Estou a vender o meu Land Rover Discovery de 2017 — e não, não é por birra nem arrependimento, é mesmo porque chegou a hora de abrir espaço para um novo brinquedo.

Este Discovery é um verdadeiro senhor dos alcatrões: sete lugares, sempre revisto na marca, com poucos quilómetros e um passado mais limpo do que a consciência de um escuteiro. Nunca pisou lama, nunca viu um trilho, e o mais selvagem que enfrentou foi uma estrada de calçada em dia de chuva. É, portanto, um todo-o-terreno daqueles que se assustam com uma poça de água.

Apesar de ser de 2017, vem muito bem equipado: bancos em pele, caixa automática (para não cansar o braço no pára-arranca ou na autoestrada quando chega à Via Verde), CarPlay, Android Auto, controlo de pressão dos pneus, ar-condicionado automático, sistema keyless (entrada e saída, bem como ignição sem chave), som surround Meridian, faróis em LED, luzes e limpa-vidros automáticos (ninguém quer ter trabalho desnecessário), memória de bancos para três condutores (para que ninguém se zangue com a posição do banco), cruise control e limitador de velocidade e suspensão pneumática, como manda a lei do conforto.

O histórico? Impecável. Todas as revisões feitas na marca, manutenção rigorosa e zero dramas mecânicos — nem um ruído fora do sítio.

Não é propriamente um monge tibetano em termos de consumo, mas com o pé certo (e sem ansiedade no acelerador), ele faz médias simpáticas de 8,5L/100km — comprovado em foto.

Como sou particular, não dou garantia nem posso dar — e, sinceramente, não acredito em garantias que pouco ou nada garantem. O preço que estou a pedir já reflete essa realidade, deixando margem suficiente para qualquer eventualidade. No fundo, é melhor que qualquer garantia.

Se procuras um carro com presença, conforto, história limpa e aquele toque britânico de classe, este Discovery está à tua espera.

Envia mensagem se quiseres mais detalhes — ou vem vê-lo ao vivo, que é ainda mais bonito.