5 carros novos a gasóleo por menos de 30.000€

Com os motores Diesel a caírem em desgraça, a esmagadora maioria dos construtores não perdeu tempo a lançar mecânicas mais modernas a gasolina e híbridas, propostas ambientalmente mais corretas e, também, mais versáteis do que os carros elétricos. Contudo, para quem faz muitos quilómetros, o facto de poder pagar menos na bomba de combustível faz ainda pender o prato da balança para os poupados carros novos a gasóleo, que continuam a fazer sentido para alguns fabricantes.
Aqui estão 5 carros novos a gasóleo que custam menos de 30 mil euros
Fiat Tipo 1.3 Multijet
O Tipo não é só um modelo com uma generosa oferta de espaço no banco traseiro e na bagageira, como conta com a dotação correta de equipamento e, cereja no topo do bolo, uma muito poupada mecânica 1.3 Diesel de 95 cv, associada a uma caixa de 5 (curtas) relações e perfeitamente ajustada à circulação urbana, mas algo limitada em autoestrada – a 120 km/h roda a 3000 rpm. Mas os consumos são sempre contidos, a rondar os 5 litros aos 100 km.
Vantagem da reduzida cilindrada do motor a gasóleo, o valor de IUC fica-se pelos cerca de 100€ anuais, o valor de aquisição é contido face a modelos de similares características e dimensões, sem esquecer os 4 anos de garantia geral, sem limite de quilometragem.
A rever: não é fácil encontrar a melhor posição para o volante, mesmo com amplos ajustes do banco. Os botões dos vidros elétricos na porta do condutor estão num plano demasiado baixo. Com o nível de equipamento Sport, topo de gama, o Tipo ganha jantes de 17 polegadas e capas dos retrovisores negras e fundo escuro da zona em redor dos faróis de nevoeiro dianteiros, vidros laterais escurecidos, bancos em pele e tecido, rádio e sistema Uconnect a cargo de monitor tátil de 7 polegadas, com serviços Live e função espelho de telemóvel via USB.
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Opel Astra 1.5 D
A geração L (a 6.ª) do Astra rompe com as antecessoras e com o passado recente da Opel. Do design à plataforma, sem esquecer as motorizações, o compacto de cinco portas é outro automóvel. Mais moderno, tecnológico, dinâmico e melhor. Nas dimensões da carroçaria também cresceu em todas as direções, mais 4 mm em comprimento, 5 mm em largura e 13 mm entre eixos. Só a posição de condução é mais baixa (12 mm), característica que favorece o caráter desportivo deste automóvel, que tem por base a terceira geração da plataforma EMP2 (é a elogiada arquitetura técnica do Peugeot 308 e do DS 4).
A volumetria da bagageira manteve-se nos 371 litros na passagem de gerações, ampliável até 1339 litros com rebatimento dos bancos. No habitáculo, outra revolução: o moderno «Pure Panel» do Mokka também equipa o Astra, combinando-se a instrumentação digital com o ecrã tátil do sistema multimédia, que surge arrumado na horizontal e direcionado para o condutor. Entre os equipamentos do novo Astra, a versão mais recente da tecnologia ADAS de assistências à condução, com mudança de faixa semiautomática, regulador de velocidade adaptativo com Stop & Go, controlo dos ângulos mortos, câmara 360º, limitador de velocidade inteligente (ISA) ou reconhecimento de sinais de trânsito. O Diesel no catálogo é o conhecido 1.5 a gasóleo da Stellantis, na ótima versão de 130 cv, capaz de rubricar consumos na casa dos 5 litros/100 km.
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Peugeot 208 1.5 BlueHDI
Disponível numa gama de motores a combustão e numa inédita versão 100% elétrica, que se desdobra depois em cinco níveis de equipamento, Like, Active, Allure, GT Line e GT, o utilitário da marca do leão é dos poucos que ainda não renunciou ao Diesel, mantendo no catálogo o BlueHDI 1.5 litros de quatro cilindros com 100 cv, associado a uma caixa manual de 6 velocidades (CMV6). Não é o motor ideal para correrias, falta-lhe pulmão nos regimes médios, mais critério na insonorização, mas compensa francamente em economia de utilização – o consumo médio ronda os 5 litros/100 km.
No interior, mantém-se o i-Cockpit, com o volante estreado na geração nova do 3008, que tem a parte de cima plana, para deixar ver melhor o painel de instrumentos, por cima. O monitor central, com um friso de teclas por baixo, mostra como se deve combinar o digital e o analógico em automóveis. O 208 só não é a referência do segmento em habitabilidade, mas o compacto transporta quatro adultos sem problemas. E pode dizer-se o mesmo da mala, para a qual anunciam 311 litros de capacidade máxima.
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Opel Corsa 1.5 D
A atual geração Corsa, a 6.ª desde a estreia em 1982, partilha com o Peugeot 208 a arquitetura moderna, que permite a coabitação de mecânicas térmicas e motores elétricos, e sem mudar muito as dimensões exteriores: o comprimento aumentou dos 4,021 do Corsa anterior para 4,060 metros, sendo a diferença mais notada na altura, que diminuiu em 48 mm, tornando o utilitário alemão um nadinha mais apertado.
Comparando-o com o carro que substituiu, ganhou 2 cm de largura para os ocupantes dos lugares dianteiros, mas atrás há menos 6 cm naquela medição. Em sentido contrário, a posição ao volante do Corsa beneficiou com a intervenção na altura do assento do condutor, que baixa 28 mm. E depois, com uma rigorosa dieta, reduziu-se o peso até 180 kg face ao antecessor, permitindo uma condução mais divertida. Já para a facilidade de utilização em percursos citadinos contribui a suavidade notável de todos os comandos essenciais à condução, sem que isso se traduza num feedback mais pobre.
Na versão Diesel, o Corsa conta com o motor 1.5 de 102 cv, bastante económico, a permitir fazer mais de 700 quilómetro com os 41 litros de gasóleo com que se atesta o depósito, e competente na utilização citadina, mostrando apenas algumas limitações em autoestrada.
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Citroën C3 1.5 BlueHDI
Com mais de 750.000 unidades vendidas em todo o mundo, o C3 da terceira geração modernizou-se em junho de 2020, com o redesenho da secção dianteira para a desejada aproximação ao atual visual de família e uma nova assinatura de marca incorporando novos faróis LED.
A aposta da Citroën também se faz no enorme potencial de personalização do modelo, em 97 combinações exteriores, incluindo três decorações de tejadilho e três ambientes interiores. Nos equipamentos de conforto, destaque para os bancos Advanced Comfort e uma lista com até 12 tecnologias de ajuda à condução de última geração e uma variedade de serviços conectados: Connect Assist para assistência/SOS, Connect Nav, com o ecrã tátil de 7 polegadas e Connect Play, para duplicar o smartphone.
Na gama das motorizações, não existem alterações, mantendo-se a oferta Diesel na forma do conhecido 1.5 BlueHDi de 100 cv, com nota muito positiva no domínio dos consumos. Numa utilização maioritariamente em cidade e só com o sistema Stop&Start a ajudar à poupança, o pequeno turbodiesel consegue médias reais na ordem dos 5,5 l/100 km.
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