Citadinos mais seguros de 2020

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Conheça os citadinos mais seguros de 2020

Os pequenos citadinos são cada vez mais difíceis de encontrar, apesar de serem um aliado de valor para quem se move sobretudo por áreas urbanas. As suas dimensões ajudam ao desembaraço, tanto na circulação por ruas estreitas, como na hora de ter de estacionar.

No entanto, a maioria dos citadinos tem vindo a apresentar um crescimento, sobretudo ao nível do comprimento e da distância entre-eixos, para oferecer a agilidade que a cidade exige, mas também acrescentar a habitabilidade que as nossas exigentes vidas reclamam. Por isso, entre os também designados superminis, tão depressa se encontram viaturas do segmento A como do segmento B, o dos utilitários. Talvez tenha sido por essa razão que o Euro NCAP, organismo independente que avalia a segurança dos veículos automóveis comercializados na Europa, os juntou no mesmo bolo.

Ponto prévio: apesar de as cinco estrelas estarem sempre na ambição dos fabricantes, um citadino apresenta na maioria das vezes um resultado mais baixo. No entanto, as quatro estrelas não só não podem ser consideradas como um resultado fraco como, na realidade, no caso da avaliação Euro NCAP, na maioria das vezes apenas significa que as viaturas se apresentam com menos tecnologia do que os seus pares de maior dimensão. Mas também se apresentam num intervalo de preços muito diferente dos segmentos superiores…

Citadinos mais seguros de 2020

Em 2020, poucos foram os carros testados, numa das consequências da pandemia de covid-19 que paralisou o mundo. No total, apenas 11 automóveis se submeteram às exigentes provas, e o que se saiu melhor foi o Volkswagen ID.3, com 87% na proteção de adultos, 89% na proteção das crianças, 71% na proteção dos peões e 88% nos dispositivos auxiliares, seguido pelo Seat Leon, melhor na proteção de adultos, mas penalizado pelos assistentes de segurança.

Volkswagen ID.3

Entre os supermini que se submeteram a testes, o que obteve nota mais fraca foi o Hyundai i10 e não foi a tecnologia que o penalizou. É que o Hyundai i10, com dimensões de um verdadeiro carro urbano, chegou em 2020 cheio de equipamentos e tecnologias (sistema de manutenção na faixa de rodagem, travagem autónoma de emergência, alerta de arranque do veículo dianteiro e o sistema de informação da velocidade máxima, entre outros) que habitualmente só se começam a ver no segmento B.

Mas não foi o suficiente para que os inspetores se mostrassem rendidos: entre outras fragilidades, a proteção do peito do condutor foi classificada como fraca e foi considerado que algumas estruturas no tablier representam um risco de lesão. Resultado: obteve três estrelas, com 69% na proteção de adultos, 75% na proteção das crianças, 52% na proteção dos peões e 59% nos dispositivos auxiliares.

2020 Honda e

Melhor classificado ficou o Honda e, o elétrico nipónico que, não obstante se apresentar com dimensões de citadino, se move numa liga de preços diferente do i10. O Honda e obteve quatro estrelas, com 76% na proteção de adultos, 82% na proteção das crianças, 62% na proteção dos peões e 65% nos dispositivos auxiliares.

Citadinos com 5 estrelas no teste Euro NCAP

Da casa de Tóquio, há ainda a destacar o bom comportamento do Honda Jazz, ainda que este tenha vindo a crescer e está cada vez menos citadino, aproximando-se de um pequeno familiar – e até se apresenta numa versão espevitada, Crosstar, com maior distância ao solo.

O ágil automóvel teve as cinco estrelas do Euro NCAP, registando 87% na proteção de adultos, 83% na proteção das crianças, 80% na proteção dos peões e 76% nos dispositivos auxiliares.

Honda Jazz carros mais seguros

Uma marca também nipónica fecha esta lista com chave de ouro. A nova geração do Toyota Yaris, que, tal como o Jazz, se apresenta cada vez mais como uma solução para famílias de um ou só dois filhos, obteve pontuação máxima da instituição europeia: cinco estrelas, com 86% na proteção de adultos, 81% na proteção das crianças, 78% na proteção dos peões e 85% nos dispositivos auxiliares.

Entre as penalizações, os inspetores referiram uma fraca proteção dos passageiros dianteiros nas áreas dos joelhos e fémures, causada por estruturas potencialmente prejudiciais no tablier.

Por outro lado, o organismo salientou a inclusão, de série, de um sistema de travagem multicolisão, que aplica os travões imediatamente após um impacto para evitar que o veículo seja envolvido em impactos secundários.

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