Carros elétricos vantagens desvantagens

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Carros elétricos: vantagens e desvantagens

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Este é assunto amplamente debatido nos últimos anos: quais as vantagens e as desvantagens de um carro elétrico? No entanto, não é por se já ter falado muito que está tudo dito. Até porque muito vai mudando de ano para ano.

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A razão é simples: os emblemas têm uma espécie de plafond de emissões imposto pela União Europeia e ao ultrapassá-lo vão passar a ficar sujeitos a multas. O cálculo daquele plafond, porém, não é medido carro a carro, mas feito pela média de toda a gama. Assim, a inclusão de um carro elétrico, de zero emissões, passou a ser essencial para gerir a balança de gases poluentes. Com uma certa vantagem para quem quer adquirir um elétrico: não basta que a marca tenha esses veículos no seu portefólio, pois só são contabilizadas unidades vendidas. Resultado: há um esforço efetivo por comercializar automóveis movidos a eletricidade, que começa logo por um preço cada vez menos proibitivo.

Vantagens de um carro elétrico

A primeira vantagem de adquirir um carro elétrico é psicológica. Com esta decisão, há a certeza de, diariamente, se estar a contribuir para um ambiente mais sustentável – sobretudo num país como Portugal, em que grande parte da eletricidade tem origem em fontes renováveis e não nas centrais térmicas a carvão.

Depois, há vantagens fiscais: desde a isenção de Imposto Sobre Automóvel até a um Imposto Único de Circulação reduzido. Ainda em termos de contas para as finanças do automobilista particular há a ter em conta a isenção do pagamento de estacionamento em determinadas zonas do país, nomeadamente em Lisboa, onde a EMEL tem à disposição um Dístico Verde: tem um custo anual de 12 euros, mas permite o estacionamento sem quaisquer outros pagamentos, não havendo limites de tempo ou de lugares.

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No entanto, na lista dos prós também podem ser incluídas variáveis difíceis de medir, como o prazer de condução, para quem privilegia arranques rápidos. Isto acontece porque, ao contrário do que sucede nos automóveis de motor a combustão, os carros elétricos têm disponíveis toda a potência e binário a partir de zero rotações. Ou seja, em cidade, o habitat natural de um elétrico, estes automóveis são extremamente ágeis e fáceis de conduzir (sem que se corra o risco de deixar o carro “ir abaixo” no para-arranca).

Cereja no topo: a necessidade de fomentar este tipo de compra leva a que ainda haja incentivos. Para 2020, foram aprovados 700 apoios a particulares no montante de 3000€ cada.

Em termos de custos de manutenção, além do preço da eletricidade baixo, há a ter em conta o facto de um motor elétrico contar com menos componentes e, por consequência, com menos pontos francos, além de o desgaste ser inferior – o funcionamento do sistema, por exemplo, poupa travões e pneus.

E quais são os contras dos carros elétricos?

Com tudo o descrito até aqui, não parece haver razão para não ir a correr já comprar um carro elétrico. No entanto, ainda nem tudo são rosas.

Dependerá da capacidade das baterias, mas, claro, quanto maior for, e mais autonomia o carro tiver, mais elevada será a fatura da compra. Por isso, mesmo tendo em conta a range anxiety (expressão que define o receio do condutor de um veículo elétrico ficar parado sem fonte de energia por perto), o mais racional será calcular a média diária de quilómetros, já que poderá aproveitar o tempo noturno para o recarregamento.

E, depois de bem feitas as contas, poderá ter uma surpresa: dizem os fabricantes, que um condutor europeu realiza menos de 40 quilómetros por dia. Assim sendo, mesmo o carro com menor autonomia é perfeitamente capaz de cumprir. Se mesmo assim prefere um automóvel capaz de fazer Lisboa-Porto com uma única carga, já há várias alternativas e a maioria ao alcance da maioria.

 
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Claro que isto poderá ser tudo resolvido se houver um ponto de carga ao dispor. O que poderá tornar-se complicado se a residência for em apartamento sem acesso a garagem ou se o dia é passado em zonas onde escasseiam pontos de carregamento.

Tome nota: grande parte dos automóveis elétricos necessita de pelo menos oito horas para recarregar as baterias quando usada a corrente doméstica. Terá sempre a possibilidade de escolher pontos de carregamento rápido, mas, cuidado!, o abuso destes poderá diminuir a vida da bateria.

 
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