na gestão do módulo híbrido, há três modos de condução (Híbrido, Elétrico e E-Save). No modo híbrido, selecionado por defeito, o motor de combustão interna e o motor elétrico trabalham em conjunto. Inicialmente, o sistema favorece a condução elétrica; o motor de combustão interna entra em ação acima dos 130 km/h ou sempre que se exige mais esforço da mecânica. O modo elétrico permite condução com zero emissões; o E-Save é o modo destinado a manter a carga da bateria ou para efetuar o próprio carregamento usando o motor de combustão interna. Tudo isto mantendo os inigualáveis argumentos técnicos Trail-Rated do Wrangler, que oferece dois avançados sistemas de tração 4×4, Quadra-Trac II e Quadra-Drive II, com diferencial traseiro eletrónico autoblocante (eLSD).

Ambos os sistemas estão equipados com uma caixa de transferência ativa para melhorar a tração, transferindo o binário para a roda com mais aderência. A suspensão pneumática Jeep Quadra-Lift, agora com amortecimento eletrónico semi-ativo, proporciona uma distância livre ao solo de 275 mm e 61 cm de passagem a vau, valores que são referenciais na sua classe.

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O sistema ajusta-se automaticamente às alterações das condições da estrada para uma maior estabilidade e controlo. O sistema de gestão da tração Selec-Terrain permite escolher a configuração ideal para circular em estrada ou fora dela. Este recurso coordena eletronicamente a disponibilidade do binário nos dois eixos, os sistemas de direção e de suspensão, a resposta do acelerador, da transmissão e da caixa de transferências, o controlo de tração e de estabilidade, em cinco modos predefinidos: Auto, Sport, Rock, Snow, Mud/Sand.

Jeep Grand Cherokee 4xe tras

Para Portugal, só o mais equipado

O Summit Reserve é o acabamento de maior requinte no portefólio do novo Grand Cherokee, e também o único que a Jeep vai comercializar em Portugal, trazendo de série as jantes de liga leve de 21 polegadas polidas, o interior em pele de Palermo, bancos ajustáveis em 16 posições e detalhes em madeira de nogueira real, sistema áudio dedicado McIntosh com 19 altifalantes, o carregador sem fios e o visor exclusivo para passageiros. Os preços arrancam nos 103.500€.

Jeep Grand Cherokee 4xe hibrido

História

Em 1997, depois da compra do popular construtor norte-americano à American Motors Corporation (AMC), a Chrysler encontrou na Jeep o plano para a criação de um automóvel novo capaz de revolucionar a categoria dos 4×4, por combinar as características (lazer e trabalho) que estavam já na base do sucesso da fórmula “sport utility vehicle” (SUV). O projeto só saiu do congelador cerca de cinco anos mais tarde, e o Grand Cherokee foi revelado no início de 1992, no Salão de Detroit, como concorrente direto do Ford Explorer, e afirmando-se rapidamente como referência em aptidão TT e sofisticação. Herança que esta nova geração do SUV batizado com o nome de grande chefe índio (Cherokee é nome de tribo índia americana) preserva brilhantemente.

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