28 agosto 2024

Será que as cores dos carros influenciam o preço da revenda?

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Na compra de carro, muitos são os elementos que se têm em consideração. Número de portas, potência do motor, consumo de combustível, espaço interior e custos de manutenção, para citamos apenas alguns. Aos quais se junta um que, por vezes, tende a ser negligenciado: a cor da carroçaria.

Será que as tonalidades das viaturas influenciam o preço da revenda? Poderão os carros brancos, pretos e cinzentos, as predominantes no nosso parque automóvel, ser vendidos por preços mais elevados? Que cores se devem ter em maior quantidade no stock?

As respostas a estas e outras perguntas podem ser obtidas caso se conheçam os interesses dos clientes e os diferentes perfis de consumidor, sendo a cor do veículo um aspeto relevante a analisar no momento de o stand fazer a gestão do seu stock.

Na compra de carro novo, a cor é um critério essencial para muitos consumidores. Além de ser uma preferência pessoal, existe uma crença comum de que a cor do veículo pode interferir no seu valor de revenda.

Neste artigo colorido, fomos à procura de respostas para saber se as cores dos carros têm, de facto, um papel relevante na determinação do preço da revenda. Tentando fugir à monotonia do branco, preto e cinzento.

Teorias coloridas

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A cor é uma característica visual que pode atrair ou afastar potenciais compradores. Algumas pessoas preferem tonalidades mais discretas e clássicos, ao passo que outras optam por cores vivas e exuberantes.

A escolha da cor certa pode ajudar um veículo a destacar-se no mercado de revenda, enquanto uma opção menos popular pode afetar, negativamente, as chances de conquistar o público.

Por outras palavras, a cor pode ter um impacto significativo no valor de revenda do veículo. Algumas tonalidades têm maior procura, o que pode aumentar o preço de revenda da viatura.

Outras, por serem menos procuradas, resultam num preço de revenda mais baixo. Contudo, importa frisar que a influência da cor no preço de revenda varia em função de vários fatores, como a região, as tendências do mercado, as marcas e os modelos, além das funcionalidades tecnológicas que o veículo dispõe.

As preferências das cores de carros variam ao longo do tempo e, também, entre regiões e segmentos. Cores tradicionais, como branco, preto e cinzento, as que mais proliferam no nosso país, bem como outros tons mais discretos, costumam ter maior aceitação. As cores neutras, regra geral, têm um espectro mais amplo de clientes e são consideradas mais “seguras” para os consumidores.

Apesar disso, há, também, procura por cores mais garridas, como vermelho, azul e amarelo, que atraem compradores que procuram um estilo mais desportivo e exclusivo. Estas tonalidades podem ter uma base de fãs mais fiel, mas são menos populares em termos gerais.

Embora exista perceção de que as cores de um carro podem influenciar, significativamente, o seu valor de revenda, não existem estudos nem dados concretos que sustentem essa teoria. E o que é válido para um stand pode não ser para outro.

Algumas pessoas argumentam que a cor do carro tem um impacto mínimo no preço de revenda. Outras sugerem que certas cores ajudam a alcançar clientes mais facilmente. O tema está longe de ser consensual. Muito menos científico.

Modificar a cor

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É possível modificar a cor de um carro? A resposta é sim. No entanto, essa alteração pode afetar tanto o valor de revenda quanto a legalidade do veículo. A modificação da cor de um carro deve ser feita por profissionais especializados e implica o pagamento de um valor ao IMT, devendo tal característica estar averbada no documento do veículo (Livrete ou Documento Único Automóvel).

Importa ter em atenção que uma cor personalizada será, à partida, mais difícil de vender e pode, por isso, implicar um preço de revenda inferior. Embora a cor de um carro possa influenciar o seu valor de revenda, existem outros fatores que fazem parte da equação.

Carros brancos, pretos ou cinzentos tendem a ter uma procura estável e podem ser vendidos por preços mais elevados. Ainda assim, é fundamental realizar uma pesquisa de mercado e considerar outros fatores relevantes, como marca, modelo, condição do veículo e equipamento.

A escolha da cor do carro deve ser baseada, principalmente, nas preferências pessoais e no estilo de vida do proprietário. A satisfação e o prazer de conduzir um carro que reflita a personalidade de quem o compra tem potencial para agregar valor.

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