4 descapotaveis usados por menos de 40 mil euros

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4 descapotáveis usados até 40.000 €

Nos descapotáveis, a estética está sempre primeiro do que a função. E os construtores alemães entendem o fenómeno como poucos, não hesitando em seguir o caminho clássico nas sucessivas abordagens ao tema: configuração de 2+2 lugares e a capota tradicional, têxtil e de qualidade superior. Fórmula ganhadora, bem patente nestes quatro exemplos de modelos descapotáveis usados que estão a amadurecer muitíssimo bem.

4 descapotáveis usados que podem ser seus por menos de 40.000€

Mercedes-Benz Classe C Cabrio

Mercedes-Benz Classe C Cabrio

Na variante “aberta” do Classe C, a Mercedes-Benz conseguiu a otimização da imagem de exclusividade do descapotável de quatro lugares, com uma colagem óbvia às linhas e dimensões do elegante Coupé que lhe serve de base.

No facelift operado em 2019, entre as novidades, contavam-se os modificados para-choques, a grelha dianteira (dependendo da linha de equipamento escolhida) e os grupos óticos, já com a tecnologia High Performance LED ou Multibeam LED. No habitáculo, a marca da estrela introduziu o cockpit digital, com um ecrã de 12,3’’ para a instrumentação e um novo monitor central (7’’ de série, 10,25’’ em opção) com controlo tátil, através de um touch pad na consola central ou nas teclas no volante, exatamente da mesma forma que sucedia no Classe E, um segmento acima.

Na construção da capota, a Mercedes-Benz mantém jura de fidelidade à clássica solução têxtil com sistema de acionamento elétrico totalmente automático, numa operação com a duração de 20 segundos, com o veículo em movimento até à velocidade de 50 km/h. Com a capota recolhida, o volume da mala desce de 360 para 285 litros.

Entre as motorizações, destaque para a versão 220 d, 2.0 a gasóleo de 194 cv e 400 Nm (em substituição do 4 cilindros de 2,2 litros com 170 cv), com uma resposta excelente em todas as circunstâncias e razoavelmente poupado, sobretudo conduzindo-se no programa mais económico (Eco), que permite a função velejar, desacoplando a transmissão, em efeito de roda livre. E com tais recursos à disposição, o consumo médio de 5 l/100 km não é difícil de obter.

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BMW Série 2 Cabrio

BMW Série 2 Cabrio descapotable

No Série 2 Cabrio, a BMW conseguiu obter um ótimo compromisso entre a elegância das linhas e a conhecida eficácia em curva do Coupé de que deriva. A grande diferença está na possibilidade de atirar a capota têxtil para trás das costas, num movimento totalmente elétrico, que demora cerca de 20 segundos, e que pode ser feito em andamento até aos 50 kms/h.

Além da estética, a dinâmica é o ponto forte deste descapotável compacto da marca alemã, sempre muito estável, mesmo quando é atirado para as curvas em andamento mais espevitado. Com ou sem capota, confirmam-se essas mesmas credenciais, com agilidade e rigidez que tornam o modelo “aberto” quase tão entusiasmante quanto o modelo fechado. Quase…

A motorização 218d, uma das mais populares entre nós, com a versão mais modesta do 2 litros a gasóleo de 150 cv, não tem obviamente as prestações dos pujantes seis em linha da BMW, mas está longe de ser opção disparatada, já que oferece economia, sem perder algum nervo.

O alargado patamar de utilização, com todo o músculo disponível às 1500 rpm, mas já bem cheio abaixo desse regime, faz com que não lhe falte genica. Além disso, a caixa automática de dupla embraiagem, com 8 relações, comporta-se à altura, sobretudo no mais espigado modo Sport.

Bonito, prático de utilizar, sem perder pitada da dinâmica divertida que é parte do ADN da marca e com um motor Diesel a pensar na poupança, que mais se pode pedir a um Cabrio?

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Audi A5 Cabriolet

Audi A5 Cabriolet

Na segunda geração, o A5 Cabriolet cresceu e tornou-se ainda mais elegante, mantendo-se também fiel à clássica capota em lona. A ideia da Audi era cativar clientes mais pelo “glamour” dos passeios de cabeça ao vento do que com prestações desportivas, apostando em motores a gasolina e num Diesel.

Para o mercado português, desde o lançamento, em meados de 2017, ficaram disponíveis três motorizações, duas a gasolina, 2.0 TFSI de 190 cv e 3.0 TFSI V6 de 354 cv; e uma Diesel 2.0 TDI de 190 cv; dois sistemas de tração, dianteira (exclusivamente no motor a gasolina menos potente) ou integral do tipo quattro para o 2.0 TDI e o 3.0 TFSI (que serve a versão desportiva S5); e transmissões manual de seis velocidades (exclusiva para o 2.0 TFSI) e automáticas, de dupla embraiagem e seis velocidades (S-Tronic) para o 2.0 TDI e o 2.0 TFSI, ou com conversor de binário e oito velocidades (tiptronic) para o V6.

Uma gama com muita escolha que ajuda a explicar o sucesso de um modelo a que não faltavam outras virtudes. Desde a referencial qualidade de construção dos interiores da Audi, à habitabilidade melhorada, passando pela suavidade de rolamento e sem esquecer a dinâmica muito equilibrada.

A capota em lona movimenta-se de forma 100% automática, requerendo apenas um toque em cada botão do comando correspondente para a abertura ou o fecho, instalados na consola central entre os bancos dianteiros. A bagageira tem 380 litros de capacidade com o teto coberto, perdendo 60 litros (para ainda satisfatórios 320 litros) quando acolhe aquela estrutura têxtil.

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Volkswagen T-ROC Cabrio

Volkswagen T-Roc Cabriolet descapotavel

SUV e descapotável. Impossível estar mais na moda! Foi assim que pensou a Volkswagen quando decidiu lançar o Volkswagen T-Roc Cabriolet (chegou a Portugal no segundo trimestre de 2020). A variante descapotável do modelo produzido na Autoeuropa, em Palmela – que ao contrário deste não sai da linha de montagem lusa, mas de uma unidade na Alemanha – tem interior com lotação para quatro pessoas, na disposição 2+2 e capota em lona com acionamento elétrico: abre e fecha totalmente de forma automática em nove e onze segundos, respetivamente, e também é possível fazê-lo a velocidades até aos 30 km/h, enquanto o sistema keyless permite acionar a capota com a chave a uma distância de 1,5 metros.

No país, aquando o lançamento, ficou disponível com gama de três motorizações, todas a gasolina: 1.0 TSI de 115 cv; 1.5 TSI de 150 cv e 1.5 TSI de 150 cv com caixa automática DSG, às quais se somou mais tarde a versão desportiva R-Line. Sem dúvida, a opção mais recheada e interessante, trazendo já no equipamento de série o atrativo Cockpit Digital (painel de instrumentos) e as tecnologias de apoio à condução Front Assist e Lane Assist, além do sistema de navegação Discover Media. As jantes em liga leve eram de 17 polegadas na versão Style e de 18 polegadas na R-Line.

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