Carros usados gasóleo menos 25 mil euros

8 min

5 carros usados a gasóleo até 25.000€

É nos primeiros dois ou três anos que a desvalorização de um automóvel mais acelera – ao fim de apenas 4 anos, o carro perdeu já quase 50% da sua cotação! E é, precisamente, este o fenómeno que ajuda a explicar a enorme variedade de modelos relativamente recentes e com poucos quilómetros rodados à disposição no mercado, por preços bastante inferiores aos do carro à saída do stand. O mesmo é dizer que comprar um carro usado de qualidade é a melhor forma de comprar um carro “novo” e poupar vários milhares de euros.

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Conhecendo-se a proveniência exata do veículo, confirmando-se com o vendedor a origem do automóvel ou se esteve envolvido em algum acidente, não há por que não acreditar num bom negócio.

5 carros usados a gasóleo por menos de 25.000€

Audi Q2 1.6 TDI

Audi Q2 SUV usado

Construtores com estatuto premium, como é a Audi, já nos habituaram a políticas de preços levemente inflacionados, sobretudo quando comparados com a concorrência das marcas ditas generalistas. Um posicionamento mais elitista que obriga alguns adeptos dos modelos a recorrem ao mercado de usados em busca de alternativas acessíveis. O SUV Q2, com motor Diesel de 116 cv, é um dos modelos que pode considerar comprar em segunda mão, com poucos quilómetros rodados e por preços bem mais apetecíveis.

A base é fiável: o modelo que é 12 cm mais curto do que um A3, usa a mesma plataforma técnica, a mesmas motorizações e toda a panóplia de tecnologias de segurança e conetividade, com o objetivo de lhe copiar também o sucesso. E a missão foi cumprida. No habitáculo, a oferta de espaço é generosa (mais à frente do que atrás…), com os bancos traseiros em posição sobrelevada, o que cria um agradável efeito de anfiteatro, além de deixar o volumoso túnel de transmissão mais distante de causar transtorno. As costas dos bancos do Audi podem rebater em 60/40, ampliando a capacidade do porta-bagagens até aos 1050 litros, a partir dos muito razoáveis 405 litros que são o volume de carga na configuração simples de cinco ocupantes a bordo.

A escassa potência e binário (116 cv/250 Nm) da mecânica TDI não prejudica irremediavelmente as acelerações nem as retomas. O Audi é rápido a cumprir 0 a 100 km/h, e permite uma condução fluida, sem excessiva utilização da caixa manual de 6 velocidades, que é certinha e muito bem escalonada. O Q2 é um SUV especialmente ágil, que dá gosto conduzir.

 

Quanto custa um Audi Q2 a gasóleo em segunda mão?

 
Opel Insignia ST 2.0 Turbo D

Opel Insignia ST gasóleo usado

Com uma imagem inspirada no protótipo Monza Concept, apresentado pela Opel em 2013, o topo de gama Insignia mantém uma imagem atual e uma presença notada na estrada, fruto das generosas dimensões e bem conseguidas proporções. Olhando para trás, facilmente se percebe a imensidão de espaço reservado para os ocupantes do banco posterior, com 80 cm reservados para pernas, um metro de altura até ao tejadilho e largura farta. Na bagageira, 560 litros de volumetria útil, com a curiosidade de projetar no chão a imagem que indica o local certo para se usar o pé na operação de abertura automática do portão. Com os encostos dos bancos traseiros rebatidas, configura-se uma plataforma de carga com 2 m disponíveis até aos bancos dianteiros.

Dinamicamente, o conforto é uma das notas dominantes desta carrinha, que podia incluir sistema de amortecimento variável. Mas não precisa de tanto. As versões equipadas com jantes de 18 polegadas e suspensão convencional também beneficiam de ótima estabilidade em todo o género de estrada, com reações previsíveis e seguras.

O Diesel de 170 cv trabalha de forma bem mais despachada, em particular nas retomas de velocidade que ajudam a conferir fluidez em condução citadina. Os consumos médios rondam os 6,8 l/100 km. Privilegie unidades equipadas com o Pack Opel Eye, que já inclui travagem de emergência, alerta de aproximação ao veículo da frente (com valor em segundos, para melhor ideia da distância) ou assistente ativo de faixa de rodagem – este também não aguenta mais que meros cinco segundos sem pedir intervenção do condutor, com uma atuação que nunca centra o carro com a faixa, mas sim empurrando-o até à linha do lado contrário.

