Atualmente, os SUV são o ganha-pão da maioria dos fabricantes de automóveis, mas as carrinhas híbridas novas deram uma segunda vida a este formato automóvel. Isto porque conseguem combinar espaço e versatilidade com credenciais dinâmicas aproximadas às das berlinas e as vantagens da tecnologia híbrida, que permite conduzir em modo zero emissões nos trajetos casa/trabalho de todos os dias, sem limitações de autonomia.
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Seat Leon ST 1.4 e-Hybrid
No mercado português, a carrinha Sportstourer é a silhueta mais popular da gama Leon, que tem no topo da gama a versão híbrida e-Hybrid com carregamento externo (Plug-In). O módulo tecnológico combina um motor a gasolina turbo, de 4 cilindros e 1,4 litros, debitando 150 cv, e uma unidade elétrica de 102 cv. A potência combinada atinge os 204 cv, o que faz do e-Hybrid o Leon mais potente. O motor elétrico é alimentado por bateria de iões de lítio – idêntica à do Cupra – com 13 kWh, arrumada sob o piso da bagageira, posicionamento sem impacto na habitabilidade.
Já o compartimento da mala vê a sua capacidade reduzida em 150 litros face aos congéneres movidos apenas por mecânicas térmicas, para uma volumetria máxima de 470 litros na configuração de cinco lugares e 1450 litros com os encostos traseiros rebatidos. A unidade elétrica funciona em simultâneo com a térmica, contribuindo para o rendimento conjunto, ou em exclusivo na motorização do veículo até 64 km anunciados e a velocidades até 140 km/h.
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Skoda Superb Break 1.4 TSI PHEV
O Superb da geração atual é o primeiro Skoda híbrido Plug-In. Na carrinha, o sistema PHEV associa o motor a gasolina 1.4 turbo de 156 cv a uma unidade elétrica de 116 cv, alimentada por uma bateria de iões de lítio de 13 kWh de capacidade (apenas 10,4 kWh úteis) que permite uma autonomia em modo de funcionamento exclusivamente elétrico de 55 km, praticando-se uma condução descontraída, com o consumo médio a rondar os 15 kWh/100 km.
Em relação ao tempo de carregamento, este Skoda Superb obtém uma carga completa em 3,5 horas em fonte elétrica de 3,6 kW (wallbox) e em 5 horas em tomada de rede doméstica de 2,3 kW.
Combinados, os dois motores rendem 218 cv e 400 Nm e garantem à carrinha topo de gama da Skoda prestações muito boas e consumos (e emissões) bastante baixos. Tudo isso aliado à tecnologia híbrida Plug-In, que permite economizar combustível, e ao espaço e versatilidade conferidos por generosas cotas de habitabilidade e bagageira XL, apesar de perder uns importantes 140 litros (para 510) devido à instalação da bateria do sistema híbrido debaixo do banco posterior. A qualidade dos materiais do habitáculo convence.
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Renault Mégane ST E-Tech
A carrinha híbrida da Renault tem por base o motor 1.6 atmosférico a gasolina, de apenas 91 cv, muito trabalhado para alcançar a máxima eficiência térmica, e dois motores elétricos, sendo que um destes serve apenas de arranque e sincronizador das engrenagens da transmissão, enquanto o outro movimenta as rodas. O sistema é gerido por uma caixa de velocidades multimodo, sem embraiagem e de dentes direitos, para o menor atrito interno possível.
A bateria de 9,8 kWh está instalada debaixo do banco traseiro, o que obrigou a passar o bocal do depósito de combustível para a esquerda (o carregador fica à direita), enquanto a suspensão adota o esquema mais evoluído de multibraços.
Para gerir o funcionamento híbrido, o Mégane ST E-Tech tem três modos de condução: Pure (puramente elétrico), Sport e My Sense (personalizável). Existe ainda a função E-Save que permite reservar a energia na bateria ou regenerar até cerca de 50% da capacidade.
A versão híbrida Plug-In do Mégane ST mantém os dotes familiares das versões com motores térmicos, com oferta de espaço e equipamento generosa, mas o sistema PHEV faz descer a volumetria da mala. Ainda assim apresenta uns razoáveis 389 litros.
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Toyota Corolla TS 2.0 Hybrid
A Toyota tem duas variantes híbridas da carrinha Corolla: a mais conhecida, 1.8 de 136 cv, e a mais recente unidade 2.0 a gasolina que, combinada com o motor elétrico, permite um rendimento total de 180 cv.
O módulo híbrido vem equipado com uma transmissão direta, do tipo CVT, que confere mais suavidade nas acelerações, mas há também disponível um modo de condução desportivo (Sport) para quem pretenda obter uma maior vivacidade dinâmica da carrinha japonesa, não faltando sequer os comandos da caixa no volante.
Além de despachado, este conjunto híbrido garante mais silêncio nas acelerações do que o 1.8, mantendo os consumos reduzidos, abaixo dos 6 litros/100 km. Mais-valia funcional: bagageira generosa, com quase 600 litros.
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