5 carros hibridos novos menos 40 mil euro

8 min

6 carros híbridos novos até 40.000€

As motorizações a gasolina continuam a ser as mais procuradas mas, no último ano, os dados relativos à venda de veículos novos revelaram que os carros híbridos superaram, pela primeira vez na história, os motores a gasóleo.

Se é o próximo a aumentar esses números e pensa aderir à corrente da eletrificação, aqui estão cinco modelos com parte elétrica e carregados de atributos.

6 carros híbridos novos por menos de 40.000€

Hyundai Kauai HEV 1.6 GDi

Hyundai Kauai HEV hibrido

A Hyundai aplica no SUV Kauai a fórmula da hibridização com a solução técnica que já conhecemos do modelo Ioniq e também do Kia Niro. Consiste na combinação do motor a gasolina 1.6 GDi de 105 cv com uma unidade elétrica de 43,5 cv (potência máxima de 141 cv), alimentada por baterias de lítio de 1,56 kWh e arrumada sob os bancos para não beliscar as cotas habitáveis, generosas para a classe em que concorre.

O Kauai é rival do Renault CapturPeugeot 2008 & Cia. O espaço para ocupantes convence, mas na zona da bagageira o modelo coreano não vai além de uns contidos 361 litros na configuração “standart” de cinco lugares a bordo, sendo que há naquele compartimento de carga um alçapão depois do piso para outros arrumos.

Por fora, além da sigla na tampa da mala, o híbrido não difere quase nada das demais versões do Kauai, com umas atrativas jantes de 18’’ e a possibilidade de optar por uma pintura bicolor, em 26 combinações possíveis.

Sendo um “full hybrid” (não admite carregamento externo), o SUV da Hyundai pode deslocar-se apenas alguns metros em modo puramente elétrico, nas manobras em cidade e pouco mais. Mas o sistema é mais útil quando já embalado a velocidades medianas, já que desliga a unidade a combustão e consegue manter a velocidade circulante apenas com o pequeno motor elétrico. Todo o conjunto funciona com relativa suavidade e fluidez devido à presença da caixa automática de dupla embraiagem de seis relações, com a subida de velocidade a ser acompanhada pelo regime do motor, ao contrário do que acontece com as caixas do tipo CVT utilizadas, por exemplo, nos modelos da Toyota. A média de consumo em condições reais de teste fica-se pelos 5,5 litros por cada 100 quilómetros.

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Renault Captur E-Tech 160

Renault Captur

O Renault Captur pode considerar-se um automóvel quase sem defeitos, mesmo não estando entre os mais revolucionários da classe. Está pensado para combinar preço, qualidade e condução confortável e segura, mesmo sem grandes emoções. A versão híbrida plug-in vem trazer-lhe mais trunfos.

A fórmula E-Tech com carregamento externo tem por base uma unidade 1.6 atmosférica a gasolina, de apenas 91 cv, associada a dois motores elétricos. O mais pequeno, com 34 cv e 50 Nm, atua como gerador, agindo também na sincronização das engrenagens da transmissão; o maior, com 67 cv e 205 Nm, assume o lugar da máquina elétrica propulsora por excelência. O sistema é gerido por uma caixa de velocidades multimodo (sem embraiagem e de dentes direitos para reduzir o atrito interno) e garante 160 cv de potência combinada e mais de 50 km de autonomia elétrica com uma carga da bateria de 9,8 kWh.

Esta unidade está instalada no piso, em posição recuada sob os assentos traseiros, reduzindo a capacidade da bagageira para de 275 a 379 litros, dependendo da posição dos bancos, que avançam sobre calhas.

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Jeep Renegade 1.3 4xe

Jeep Renegade 4xe

O Renegade 4Xe é a primeira versão eletrificada do crossover compacto de visual quase militarizado, recentemente modernizado com a adoção de novos grupos óticos LED e uma grelha frontal redesenhada. Na traseira, os farolins também são novos, com a mesma tecnologia LED, e desenho tipicamente Jeep.

A carroçaria quadradona esconde a aplicação da plataforma que a Fiat estreou no 500L na empresa norte-americana, modificada para permitir aventuras fora de estrada. Já o módulo híbrido combina um motor de combustão interna a gasolina, turbo, quatro cilindros, 1,3 litros, com potência de 130 cv e 270 Nm de binário e dois motores elétricos, um dos quais montado no eixo dianteiro e acoplado ao motor de combustão interna que, além de trabalhar em sinergia com o motor térmico, quando necessário, pode funcionar como um gerador de alta tensão. A segunda máquina elétrica está colocada no eixo traseiro e dispõe de caixa de redução e diferencial integrado. Debita 60 cv de potência e 250 Nm de binário, proporcionando tração e recuperando energia em travagem.

Tudo somado, são 190 cv à disposição do pedal do acelerador, geridos através de uma caixa automática de seis velocidades e em função dos três modos de funcionamento possíveis: Híbrido, Elétrico e E-save. O modo elétrico permite uma condução com zero emissões para até cerca de 50 km; o E-Save destina-se a manter a carga da bateria ou para efetuar o próprio carregamento.

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Suzuki Swace 1.8 Hybrid

Suzuki Swace

Gémeo do Toyota Corolla, desenvolvido no âmbito da parceria estratégica celebrada entre os dois fabricantes japoneses, o Swace é o modelo familiar compacto que faltava no portefólio da Suzuki. Está disponível numa única motorização híbrida, que inclui uma mecânica de combustão interna de 4 cilindros e 1,8 litros, a gasolina, um motor elétrico alimentado por bateria de iões de lítio e uma caixa automática, que transmite a potência só às rodas dianteiras.

O rendimento máximo de 122 cv “gere-se” através de três programas de condução (Eco, Normal e Sport) selecionados no comando do Drive Mode, existindo ainda um modo elétrico (EV), que desliga motor térmico em curtos trajetos, desde que se cumpram três condições: mais de 50% de carga na bateria, aceleração com moderação e condução a baixa velocidade (até 57 km/h). Mesmo assim, não percorre mais do que dois quilómetros em modo de emissões zero.

Os reais benefícios do sistema híbrido do Swaze estão no apoio à condução em estrada aberta, com o tempo de ação com a mecânica a gasolina parada, sem consumo de combustível e emissões poluentes.

O consumo médio é de 4,6 l/100 km, um valor que satisfaz plenamente tendo em conta as dimensões de carrinha, que se destaca pelos seus atributos funcionais, nomeadamente pela boa habitabilidade, com uma generosa distância entre os bancos dianteiros e traseiros: 75 cm no espaço para pernas. A bagageira oferece capacidade para 596 litros na configuração standard de cinco lugares a bordo.

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Seat Leon Sportstourer 1.4 E-Hybrid

Seat Leon Sportstourer

A geração atual do Leon assenta numa arquitetura moderna, a plataforma MQB-Evo, que a Seat combina com uma imagem desportiva, construção e qualidade irrepreensíveis e tecnologias de ponta, principalmente nas assistências à condução, conectividade e moderação dos consumos e dos gases de escape.

Na versão híbrida plug-In, a carrinha tem 204 cv à disposição e a possibilidade de circular como 100% elétrico por cerca de 50 km numa só carga. O motor elétrico é alimentado por uma bateria de iões de lítio com 13 kWh, arrumada sob o piso da bagageira, posicionamento sem impacto na habitabilidade.

Já o compartimento da mala vê a sua capacidade reduzida em 150 litros face aos congéneres movidos apenas por mecânicas térmicas, para uma volumetria máxima de 470 litros na configuração de cinco lugares e 1450 litros com os encostos traseiros rebatidos. Chega e sobra.

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Toyota C-HR 2.0 Hybrid GR Sport

Toyota C-HR 2.0 Hybrid GR Sport

A Toyota destaca a imagem desportiva do C-HR com o novo acabamento GR Sport, agora no topo da gama e exclusivo da motorização 2.0 Hybrid de 184 cv. Entre os elementos exclusivos, o SUV japonês conta com as jantes de 19’’, as capas vermelhas nos retrovisores e o tejadilho pintado a preto (Night Sky), enquanto o habitáculo surge personalizado com a sigla GR, no botão de ignição e nas costas dos bancos. No volante e fole da alavanca da caixa, costuras em linha vermelha.

O sistema mãos-livres e luzes na base dos retrovisores projetam a sigla «C-HR» no chão e o sistema de som JBL é de série. A bagageira não vai além de uns modestos 358 litros, mas o acesso ao habitáculo é fácil e desafogado.

O motor 2.0 pode passar grande parte do tempo desligado – perto de 65% do tempo em condução urbana, informação disponível no computador de bordo. Em aceleração, o desempenho é francamente superior à mais conhecida unidade e, não sendo um desportivo, o C-HR 2.0 GR Sport é muito despachado, sem que isso prejudique a média de consumos, que facilmente se ficam pelos 5 l/100 km. Os 7 anos ou 160.000 km de garantia geral são outro trunfo.

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