Novo Skoda Superb apresenta-se também em modo hibrído
O Skoda Superb sempre se destacou pelas suas quotas de habitabilidade, capazes de fazer corar de inveja distintos executivos e esticadas limusines, tanto na variante Combi, com 4,90 m de comprimento, como na Sedan, com mais um centímetro. E isso não muda.
Com 2,84 metros de distância entre eixos, exactamente a mesma da geração que sai agora de cena, o Superb é generoso com quem se senta à frente e permite que os passageiros traseiros até tracem a perna se lhes apetecer – há mais de 80 centímetros para as pernas! Além disso, as entradas são facilitadas pelo facto de as portas abrirem até um ângulo de 90º.
Também a mala é uma referência no mercado, com quase 700 litros de volumetria, no caso da Combi, capaz de crescer até uns impressionantes 1920 litros com os bancos da segunda fila rebatidos (a berlina apresenta-se com uma bagageira de 625 litros, que estica até aos 1760 litros). Seja qual for o caso, será difícil ter dificuldades em arrumar alguma coisa.
Plug-in na manga
O grande destaque nas motorizações do Superb vai para a mecânica híbrida de ligar à corrente, que é o resultado do casamento entre um bloco 1.5 TSI a gasolina, a produzir 150cv e binário de 250 Nm, e um motor elétrico, apoiado por uma bateria de iões de lítio com 25,7 kWh de capacidade. Juntos, produzem 204cv e binário de 350 Nm.
Quanto custa um Skoda Superb novo?
A bateria, que pode ser recarregada a uma potência de até 50 kW, em 25 minutos, tem energia suficiente para percursos de 100 quilómetros, avança a Skoda. Esta versão só estará disponível na carroçaria carrinha e será a última a chegar.
Antes, ainda durante o primeiro trimestre, é de esperar a chegada de uma mecânica a gasolina, servida por um sistema de hibridização suave, de 48 V, com o motor 1.5 TSI de 150 cv e sistema de desativação de cilindros, e um Diesel, com o reconhecido 2.0 TDI, de tração dianteira, com 150 cv.
Para mais tarde, serão ainda lançados o motor a gasolina 2.0 TSI, nas versões 4×2 (204 cv) e 4×4 (265 cv), e o Diesel 2.0 TDI, 4×4, com 193 cv.
Todas as propostas chegam acopladas a uma caixa automática DSG, de dupla embraiagem e sete relações, cujo comando se passou a localizar na coluna de direção, junto ao volante.
Revolução interior
Com a alteração da localização da alavanca das mudanças, a consola central passou a disponibilizar mais espaço para arrumação. Há uma caixa de 5,5 litros (designada de Jumbo Box), um tabuleiro refrigerado para colocar dois telefones, que podem ser carregados por indução, e ainda outro espaço de arrumação sob o encosto para o braço.
Procura um Skoda Superb usado?
A instrumentação é digital e, numa estreia no modelo, pode ser complementada por um head-up display. Já o sistema de infoentretenimento é gerido num ecrã tátil de dez polegas (13’’, como opcional), cujas funcionalidades também podem ser acionadas por gestos ou voz.
Uma novidade na climatização são o que a Skoda chama de Smart Dials: três botões rotativos que, quando pressionados, podem gerir diferentes funções: temperatura, aquecimento ou ventilação dos bancos (laterais) e até som ou modos de condução (central).
Gama e preços
Para já ainda não são conhecidos os preços das diversas versões, mas conhece-se a decisão da Skoda de voltar a homenagear os fundadores da companhia que lhe deu origem, os pioneiros Václav Laurin e Václav Klement, com o pacote recheado de mimos e tecnologias Laurin & Klement.
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