Como conduzir no para-arranca

É de manhã, a caminho do trabalho; ao fim da tarde, no regresso a casa; ao fim de semana, a ir e a vir da praia; nas férias mais longas, com a autoestrada parada. O para-arranca faz parte do quotidiano de qualquer condutor que viva num grande centro urbano e, na maioria das vezes, não há forma de escapar, nem percursos alternativos que apresentem melhores condições.
Para muitos, avistar uma fila é automaticamente razão para entrar em stress. É compreensível: o tempo que se perde é irrecuperável. Mas, à falta de solução, não vale a pena concentrarmo-nos no problema. Até porque a ansiedade é inimiga das boas práticas. E pior que estar no para-arranca é ficar parado no meio do para-arranca, ora porque se teve um pequeno toque, ora porque o carro não aguentou a tortura e decidiu avariar na pior altura.
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Para não arriscar nenhuma situação indesejada, siga os nossos conselhos.
1 – Mantenha a calma
Os nervos não vão fazer com que os automóveis à sua volta desapareçam como que por magia. E também não irão fazer com que chegue mais depressa ao destino. Por isso, o melhor é relaxar e tentar aproveitar o tempo para alguma atividade que aprecie. Ouvir música no automóvel é um clássico, mas também pode usar o tempo para fazer listas mentais de compras ou, em situações mesmo bicudas, de ficar sem sair do mesmo lugar por um longo período, ler um livro (tenha sempre um no carro para situações de emergência). Ter água e snacks também vai ajudar a combater o stress.
2 – Não use o telemóvel
Falamos em atividades para relaxar, não para distrair. No para-arranca, evite usar o telemóvel, uma das principais causas da sinistralidade rodoviária. Se tiver que atender uma chamada, faça-o em alta voz ou recorrendo a um sistema próprio de mãos-livres.
3 – Não saltite de faixa em faixa
Às vezes, é a fila do meio que se despacha mais depressa; noutras, a da direita parece atingir uma maior velocidade; depois, quem está mais à esquerda começa a rolar aceleradamente. Não há uma fórmula matemática para perceber estes movimentos. O que se sabe é que a diferença entre se manter na mesma faixa e andar num corrupio, a saltitar de faixa em faixa, não vai alterar em praticamente nada a hora de chegada ao destino, mas poderá ser motivo para um toquezito chato de fazer com que se fique com o carro parado na via.
4 – Use os piscas
Nem o automobilista da frente tem dons de adivinho, nem os do lado conseguem ler mentes. Sempre que quiser mudar de faixa, recorra ao pisca com alguma antecedência para sinalizar a manobra que pretende executar. E não se esqueça dos retrovisores: numa fila compacta não é estranho que os espaços entre faixas sejam usados pelos motociclistas.
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5 – Mantenha a distância de segurança
Se se mantiver coladinho ao carro da frente, a probabilidade de acabar a dar-lhe um “beijinho” aumenta. E, neste tipo de situação, não há lugar a dúvidas: quem bate por trás é o culpado. Evite problemas, dando algum espaço entre a sua viatura e o veículo que circula na sua dianteira.
6 – Poupe combustível – e ambiente
Não vale a pena andar no para-arranca a acelerar com força para, logo a seguir, travar a fundo. Aliás, este tipo de condução apenas fará disparar o consumo de combustível e correspondentes emissões de CO2 – e para nada. Use a mecânica com suavidade.
7 – Ligue o GPS
Atualmente, existem sistemas que dão conta do que nos espera no trajeto que pretendemos fazer, desde sinalizarem carros parados na via até informarem da existência de radares. Antes de se pôr a caminho, defina o seu percurso e use desta ferramenta.
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