As motorizações a gasolina continuam a ser as mais procuradas mas, no último ano, os dados relativos à venda de veículos novos revelaram que os carros híbridos superaram, pela primeira vez na história, os motores a gasóleo.
Se é o próximo a aumentar esses números e pensa aderir à corrente da eletrificação, aqui estão cinco modelos com parte elétrica e carregados de atributos.
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Renault Captur E-Tech 160
O Renault Captur pode considerar-se um automóvel quase sem defeitos, mesmo não estando entre os mais revolucionários da classe. Está pensado para combinar preço, qualidade e condução confortável e segura, mesmo sem grandes emoções. A versão híbrida plug-in vem trazer-lhe mais trunfos.
A fórmula E-Tech com carregamento externo tem por base uma unidade 1.6 atmosférica a gasolina, de apenas 91 cv, associada a dois motores elétricos. O mais pequeno, com 34 cv e 50 Nm, atua como gerador, agindo também na sincronização das engrenagens da transmissão; o maior, com 67 cv e 205 Nm, assume o lugar da máquina elétrica propulsora por excelência. O sistema é gerido por uma caixa de velocidades multimodo (sem embraiagem e de dentes direitos para reduzir o atrito interno) e garante 160 cv de potência combinada e mais de 50 km de autonomia elétrica com uma carga da bateria de 9,8 kWh.
Esta unidade está instalada no piso, em posição recuada sob os assentos traseiros, reduzindo a capacidade da bagageira para de 275 a 379 litros, dependendo da posição dos bancos, que avançam sobre calhas.
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Jeep Renegade 1.3 4xe
O Renegade 4Xe é a primeira versão eletrificada do crossover compacto de visual quase militarizado, recentemente modernizado com a adoção de novos grupos óticos LED e uma grelha frontal redesenhada. Na traseira, os farolins também são novos, com a mesma tecnologia LED, e desenho tipicamente Jeep.
A carroçaria quadradona esconde a aplicação da plataforma que a Fiat estreou no 500L na empresa norte-americana, modificada para permitir aventuras fora de estrada. Já o módulo híbrido combina um motor de combustão interna a gasolina, turbo, quatro cilindros, 1,3 litros, com potência de 130 cv e 270 Nm de binário e dois motores elétricos, um dos quais montado no eixo dianteiro e acoplado ao motor de combustão interna que, além de trabalhar em sinergia com o motor térmico, quando necessário, pode funcionar como um gerador de alta tensão. A segunda máquina elétrica está colocada no eixo traseiro e dispõe de caixa de redução e diferencial integrado. Debita 60 cv de potência e 250 Nm de binário, proporcionando tração e recuperando energia em travagem.
Tudo somado, são 190 cv à disposição do pedal do acelerador, geridos através de uma caixa automática de seis velocidades e em função dos três modos de funcionamento possíveis: Híbrido, Elétrico e E-save. O modo elétrico permite uma condução com zero emissões para até cerca de 50 km; o E-Save destina-se a manter a carga da bateria ou para efetuar o próprio carregamento.
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Suzuki Swace 1.8 Hybrid
Gémeo do Toyota Corolla, desenvolvido no âmbito da parceria estratégica celebrada entre os dois fabricantes japoneses, o Swace é o modelo familiar compacto que faltava no portefólio da Suzuki, disponível numa única motorização híbrida, que combina uma mecânica de combustão interna a gasolina com 4 cilindros e 1,8 litros, e um motor elétrico alimentado por bateria de iões de lítio, que transmite a potência só às rodas dianteiras.
Com um rendimento máximo de 122 cv, dispõe de três programas de condução: Eco, Normal e Sport. No modo elétrico (EV) permite dispensar os préstimos do motor térmico em distâncias curtinhas.
Apenas disponível como carrinha, o Swace destaca-se igualmente pelos atributos funcionais, nomeadamente pela boa habitabilidade, oferecendo uma generosa distância entre os bancos dianteiros e traseiros: 75 cm no espaço para pernas. A bagageira tem capacidade para 596 litros na configuração standard de cinco lugares a bordo.
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Seat Leon Sportstourer 1.4 E-Hybrid
A geração atual do Leon assenta numa arquitetura moderna, a plataforma MQB-Evo, que a Seat combina com uma imagem desportiva, construção e qualidade irrepreensíveis e tecnologias de ponta, principalmente nas assistências à condução, conectividade e moderação dos consumos e dos gases de escape.
Na versão híbrida plug-In, a carrinha tem 204 cv à disposição e a possibilidade de circular como 100% elétrico por cerca de 50 km numa só carga. O motor elétrico é alimentado por uma bateria de iões de lítio com 13 kWh, arrumada sob o piso da bagageira, posicionamento sem impacto na habitabilidade.
Já o compartimento da mala vê a sua capacidade reduzida em 150 litros face aos congéneres movidos apenas por mecânicas térmicas, para uma volumetria máxima de 470 litros na configuração de cinco lugares e 1450 litros com os encostos traseiros rebatidos. Chega e sobra.
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Toyota C-HR 2.0 Hybrid GR Sport
A Toyota destaca a imagem desportiva do C-HR com o novo acabamento GR Sport, agora no topo da gama e exclusivo da motorização 2.0 Hybrid de 184 cv. Entre os elementos exclusivos, o SUV japonês conta com as jantes de 19’’, as capas vermelhas nos retrovisores e o tejadilho pintado a preto (Night Sky), enquanto o habitáculo surge personalizado com a sigla GR, no botão de ignição e nas costas dos bancos. No volante e fole da alavanca da caixa, costuras em linha vermelha.
O sistema mãos-livres e luzes na base dos retrovisores projetam a sigla «C-HR» no chão e o sistema de som JBL é de série. A bagageira não vai além de uns modestos 358 litros, mas o acesso ao habitáculo é fácil e desafogado.
O motor 2.0 pode passar grande parte do tempo desligado – perto de 65% do tempo em condução urbana, informação disponível no computador de bordo. Em aceleração, o desempenho é francamente superior à mais conhecida unidade e, não sendo um desportivo, o C-HR 2.0 GR Sport é muito despachado, sem que isso prejudique a média de consumos, que facilmente se ficam pelos 5 l/100 km. Os 7 anos ou 160.000 km de garantia geral são outro trunfo.
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