A decisão de compra de um automóvel está quase sempre ligada à denominada questão emocional, que muitas vezes colide com a racionalidade da aquisição. Mas também há outros fatores em equação para um bom negócio, como a fidelidade à marca, a utilização que se pretende dar ao veículo ou, para a esmagadora maioria dos consumidores, o preço e a manutenção simples e barata das mecânicas mais fiáveis. Fortíssimo argumento para persuadir clientes compradores que contam todos os cêntimos.
Renault Twingo
O Renault Twingo partilha a maioria dos componentes, incluindo plataforma, com os smart e é fruto do desenvolvimento conjunto da Renault e da Daimler em que o modelo forfour é tecnicamente idêntico.
A original disposição mecânica com o grupo motor/caixa dissimulado sob a mala e transmissão às rodas traseiras permite o aproveitamento máximo das dimensões do veículo com a vantagem de proporcionar quatro lugares e mala de dimensões razoáveis, enquanto a maior distância entre eixos favorece a estabilidade.
Os preços arrancam nos 15.480 euros, pedidos pela versão SCe 65, uma motorização a gasolina que dispensa os préstimos da injeção direta e da sobrealimentação, com funcionamento discreto e isento de vibrações, associada a uma robusta caixa manual de cinco velocidades, e que não sendo um poço de força (0 a 100 km/h em 5,1 s e 158 Km/h de velocidade máxima), beneficia de ótima reputação de fiabilidade e histórico sem mácula.
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Volkswagen Polo
A atual geração do VW Polo disse adeus à motorização 1.0 MPI de 75 cv, mas esta unidade de 3 cilindros em linha com excelente rendimento traduzido em vigor e disponibilidade, consumos e níveis de emissões reduzidos deixa saudades.
A velocidade máxima anunciada era de 170 km/h, cumprindo 0 a 100 km/h em 14,9 s, com um consumo médio de 4,8 l/100 km, sendo a fiabilidade geral da mecânica 1.0 MPI/75 cv (já conhecida noutros modelos do grupo), considerada como bastante positiva com ausência de incidentes relevantes.
Se a isto somarmos as cotas de habitabilidade acima da média do segmento (sobretudo nos lugares traseiros e bagageira), o interior jovial com múltiplas combinações de cores, equipamentos ou gadgets de última geração, incluindo a possibilidade de contar Volkswagen Digital Cockpit e a solidez estrutural e otimização do chassis, o VW Polo é o usado barato e fácil de manter a ter em conta.
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Citroën C1
A geração mais recente do Citroën C1, na versão 1.2 PureTech, conta com o propulsor da série EB2 de 3 cilindros a gasolina, que é um exemplo de robustez, competente e eficaz, tendo imensa disponibilidade em toda a gama de rotações, mesmo quando há alguns problemas conhecidos, nomeadamente com a tendência para gerar vibrações ao ralenti, as quais são normalmente percetíveis na alavanca de velocidades e nos bancos dianteiros. Nesta variante de 82 cv, estes episódios são atribuídos à ausência de um veio de equilíbrio (nas declinações de 100 e 130 cv, o problema não se manifesta), mas também a eventuais defeitos nas velas, bobines ou cabos ou irregularidades nos apoios de motor. Nada que manche a boa imagem de fiabilidade do pequeno citadino francês.
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Tesla Model 3
Apesar da redução de preços recente, o Model 3 não é automóvel barato, olhando apenas ao custo de aquisição. Porém, no custo de manutenção durante os primeiros dez anos, a berlina da Tesla é simplesmente imbatível.
No estudo internacional que revela os automóveis com menor probabilidade de sofrer uma grande avaria, o Tesla Model 3 aparece como o automóvel novo com manutenção mais barata.
Apesar do custo de aquisição, que não é baixo (desde 44.990 euros), os especialistas calculam um custo de manutenção a dez anos de 3.500 euros. Enquanto a probabilidade de enfrentar um grande reparo é de apenas 8,64%.
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Toyota Prius
No mesmo estudo, o Toyota Prius também aparece em grande destaque. Para o híbrido da marca japonesa, o custo de manutenção ao longo de 10 anos estimado pelos responsáveis deste estudo é de 3.900 euros.
No primeiro ano o custo é de cerca de 150 euros, enquanto no último ano a despesa a pagar na oficina sobe para 700 euros, tornando-se mais dispendiosa a intervenção no motor de combustão do sistema híbrido. Já a probabilidade de necessitar de uma grande reparação é de 11,22%.
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