21 abril 2023

Conheça os melhores países para conduzir

Conheça os melhores países para conduzir

Se está mais habituado a estradas esburacadas, a enfrentar diariamente o IC19, entre Sintra e Lisboa, ou a Circunvalação, que liga Matosinhos à Ribeira do Porto, provavelmente torcerá o nariz à ideia de Portugal estar entre os países onde as condições para os automobilistas são as melhores. Mas essa foi a conclusão de um estudo do site australiano Compare The Market, que reuniu dados sobre os custos operacionais anuais em relação ao rendimento disponível, níveis de congestionamento, qualidade das estradas e mortalidade rodoviária em 25 países diferentes.

Os valores médios dos custos operacionais anuais foram calculados em dólares com um rácio despesas/receitas descartáveis utilizando o rendimento médio anual disponível, segundo o Index da OCDE, em conjunto com os valores médios anuais dos custos operacionais.

Os valores do nível de congestionamento indicam o aumento médio do tempo que levaria a viajar em comparação com as condições não congestionadas.

A qualidade das estradas, de 0 a 7, teve por base o Índice de Competitividade Global do Fórum Económico Mundial.

A taxa de mortalidade rodoviária foi apresentada com um valor por 100 mil habitantes.

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E os melhores países para conduzir são…

Dinamarca

Eis um país que tem tudo para ser conhecido de automóvel. As condições das estradas são muito acima da média e praticamente não há congestionamento. A forma regrada como se conduz ajuda para que tudo corra de feição quando se agarra no volante. E também para o facto de estar entre os países com a taxa de mortalidade rodoviária mais baixas: apenas 3,70 por 100 mil pessoas.

Estados Unidos da América

Basta nos recordarmos das aparentemente infinitas retas da Route 66 para percebermos como conduzir nos EUA pode ser uma experiência aliciante. Além do mais, o país está entre os que é mais barato ter e manter um automóvel (o preço do litro da gasolina situa-se abaixo de 1 euro). Os baixos níveis de congestionamento médios (as grandes cidades, como Nova Iorque, não são exemplo num território tão extenso) também contribuíram para colocar o país nos lugares mais simpáticos para os automobilistas.

Países Baixos

O país europeu fecha o top-3 dos países que oferecem melhores condições para os condutores. Neste caso, não há nenhum aspeto que se destaque, tendo todos os fatores recebido um bom nível de pontuação. As estradas são de excelente qualidade, há uma baixa taxa de mortalidade rodoviária (menos de quatro por cada cem mil habitantes), as despesas relacionadas com a condução para o rendimento disponível são aceitáveis e não há registo de enormes congestionamentos pelo país.

Portugal

Portugal entrou em quarto lugar entre a lista de 25 países estudados, muito graças à boa qualidade das estradas, consideradas um 6 (numa escala de 0 a 7), valor para o qual terá contribuído os cenários que atravessam, casos da Nacional 2, que corta o país de norte a sul, ou da 222, cujo troço entre Peso da Régua e Pinhão, foi considerado o melhor do mundo pelo Índice de Condução Avis. A pesar para o quarto lugar, esteve uma elevada taxa de mortalidade rodoviária: 8,2 por cada 100 mil habitantes.

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França

A fechar o top-5 está França, com estradas a perder de vista entre vinhedos ou com o recorte que faz a sul, entre Cannes e Nice, com o Mediterrâneo a pintar a paisagem. A qualidade das estradas francesas, observou o estudo, está ao nível das portuguesas (é também um 6) e a sua mortalidade é ligeiramente melhor (5,13 por cada cem mil habitantes). No entanto, o mais elevado nível de congestionamento acabaria por empurrar o país da liberdade, igualdade e fraternidade para o fim da lista.

Os piores

Se há melhores, também há piores. De acordo com o estudo de Compare The Market, a Rússia, onde 12 pessoas por cada 100 mil habitantes morrem em acidentes de viação, lidera a lista dos países que não convidam à condução. Entre as piores avaliações, Brasil, México, África do Sul e Irlanda.

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