 

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Honda Civic Sedan 1.6 i-DTEC

Honda Civic gasóleo

Que o “carro-instituição” da Honda é quase sempre uma escolha segura, não constitui surpresa para ninguém. O que talvez desconheça é que começam a chegar ao mercado de usados as primeiras unidades desta geração (a 10.ª) do familiar compacto, rival do Volkswagen Golf, Renault Mégane e Peugeot 308.

A carroçaria sedan de quatro portas, a menos popular, tem mais 11,2 cm em comprimento do que o hatchback de 5 portas, para fazer crescer a capacidade da bagageira até uns bons 519 litros. O compartimento de carga é mesmo dos mais avantajados do segmento C, o que faz do japonês um dos mais racionais da classe.

Já a mecânica Diesel tem reputação de fiabilidade. Trata-se de versão otimizada do 1.6 i-DTEC com os mesmos 120 cv. A Honda mexeu-lhe, trocando alumínio por aço forjado na conceção dos pistões dos cilindros, em conjugação com o aumento da pressão de injeção para 1800 bar, a superior capacidade de refrigeração na câmara de combustão, e um novo turbo de geometria variável. Importante: o filtro autorregenerativo dispensa o aditivo AdBlue.

Despachado e capaz de apresentar médias de consumo a rondar os 5 l/100 km, em condições de utilização mais pacata, este 1.6 i-DTEC não é mais audível do que muitos motores a gasolina. A caixa manual de 6 velocidades também merece elogios tanto na precisão do engrenamento como na suavidade com que se deixa operar com a vantagem de contar com relações altas que não são excessivamente longas, por isso autorizando retomas de velocidade de ótimo nível. Esteticamente, o formato não é dos mais atuais, mas não se pode ter tudo…

 

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Jeep Renegade 1.6 Multijet II

Jeep Renegade Diesel usado

Desde que o formato SUV se tornou na grande tendência da indústria automóvel, as vendas do Renegade não têm parado de crescer. Lançado em 2014, foi o primeiro modelo do fabricante especializado em veículos para TT desenvolvido de raiz em colaboração com a Fiat e fora da América do Norte. E também marcou a estreia da marca na categoria dos SUV compactos, trunfo decisivo para alimentar o tão desejado crescimento à escala global. A plataforma é a mesma que a Fiat estreou no 500L, numa versão melhorada para permitir aventuras por trilhos e caminhos de terra.

Ainda face ao automóvel que lhe serve de base, o Jeep também apresenta conteúdos mais modernos, acabamentos de nível superior e uma imagem de robustez que o Fiat não tem. Também por isso é mais caro, não havendo versão Diesel por menos de 25 mil euros no catálogo da marca. A solução é procurar no mercado de usados, idealmente unidades equipadas com a reconhecida mecânica 1.6 Multijet II, com 120 cv, associado a uma caixa manual de 6 velocidades ou a automática DDCT.

 

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Kia Sportage 1.6 CRDi

Kia Sportage Suv diesel

Na geração mais recente do SUV coreano, a versão a gasóleo já dispõe de uma solução mild-hybrid, com sistema de 48 V a permitir baixar consumos. Mas a frugalidade já era um dos trunfos do motor 1.6 CRDi que equipa todas unidades pré-facelift à disposição no mercado de usados. O Kia Sportage também beneficia de uma boa reputação em matéria de fiabilidade da mecânica e oferece uma boa habitabilidade e construção com qualidade, ainda que tenha alguns plásticos rijos.

Ainda entre as mais-valias, destaque para a riqueza do equipamento de série, sobretudo nas versões GT Line, que incluem já bancos em pele, sistema de navegação, ajuda ao parqueamento com câmara de 360º, assistentes de ângulo morto e de faixa de rodagem e faróis Full LED, entre muitos outros. Nota muito positiva para o desempenho dinâmico, mesmo que aconteça algum rolamento da carroçaria quando há exageros nos ritmos. A travagem está em muito bom plano, assim como a condução em ambiente urbano.

O Sportage manobra-se bem e sem esforço. A particularidade de qualquer modelo da marca coreana poder usufruir da garantia de fábrica durante 7 anos, desde que cumprido rigorosamente o programa de revisões e manutenção, deve pesar também no critério da escolha.

 

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