Carros usados a gasóleo até 20 mil euros

Um carro a gasóleo é sempre apetecível pela economia de consumo e pelo preço do Diesel. No entanto, a maioria dos novos são muitas vezes proibitivos pelos valores que atingem, estando muitas vezes a solução no mercado dos carros usados. Conheça quatro modelos totalmente distintos que, com até cinco anos, podem ser adquiridos por menos de 20.000€.

BMW 216d Active Tourer

Um monovolume que consegue ser um modelo atraente, tendo a marca bávara se esmerado nas linhas que revelam o carácter dinâmico. Ainda assim, pela funcionalidade das suas formas de monovolume, não deixa de ser uma excelente opção familiar, com espaço suficiente para uma longa viagem para quatro ou cinco passageiros. Quanto à motorização Diesel, assente num tricilíndrico 1.5, com 116cv, que prima pela economia (o consumo oficial médio em circuito misto é de 3,8 l/100km), sobretudo quando se tira partido do modo de condução Eco Pro, para o qual se tem de mudar manualmente após o arranque, por defeito em Comfort. Há ainda o modo Sport, ao qual a viatura, mesmo com as suas generosas proporções, responde de forma favorável. Por menos de 20.000€, numa unidade da época de lançamento, entre 2015 e 2016, é possível encontrar algum equipamento de conforto, como o ar condicionado automático.

 
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Mini Cooper D 1.5

Uma reinterpretação de um carro que, de tão bem efectuada, ganhou uma legião de fãs. Hoje, poucos suspiram pelo Mini original, não resistindo aos atributos do assumido por um dos braços do mesmo grupo da BMW: chassis que parece inspirar-se no comportamento dos karts, caixas bem escalonadas, direcção precisa e travões eficazes. Com a motorização tricilíndrica de 1,5 litros, o Mini destaca-se pela forma desembaraçada como os seus 116cv dão conta do recado, mesmo quando exigimos dele o que lhe está nos genes: diversão. Uma sensação potenciada pela firmeza com que se agarra à estradas e nos obriga a agarrarmo-nos a ela também. A aceleração dos 0 aos 100 km/h não é estonteante, mas também não é sinónimo de molengão: 9,3 segundos. Porém, não será carro para quem procura muito espaço, ainda que cumpra perfeitamente as necessidades de uma pessoa ou de um casal. Nos consumos, mantém-se abaixo dos cinco litros mesmo sem grandes esforços.

 
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Nissan Qashqai 1.6 dCi

Foi precursor no segmento dos SUV, mas depressa foi acompanhado (e ultrapassado) pelas marcas rivais. No entanto, não há nada como ter sido o primeiro. Com até cinco anos, já se encontram modelos da segunda geração, em que a Nissan apostou no 1.6 dCi para casar eficiência e dinâmica. Com 130cv e um binário máximo de 320 Nm, este Qashqai é carro para conquistar vários corações, ao conseguir agradar tanto pela força (mesmo sendo um 4×2, o modelo tema destreza para conseguir ultrapassar variadíssimos obstáculos) como pela rápida resposta (acelera dos 0 aos 100 km/h em 9,9 segundos), ao mesmo tempo que apresentar um consumo médio homologado de 4,4 l/100km em circuito misto. Com o pacote de equipamento N-TEC, inclui câmara de visão traseira e sensores dianteiros e traseiros.

 
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Peugeot 2008 1.6 BlueHDi

Um dos primeiros a perceber que as formas de SUV lhe granjeariam elogios, incluindo uma grelha vertical para uma frente mais proeminente, cavas das rodas vincadas e protecções laterais. Além disso, com o nível de equipamento mais completo, o GT Line, é possível encontrar o modelo dotado de Grip Control, um sistema que permite controlar eletronicamente a tração e a estabilidade do carro, tornando-o apto para diferentes traçados, como areia, lama ou neve, e que se pode ter desde que a motorização escolhida tenha mais de 100cv. Por falar nisso: com o bloco diesel 1.6 BlueHDi, é possível encontrar as derivações de 75cv, 100cv e 120cv, mas é caso para dizer que no meio poderá estar a virtude. O motor de 100cv é suficientemente expedito e muito económico, capaz de deixar qualquer proprietário muito satisfeito na altura de abastecer o depósito. Entre os pontos positivos, ainda a boa posição de condução, em torno de um pequeno volante, painel de instrumentos em posição elevada, uma larga consola central e um ecrã táctil no qual pode ser replicado o conteúdo do smartphone recorrendo ao Mirror Screen, compatível com o MirrorLink ou Apple Carplay.

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Volkswagen Passat Variant 1.6 TDI

A oitava geração da carrinha do segmento D da marca alemã, que se sagrou Carro do Ano em Portugal em 2015, apresenta-se com um design sóbrio, uma excelente qualidade de construção e montagem e uma boa selecção de materiais. Além do mais, mesmo os modelos mais despidos apresentam uma boa vertente tecnológica – os mais equipados, podem incluir Active Info Display e Head Up Display ou até um painel de instrumentos digital. No habitáculo, de referir o desafogado espaço, inclusive para passageiros traseiros. Mas a estrela encontra-se sob o capot, com um bloco TDI de 1.6 litros, que, na época de lançamento, estreou um turbo de maiores dimensões, debitando 120cv e a fazer-se valer de um pujante binário de 250 Nm que ajuda a um bom dinamismo sobretudo a baixas rotações. O consumo oficial é de 4,1 l/100km, e não é impossível de cumprir (ainda que possa ser difícil).

 
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Volvo V40 2.0 D2

Se se pensar que a marca sueca sempre se destacou no segmento das carrinhas, não é difícil adivinhar que a V40 poderá ser uma boa aposta para quem privilegia segurança (não fosse a Volvo perita e inovadora nesta área – neste modelo estreou um airbag para peão que mitiga as consequências de um atropelamento) e um produto que raramente desponta. Com o motor de 2.0 litros de cilindrada observa-se uma razoável utilização dos 120cv ao dispor, sobretudo graças a um torque máximo de 280 Nm. É esta característica que conquista o seu condutor, pela grande disponibilidade a partir das 1400 rotações, conseguindo uma evolução muito positiva até às 3000. A caixa manual de seis velocidades está bem escalonada e é de fácil manuseamento. Quanto a consumos, será complicado conseguir registar a média homologada, de 3,6 l/100km, mas nada complicado situar o consumo abaixo dos cinco litros.

 
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