Com cada vez mais SUV usados à disposição, aumentam as alternativas para quem procura um automóvel familiar, com boas performances, muito equipamento e que permita um certo aventureirismo fora de estrada. E tudo isto sem ultrapassar os 50 mil euros.
SUV usados que pode comprar por menos de 50.000€
Jaguar E-Pace
Aguardado com muita expectativa por parte da Jaguar, o E-Pace tem tudo o que é necessário para garantir o estatuto de novo best-seller da marca do felino. Mais compacto do que o F-Pace (4,395 metros contra 4,731), para competir com automóveis como o Mercedes-Benz GLA ou o BMW X2, o SUV britânico foi lançado em 2018 com motores de 4 cilindros, 2 litros, injeção direta e sobrealimentação por turbo. Na gama a gasóleo, as mecânicas com 150 e 180 cv foram as mais procuradas, mas a aposta certa está na variante de 240 cv de potência. Até porque o discreto facelift recebido no final do ano passado tornou ainda mais atrativo o seu preço no mercado de ocasião.
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DS7 Crossback
O DS7 Crossback é a alternativa francesa às marcas alemãs “premium”. O que vai encontrar? Um habitáculo de qualidade com acabamento e materiais nobres, equipamentos de última geração, comportamento dinâmico acima da média e motores excelentes. O modelo lançado em 2017 no topo da gama da marca francesa tem tudo. Até um design arrebatador. Disponível em quatro níveis de equipamento (Be Chic, So Chic, Performance Line e Grand Chic), que se combinam com outros tantos ambientes decorativos inspirados em bairros parisienses (Bastille, Rivoli, Opera e Faubourg), chegou ao mercado com recursos técnicos e tecnológicos diferenciadores, como é o caso do sistema Active Scan Suspension, baseado numa câmara que lê a estrada (até 5 metros à frente do automóvel) e adapta a suspensão às características do piso. Este programa interage com a regulação da firmeza do amortecimento, que também podemos controlar autonomamente, com quatro modos de atuação: Comfort, Normal e Sport. A motorização E-TENSE, híbrida “plug-in”, com motor 1.6 a gasolina e dois motores elétricos para potência total de 300 cvc, permite percorrer até 60 km em modo totalmente elétrico.
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Land Rover Discovery Sport
Em 2014, o Land Rover Discovery Sport substituiu o Freelander II. Sendo 26 cm mais curto do que o Discovery, o Sport utiliza a base técnica do Range Rover Evoque, esticada para oferecer espaço suficiente para encaixar no seu interior três filas de bancos, permitindo acomodar até sete ocupantes a bordo. À habitabilidade acima da média, somam-se trunfos como o rigor da montagem, a qualidade geral dos revestimentos e um nível de conforto elevado em qualquer tipo de piso. Só não será a referência absoluta da gama na condução fora de estrada, até porque está pensado para uma utilização vincadamente urbana. Ainda assim, apresenta-se com bons ângulos de ataque e de saída (25º e 31º), com passagem a vau até 60 centímetros e altura total ao solo de 21,2 cm. O sistema 4x4i (Haldex), com Terrain Response, com cinco programas de condução (geral, lama, areia, gravilha ou neve), também está à altura das exigências. O motor Diesel com 150 cv chega e sobra, bem acompanhado pela transmissão automática de 9 velocidades de origem ZF com ótimo historial de fiabilidade.
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Audi Q5
O sucesso do Audi Q5 explica-se facilmente: imagem, qualidade e rigor de fabrico acima de qualquer reparo e credenciais dinâmicas excecionais, servindo o melhor compromisso entre conforto e eficácia do segmento preenchido de muitas e boas propostas, com os premium alemães à cabeça. Face aos rivais da Mercedes-Benz e da BMW, o SUV da marca dos quatro anéis destaca-se pela agilidade notável para um carro com este tamanho e peso, nunca se sentindo excessivamente desportivo. Outra mais-valia é o histórico de fiabilidade geral e longevidade dos principais componentes. Por menos de 50.000 €, encontra no mercado de usados várias unidades da geração atual, sendo que não ficará mal servido com o modelo anterior (da geração 8R, produzida até 2017), com destaque para as versões equipadas com o motor 2.0 TDI na variante de 190 cv e 400 Nm, já com as tecnologias mais modernas (baixa compressão, compressor de dois estágios, CR de última geração, injetores piezoelétricos, etc.). Este modelo conta ainda com o sistema quattro de transmissão integral permanente com diferencial central Torsen, bem mais robusto e eficaz do que o sistema Haldex que equipa, por exemplo, o “primo” Q3.
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Porsche Macan
Na Porsche, ponto final no Diesel: o catálogo atual do Macan comporta apenas duas motorizações, ambas a gasolina. Mas o modelo com motor a gasolina é um dos bons negócios a procurar no mercado de SUV usados. Primeiro, porque se trata de um Porsche, mesmo com base orientada a partir do Audi Q5, com o qual partilha cerca de um terço dos componentes mecânicos, como é o caso do bloco V6 Diesel de 258 cv. Depois, porque o Macan, mesmo no acesso à gama, projeta o melhor que o construtor do Grupo VW sabe fazer, com afinações e todos os recursos técnicos exclusivos da casa de Estugarda. No habitáculo, qualidade acima da média e espaço razoável para “arrumar” cinco ocupantes e bagagens (entre os 500 e os 1.500 litros), destacando-se o painel de bordo muito orientado para quem conduz. A consola central é herdada do Panamera e o volante é desportivo com pequenas adaptações do 918 Spyder. O ambiente é vincadamente “racing”, apesar da posição elevada. De fábrica, o Macan S Diesel anuncia consumos de 6,3 a 6,1 l/100 km, a que correspondem emissões de 164 a 159 g/km, mas são as performances desportivas que também sobressaem: 6,3 segundos de 0 a 100km/h (6,1 segundo com o Pack Sport Chrono).
Quanto custa um Porsche Macan usado?
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