Toyota volta a reinventar Aygo X: além de crossover, passa a ser híbrido

A Toyota já tinha deixado claro que não fazia intenção de se desfazer do seu pequeno citadino – ao contrário do que fizeram a Citroën com o C1 e a Peugeot com o 108 -, quando, há x anos, reinventou-o como um crossover urbano, fixando um X à frente do seu nome. Agora, volta a provar que o Toyota Aygo X está de pedra e cal, com o lançamento do veículo como um full hybrid, o que faz dele o automóvel sem carregamento externo com as mais baixas emissões de CO2 do mercado: 86g g/km.
Assente na plataforma GA-B (TNGA - Toyota Global New Architecture), o Aygo X mantém os 2.430 mm de distância entre eixos do modelo que substitui, assim como o espaço de bagageira do seu antecessor, ou seja, 231 litros.
Corpo de europeu…
Concebido e produzido na Europa, com os clientes europeus em mente, o Aygo X apresenta-se como uma solução urbana e suburbana, “ideal para um estilo de vida moderno e atarefado”, diz a marca. Mas passa a reunir a estes atributos uma motorização híbrida, a prometer eficiência e maior diversão, até na sua presença em estrada, marcada por o que a Toyota define como um “estilo urbano irreverente”, reforçado por um design frontal novo e moderno.
Há um novo capot, novos faróis e uma nova grelha frontal, que, em conjunto criam um visual impactante, que é reforçado pelas jantes de liga leve de 17 ou 18 polegadas, consoante a versão, e pelas cavas das rodas alargadas em preto.
Por dentro, apesar das suas dimensões compactas, o Aygo X revela-se mais espaçoso, acomodando com conforto quatro pessoas, com uma posição de condução otimizada e conta com uma renovação de design, com um novo painel digital atrás do volante de 7 polegadas, travão de estacionamento elétrico de série em todas as versões, duas portas de carregamento USB-C. Nas versões mais equipadas, há carregador de “smartphone” sem fios, chave digital, espelhos retrovisores rebatíveis elétricos e tecnologia nanoeX para uma melhor qualidade do ar.
… alma Toyota
Ao Aygo X faltava mecânica híbrida para se apresentar com alma de um Toyota, marca que se tem distinguido pela sua aposta naquele tipo de tecnologia.
Assim, o motor a gasolina de 1.0 litros de aspiração natural é substituído pela mecânica que dá vida, por exemplo, aos novos Yaris e Yaris Cross, algo que exigiu alguma adaptação da arquitetura. Assim, pela primeira vez num híbrido Toyota, as duas baterias estão posicionadas lado a lado ao longo da largura do piso, numa disposição longitudinal sob os bancos traseiros.
Além disso, para acomodar a motorização híbrida de maiores dimensões, a projeção dianteira foi aumentada em 76 mm, o que foi conseguido através de uma cuidadosa otimização da carroçaria, preservando as proporções do Aygo X.
Sob o capot, o sistema híbrido desenvolve 116 cv, mais 44 cv do que a variante que é descontinuada, conferindo ao Aygo X agilidade e dinamismo q.b.. Pelo menos o suficiente para acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos.
Também chega mais silencioso, com a inclusão de uma série de novos componentes de supressão de ruído, como os silenciadores do tablier, o isolamento do capot e a cobertura da parte inferior da carroçaria do motor. Nas versões mais equipadas, há vidros com isolamento acústico.
Aygo X GR Sport
Se o aumento de 44 cv não for suficiente para atrair clientela mais exigente, a Toyota decidiu vestir o Aygo X com os códigos GR Sport, apresentado uma versão trabalhada para proporcionar uma condução mais envolvente.
Claro que há códigos visíveis do seu nervo desportivo, como um exclusivo esquema de duas cores amarelo mostarda, conjugado com teto, pilar C e capot em preto, ou uma grelha frontal numa malha distintiva. Mas a veia desportiva é real e o Aygo X GR Sport apresenta-se como a versão mais divertida de conduzir, graças à afinação específica dos amortecedores e das molas helicoidais, que permitem um melhor comportamento e uma redução do adornar da corroçaria. A direção assistida elétrica foi afinada para proporcionar uma resposta mais direta.
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