O êxito dos SUV “seca” tudo à volta. É o formato mais bem sucedido na Europa, com uma quota de mercado já muito acima dos 40%, facto que explica também a multiplicação tão rápida da espécie. Partilhando qualidades com os monovolumes, incluindo o conforto e a versatilidade, mas com imagens mais atrativas e modernas, existem várias propostas de SUV novos alternativas às berlinas e carrinhas compactas.
3 SUV novos abaixo dos 30.000€
Hyundai Kauai
A coreana Hyundai acaba de lançar no mercado português a versão revista e atualizada do bem-sucedido Kauai, já com 228 mil unidades vendidas desde que foi lançado na Europa, em 2017. Entre as novidades, há novas óticas traseiras esticadas na horizontal, no mesmo estilo da assinatura de luz na dianteira, para-choques redesenhados à frente e atrás e uma nova grelha que faz o comprimento total do veículo aumentar 4 centímetros, para 4,2 metros.
O suficiente para arrumar no seu interior cinco ocupantes sem apertos, oferecendo uma bagageira com 374 litros de volumetria, que praticamente triplica com o rebatimento dos encostos do banco posterior, movimento que pode ser efetuado de forma bipartida (40/60), originando plataforma de carga plana e desafogada. Ainda no habitáculo, destaque para o novo painel de instrumentos digital, com monitor de 10,25 polegadas, em combinação com o ecrã central para o sistema de multimédia, com ligações Bluetooth e Bluelink para serviços conectados. O sistema é compatível com Apple CarPlay e Android Auto, agora sem fios.
A versão Premium é a que oferece o melhor compromisso entre preço e equipamento, montando de série jantes de 18” em liga leve, chave inteligente com botão de ignição, câmara de auxílio ao estacionamento traseiro e sensores traseiros, além do sistema de manutenção à faixa de rodagem e dos estreantes Rear Seat Alert, que alerta o condutor para a presença de uma criança num dos lugares posteriores.
O Smart Cruise Control passa a ter a função Stop & Go, enquanto a travagem autónoma de emergência (agora com deteção de ciclistas) passa a integrar o rol de equipamentos de segurança. De reter: chega com sete anos de garantia geral, sem limite de quilometragem.
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Suzuki S-Cross
Com um porte um pouco mais avantajado e medidas já aproximadas às de um Nissan Qashqai, o Suzuki S-Cross é outra proposta a considerar entre os SUV novos, sobretudo para quem valoriza mais o conteúdo e menos o embrulho.
Ou seja, não sendo o modelo com a apresentação mais moderna e ainda renunciando à digitalização do interior, o SUV japonês tem trunfos como a robustez a toda a prova, o bom nível de conforto e uma muito competente motorização “mild hybrid”.
Falamos da conhecida unidade 1.4 turbo a gasolina, que foi alvo de muitas alterações técnicas (aumento da taxa de compressão para 10,9, revisão no circuito de recirculação dos gases de escape e ajuste na sincronização do trabalho das válvulas, etc.), para adotar uma rede interna de 48V e uma unidade elétrica de 10,2 kW (equivalente a 14 cv) que funciona quer como gerador, quer como motor de assistência à unidade térmica nas acelerações e recuperações, alimentado por uma pequena bateria de apenas 0,38 kWh de capacidade.
Com o apoio elétrico de 14 cv, a Suzuki conseguiu “abater” cavalos no motor térmico (passa de 140 para 129 cv), baixando assim os consumos e as emissões. Cereja no topo do bolo: chega ao mercado coberto por uma garantia de 5 anos ou 150 mil quilómetros.
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Ford Puma
Recém-regressado ao catálogo da Ford, o Puma é agora um SUV novo com as medidas e as proporções que justificam o posicionamento na categoria compactos, ao lado de modelos como o Renault Captur ou o Peugeot 2008.
Assente na plataforma do Fiesta, é maior do que o utilitário de que deriva, chegando aos 4,2 metros de comprimento, sendo também ligeiramente mais largo e alto. A linha de tejadilho baixa e inclinada dá-lhe ares de coupé, sem beliscar muito as cotas interiores, embora os maiores trunfos estejam nas soluções de versatilidade.
A bagageira tem 401 litros de capacidade mínima, e com espaço adicional para arrumações sob o piso, o Ford MegaBox, que permite, por exemplo, acomodar dois sacos de golfe em posição vertical. Esta solução liberta 80 litros num espaço com 763 mm de largura, 752 mm de comprimento e 305 mm de profundidade, no qual podem colocar-se objetos até 115 cm de altura. Ainda no cockpit, destaque para o monitor de 8’’, a cores e tátil, no centro do painel de bordo, que se combina com a instrumentação também digital, com 12,3’’ e totalmente configurável.
Na gama de motores só há versões com tecnologia EcoBoost Hybrid que associa o conhecido 3 cilindros 1.0 Turbo a um sistema elétrico alimentado por rede de 48V. A variante de 155 cv é a mais interessante, com cinco programas de condução disponíveis, incluindo um modo desportivo para condução mais animada.
A posição de condução é 6 cm mais elevada do que no Fiesta, o que não é nada se pensarmos que o Puma é uma espécie de SUV. E os bancos com ótimos apoios certificam que o condutor irá sentir-se bem amparado mesmo em estradas mais sinuosas.
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