VW T-Roc, o SUV alemão que fala português, já se deixou conhecer
Lançado pela primeira vez em 2017, o T-Roc chega, oito anos depois, a uma fase de maturidade, revelando-se nesta segunda geração apto a agradar a um leque maior de clientela, graças a um habitáculo mais espaçoso e ao facto de se apresentar com mecânicas que contam sempre com algum nível de eletrificação. E, para o mercado português, chega com uma mais-valia: fala a língua de Camões, já que é produzido na Autoeuropa, a fábrica que a Volkswagen tem na Quinta do Anjo, Palmela, distrito de Setúbal.
Assente sobre a plataforma MQB Evo, este novo T-Roc mede 4,35 metros de comprimento, o que reflete um crescimento de 12 cm, alteração que lhe permite reclamar melhor habitabilidade e um espaço de carga mais generoso: a bagageira passa a arrumar 475 litros, mais três dezenas do que a geração que substitui.
Já do lado de fora sobressai um design, que, sem virar costas ao passado, se apresenta “mais dinâmico e expressivo”, para o qual contribui a nova iluminação, que conta com faróis LED dianteiros de série. Em opção, há faróis IQ.Light LED Matrix, que podem ser encomendados com as versões de equipamento Style e R-Line.
Volkswagen T-Roc: um carro para cinco
Além do espaço adicional para bagagem, o T-Roc passa a afirmar-se como um automóvel capaz de servir de forma real cinco pessoas, reservando muito espaço para quem se senta atrás, mesmo quando os bancos dianteiros são ocupados por pessoas com mais de 1,85 m.
Além disso, um banco ergoActive com 14 vias de ajuste elétrico e função de massagem estará disponível pela primeira vez no T-Roc, na versão Style.
Interior de alta qualidade
Com o lançamento da segunda geração, a VW decidiu que o seu T-Roc, o SUV com o segundo melhor desempenho comercial, a seguir ao Tiguan, se apresentaria mais refinado.
Assim, o interior foi melhorado e, garante a marca, irá “impressionar pela sua qualidade premium, superfícies suaves e tecnologias inovadoras”.
O novo T-Roc também adota diversas funcionalidades dos modelos Tiguan e Tayron, como a mais recente evolução do controlo da experiência de condução, que permite, entre outras funções, selecionar perfis de condução e controlar o volume.
Uma novidade no T-Roc é o head-up display projetado no para-brisas, que exibe informações importantes, como a velocidade ou pictogramas de navegação, diretamente no campo de visão do condutor, e que está disponível como opção.
Mecânicas para todos, mas sempre eletrificadas
Ainda não é certo se todos os motores serão disponibilizados no mercado nacional, mas já se sabe que tipo de mecânicas darão vida ao T-Roc.
Haverá duas variantes do bloco 1.5 eTSI, com 116 cv e 150 cv, ambas apoiadas por um sistema de hibridização ligeira de 48 V, e uma variante com tração integral com um motor 2.0 TSI. O automóvel contará ainda com duas versões “full hybrid”, ambas de tração dianteira, e com uma variante desportiva, denominada T-Roc R, com um motor 2.0 “mild hybrid”, sendo esta a variante mais potente da gama.
Gama simplificada
A gama é composta pela versão base T-Roc (com foco no orçamento e na funcionalidade), pela versão Life (com foco na funcionalidade e no conforto), bem como pelas duas versões topo de gama: Style (centrada no design e na tecnologia) e R-Line (focada na desportividade).
Entre os possíveis equipamentos, a Volkswagen destaca os faróis matriciais (com eles, os logótipos Volkswagen dianteiro e traseiro são iluminados), o sistema de projeção de informação no para-brisas, o comando rotativo que desempenha várias funções, o sistema de assistência ao estacionamento ou um gancho de reboque que suporta uma carga vertical de 80 kg.
Há um total de seis acabamentos de pintura: Branco Pure, Cinzento Wolf, Amarelo Canary, Vermelho Flamed, Azul Celestial e o Preto Grenadilla. O tejadilho está também disponível na cor Black Solid, em configuração bicor.
Quando chega?
O T-Roc, que acaba de ser revelado, será uma das estrelas do Salão de Munique, que se realiza a partir de 9 de setembro, arrancando nesse dia a fase de pré-vendas, embora ainda não haja preços. As primeiras unidades são esperadas ainda este ano, ainda que se tenha de esperar por 2026 para ter qualquer das variantes “full hybrid”.