Um Diesel continua a merecer as preferências de muitos condutores. Afinal, é mais barato de alimentar. E mesmo depois de muitos quilómetros percorridos continua a dar rendimento satisfatório. Mas, atenção: as avarias de desgaste podem custar caro, por isso, se vai investir num carro usado a gasóleo, tenha cuidados extra na escolha. É que, para conseguir um bem equipado e por menos de 20 mil euros, é entre os veículos já calejados que irá encontrar o carro ideal.
4 carros usados a gasóleo por menos de 20.000€
Nissan Qashqai
Se há um carro responsável pela moda dos SUV familiares é o Qashqai que conseguiu não só captar as atenções por uma facilitada posição de condução e por qualidades que o tornam apto a pequenas aventuras, como embrulhou esse presente em papel de motivos democráticos, apresentando-se a um preço mais acessível do que o mercado estava habituado com os “sport utility vehicle”. Mas, claro, uma coisa é o preço de entrada de gama e outra muito diferente os valores dos carros melhor equipados. Mas nos usados poderá surgir uma oportunidade para encontrar um Qashqai a gasóleo cheiinho de extras. Ainda que a versão mais despida não seja de desprezar: volante em pele, câmara de visão traseira, luzes de dia em LED, spoiler traseiro, sistema de infoentretenimento… Já entre as opções Diesel, uma aposta segura é a mecânica 1.5 dCi de 110 cv, que alia economia a prestações eficazes. Sobrealimentado, o bloco assegura boas respostas desde baixos regimes, não deixando ninguém frustrado numa rápida ultrapassagem.
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Audi A3
Com nova geração lançada em 2020, os usados da linha A3 podem ser encontrados um pouco mais baratos do que há alguns meses. No entanto, aconselhamos uma busca entre os modelos de 2016, ano em que o veículo beneficiou de um “restyling”, com destaque para a grelha Singleframe, maior e de contornos mais vincados, e para as redesenhadas óticas; atrás, o carro parece mais largo devido à posição dos farolins. Também por dentro, caso tenha havido cuidado no tratamento, poder-se-á apreciar um carro que, sem espanto, se inscreve entre os mais luxuosos, quando comparado com veículos do mesmo género. Claro que tudo dependerá dos extras com que vier apetrechado – vale a pena procurar. Em estrada, o A3 consegue ser extremamente confortável e, no segundo a seguir, revelar veia desportiva. Isso deve-se ao facto de chegar com sistema Audi Drive Select, que permite configurar as características do veículo ao gosto do condutor, influenciando a variação da desmultiplicação da direção, da curva do acelerador e dos pontos de comutação da caixa de velocidades nos modelos com caixa S tronic. Entre os blocos a considerar, é possível escolher entre um ágil e despachado 1.6 TDI de 110 cv e o redondinho e robusto 2.0 de 150 cv. A pesar na lista dos prós do primeiro está o consumo, que consegue andar nos cinco litros sem grandes dificuldades; para o 2.0, é de considerar a fiabilidade desta mecânica com provas dadas no Grupo Volkswagen.
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Mazda CX-3
Um mimo “made in” Hiroshima e um dos mais bonitos SUV urbanos. É que, apesar de exibir o número 3, associado ao familiar da Mazda, o CX-3 assenta na mesma plataforma que o Mazda 2 – e isso faz com que não seja ideal para famílias: o espaço no banco traseiro é curto e a mala não serve para levar bagagens para grandes viagens. Mas se isso não for um problema é de avançar para explorar um habitáculo que prima por uma boa qualidade de materiais e por acabamentos apurados. As primeiras unidades a serem lançadas, em 2015, já se conseguem encontrar abaixo do patamar dos 20 mil euros, inclusive as mais equipadas, com jantes de liga leve de 18’’, faróis em LED, bancos em pele, vidros traseiros escurecidos, sensores de luz, de chuva e de estacionamento, câmara traseira, aviso de saída involuntária de faixa ou sistema áudio Bose. O bloco com que foi lançado em Portugal, o diesel de 1.5 litros com 105 cv, é surpreendentemente silencioso, apesar de garantir boas performances, facto que não é alheio a um binário máximo de 270 Nm, constante entre as 1600 e as 2500 rotações. A versão com tração integral e caixa automática de seis relações tem os consumos e as prestações ligeiramente penalizadas face ao modelo de tração dianteira e com caixa manual. Mas o prejuízo é menor face ao conforto conseguido.
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Mini Cooper D
Os mais puristas até se benzeram quando a Mini lançou o cinco portas. Mas, por outro lado, houve quem visse nisso uma decisão sensata pelo pragmatismo. De qualquer das formas, é uma escolha certa para quem quer ir buscar um carro emblemático, que não passa despercebido e que, mesmo na versão de entrada, se faz valer de um bom nível de equipamentos: climatização bizona, entrada e arranque sem chave, apoio de braço para o condutor, faróis e limpa para-brisas automáticos, sensores de marcha-atrás, jantes de 16’’, sensores de pressão de pneus e spoiler traseiro. A dar-lhe vida está mecânica apurada: um tricilíndrico sobrealimentado de 1,5 litros a debitar 116 cv e binário de 270 Nm às 1750 rpm – números que lhe conferem a prestação que se esperaria de um Mini: atrevida e com aquele “go-kart feeling” tão característico.
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