Mercedes-Benz Vision V: monovolume com atmosfera de primeira classe
A Mercedes-Benz está a redefinir os padrões do luxo automóvel com o seu mais recente protótipo, o Vision V. Este monovolume de alta tecnologia não é apenas um veículo - toda uma experiência móvel de primeira classe, pensada pela marca alemã para quem exige o melhor em conforto, inovação e sofisticação.
Design exterior: um farol de modernidade
O Vision V surge como uma evolução audaz da linguagem de design da Mercedes-Benz, combinando elegância com linhas esculturais e aerodinâmicas. Na dianteira, destaca-se a grelha cromada com três lamelas horizontais de vidro iluminado, culminando no icónico emblema em forma de estrela da Mercedes-Benz. À noite, transforma-se num espetáculo de luzes dinâmicas, quase artístico, diz a marca.
Na traseira, mais de 450 lamelas também iluminadas envolvem a inscrição "Vision V", funcionando como luzes de travão e marcando presença com um efeito visual hipnotizante. Cada detalhe foi pensado para equilibrar potência e leveza, num conjunto que parece desafiar as leis da aerodinâmica.
Quanto custa um Mercedes-benz Classe V novo?
Com 5,49 metros de comprimento, 2,10 metros de largura e 1,89 metros de altura, o Mercedes-Benz Vision V distancia-se claramente dos SUV convencionais, assumindo-se como um monovolume de elite. Na Europa, talvez só rivais como o Voyah Dream (elétrico) ou o Lexus LM (híbrido) se aproximem deste conceito, mas sem igualar o seu nível de sofisticação.
Interior: oásis de conforto e tecnologia
Dentro do Vision V, o luxo é reimaginado. Uma divisória de vidro inteligente separa o Private Lounge do habitáculo do condutor, podendo alternar entre transparente e opaco para garantir privacidade. Os bancos, inspirados em mobiliário de design de vanguarda, oferecem ajustes elétricos e até a possibilidade de reclinar completamente para uma experiência de repouso absoluto.
O acesso à traseira faz-se através de uma porta corrediça automática de grandes dimensões, no lado direito, complementada por um estribo iluminado retrátil.
Os materiais escolhidos para este interior variam entre o couro napa branco e seda para os estofos; madeira natural de raiz e alumínio polido para a decoração.
As molduras laterais integram vitrinas para objetos pessoais e parte dos 42 altifalantes do sistema Dolby Atmos, garantindo uma experiência sonora imersiva. Entre os dois bancos individuais traseiros, uma mesa inspirada num tabuleiro de xadrez (com peças decorativas incluídas) e um painel tátil central permitem controlar o entretenimento, o clima e a iluminação ambiente.
Mas o verdadeiro destaque é o entretenimento a bordo: um ecrã retrátil de 65 polegadas em 4K, um sistema de som Dolby Atmos com 42 altifalantes e até feedback vibratório nos bancos para imersão total em filmes ou jogos. Quem preferir um momento mais tranquilo pode optar por um jogo de xadrez ou desfrutar de uma fragrância refinada, integrada no ambiente.
Para completar a experiência, projetores laterais transformam os vidros em superfícies de imagem, enquanto a iluminação sincronizada com a música cria um ambiente quase "clubístico". Com sete "mundos de experiência" personalizáveis (desde relaxamento a modo festa), o Vision V não é apenas um automóvel.
Tecnologia e performance: o amanhã ao volante
Ao contrário de muitos concepts futuristas, o Vision V parece pronto para a estrada. O painel de instrumentos é dominado pelo Mercedes Superscreen, mas mantém um volante convencional e pedais, sugerindo que a condução autónoma não é a única opção.
Este modelo antecipa a nova arquitetura elétrica VAN.EA, que a Mercedes planeia lançar em 2026, marcando o início de uma nova era para os veículos multiusos premium.
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Embora ainda não se conheçam detalhes sobre a sua motorização, a Mercedes-Benz revela que o tejadilho inclui células fotovoltaicas com uma potência combinada de 439 W. Segundo os cálculos do fabricante, este tejadilho pode gerar em média cerca de 2,08 kW por dia ao longo do ano.
Uma coisa é certa: o Vision V não é apenas um exercício de estilo — é um vislumbre do luxo móvel do futuro, seja para uma utilização familiar ou na sua vertente mais laboral, como transportador de referência.
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