13 novembro 2023

Destaque em Lyon, Lotus Emeya chega em 2024 com 918 cv

Destaque em Lyon, Lotus Emeya chega em 2024 com 918 cv

A Lotus, marca britânica subsidiária da chinesa Geely, volta a mostrar que está de pedra e cal na indústria dos supercarros isentos de emissões, com o lançamento do seu segundo modelo elétrico, um “Hyper GT” que promete morder os calcanhares a modelos bem estabelecidos, como o Porsche Taycan ou o Tesla Model S.

A potente berlina de quatro portas é um dos destaques do Salão de Lyon, depois de ter optado por se apresentar em Nova Iorque precisamente nos dias em que decorria o concorrido Salão de Munique.

Lotus Emeya novo

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Com nome de código Type 133, a berlina (a primeira do emblema desde o Omega de 1991) elétrica desportiva é proposta com até 918 cv e uma autonomia de cerca de 500 km na sua variante mais potente, apresentando-se com uma silhueta que se inspirou na linguagem de design introduzida no SUV Eletre, com o qual partilha todas as suas características técnicas, inclusive plataforma.

Exterior dinâmico, interior desportivo

Mas há muito por onde os distinguir, a começar por uma assinatura de luzes dianteiras com dois níveis em vez de um. Ao contrário do que acontece no Eletre, o Emeya tem faróis afilados, que se posicionam sobre um grande para-choques. Tanto a entrada de ar no capot como o defletor de ar por baixo abrem e fecham, mediante as necessidades.

Lotus Emeya interior

Os pilares traseiros, muito inclinados, conferem ao automóvel um perfil dinâmico, pronunciado pelas arestas vivas e os ângulos bem pronunciados, enquanto a traseira é marcada pela moldura luminosa que liga os escapes de ar, localizados nos cantos do para-choques, pelo spoiler ativo e pelo difusor, que também é móvel. O calçado também é de luxo: usa pneus Michelin Pilot Sport EV, montados em vistosas jantes de 22 polegadas

Lotus Emeya ecra

A bordo, o destaque continua a ser a veia desportiva, com o minimalismo a dar cartas, assim como a alta tecnologia que já tinha sido observada no Eletre. O ecrã tátil na consola central é de grandes dimensões e há head-up display de realidade aumentada, além de um pequeno ecrã horizontal com a instrumentação. O passageiro também tem um ecrã próprio e há ainda visores nas portas nos quais se vê o que é transmitido pelas câmaras de visão traseira.

O Emeya pode ser configurado com cinco lugares, de série, ou com quatro, com bancos tipo bacquet, em opção. Os materiais, como não podia deixar de ser, foram escolhidos a dedo para garantir qualidade percecionada e real: para além de couro, alumínio, Alcântara e poliuretano, o interior da berlina inclui tecido reciclado a partir de restos de algodão da indústria da moda.

Lotus Emeya bancos

Alma potente

O Emeya, tal como o Eletre, traz dois motores eléctricos, montados um por eixo, de forma a garantir a tração integral, e que debitam em conjunto 918 cv e um binário máximo de 985 Nm.

Valores que são garantia de prestações poderosas: o fabricante diz que o Emeya vai conseguir ir de 0 a 100 km/h em 2,78 segundos, apontando para uma velocidade máxima de 256 km/h.

Lotus Emeya traseira

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A energia fornecida aos dois motores provém de uma bateria com capacidade de 102 kWh e a Lotus adianta que a berlina terá a capacidade de percorrer distância semelhante ao Eletre, cuja autonomia medida pelo ciclo WLTP é de 490 quilómetros.

O Emeya será produzido em Wuhan, na China, e as primeiras entregas estão previstas para o segundo semestre de 2024. Os preços ainda não foram revelados, mas é garantido uma unidade mediante o depósito de 1000€.

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