A história da sigla OPC: a divisão de performance da Opel

Cumpre-se, este ano, um quarto de século desde que a Opel apresentou o seu primeiro modelo OPC (sigla que significa Opel Performance Center), o Astra (G), lançado, primeira vez, em 1999, cerca de dois anos após a criação da divisão desportiva.
O mais temível Astra da altura oferecia 160 cv, extraídos a partir do motor ECOTEC de 2,0 litros (bem acima dos 136 cv da versão convencional), e dispunha de um chassis afinado e mais responsivo. O motor do Astra OPC estava equipado com um refrigerador de óleo adicional e um termóstato adaptado para resistir a uma condução mais entusiasta em pista.
Desde então, o Opel Performance Center produziu uma sequência ininterrupta de modelos de elevado desempenho que desafiavam as regras e que conseguiam, ao mesmo tempo, assegurar alguma economia (mais nos preços de aquisição do que nos consumos de combustível).
Veja todos os Opel OPC usados à venda no Standvirtual
A sigla OPC substituiu totalmente o emblema GSi (Grand Sport injection, aplicado nos modelos Manta, Kadett, Astra e Corsa) utilizado nos modelos voltados para os entusiastas da marca de Rüsselsheim.
Mesmo sem qualquer lettering, os modelos OPC jamais passavam despercebidos, devido aos “toques” aerodinâmicos dramáticos, às jantes mais desportivas e a outros adereços orientados para pista.
Opel + OPC = Potência a subir
A sobrealimentação entrou, pela primeira vez, no léxico da gama OPC em 2001, com o lançamento do Zafira. A potência do motor de 2,0 litros aumentou para 192 cv no modelo primeira geração, tornando-o no monovolume compacto mais rápido disponível na Europa.
A segunda geração do Zafira OPC viu a sua potência subir para 240 cv e, em 2006, este modelo estabeleceu mesmo o recorde em Nürburgring-Nordschleife na sua classe, com um tempo de apenas 8:54,38.
Na última fase da sua história, que deixaria de ser escrita em 2022, o Opel Performance Center lançou o Insignia OPC de 325 cv, que atingia uma velocidade máxima de 260 km/h graças ao motor V6 turbo de 2,8 litros, a “joia da coroa” que animava este modelo de tração integral (disponível em berlina e carrinha).
Inserida, atualmente, no Grupo Stellantis, a Opel também não resistiu aos “encantos” da eletrificação. Hoje, os modelos mais desportivos de que dispõe ostentam a sigla GSe (Grand Sport electric).
Peça já uma proposta para um Opel novo
São eles: Astra (berlina e carrinha, com 225 cv e tração dianteira) e Grandland (300 cv e tração integral), qualquer deles híbrido plug-in, uma vez que conjugam o motor 1.6 turbo a gasolina com assistência elétrica (um motor elétrico no Astra; dois motores elétricos no Grandland).
Leia também: