Porsche Cayenne 957 Diesel 3.0 V6 240cv 2010, nacional com 272.000 km (reais, honestos e vividos).

Se estás à procura de um Cayenne só para ir ao supermercado, subir passeios no centro da cidade e mostrar aos vizinhos que tens “um Porsche”, podes parar de ler por aqui pois este NÃO é para ti.

Este é o Cayenne para quem sabe que o botão seletor das redutoras e bloqueio de diferencial não é decoração, que a suspensão pneumática não serve só para ficar mais bonito no parque do shopping e que uns riscos de vegetação são apenas medalhas de honra.

Ah, e antes que perguntes: é nacional.

Nada de importações com histórias misteriosas ou origens tão obscuras como um mapa do Indiana Jones.

- Revisão total feita há menos de 2.000 kms: motor, caixa automática, caixa de transferências e diferenciais — tudo com óleos e filtros fresquinhos.

- Suspensão pneumática a funcionar na perfeição (e classe 1 nas portagens, porque ninguém merece pagar classe 2).

- Bancos desportivos em alcântara/pele para te sentares como gente fina… mesmo quando estás cheio de pó.

- Proteção de cárter em alumínio, porque dunas e pedras acontecem.

- Jantes Braid novas com pneus General Grabber AT2 — prontos para quando a estrada deixa de ser…estrada.

Real talk:

Tem alguns riscos? Tem. São superficiais e feitos por vegetação — nada de trilhos TT duros, pedregulhos, ravinas ou aventuras ao estilo Dakar. Apenas meia dúzia de passeios overland civilizados.

E antes que perguntes a segunda coisa mais importante: sim, os quilómetros são reais. Nada de contos de fadas mecânicos. São 272.000 km honestos, vividos com propósito — daqueles que contam histórias, não daqueles que foram “apagados” por um estagiário na revisão.

Extras opcionais:

- Leva também as jantes e pneus originais ou, se preferires, vendo sem as Braid, i.e. apenas com as originais (ver última foto).

Se queres um Cayenne que não é só um “status symbol”, mas um parceiro de aventuras com pedigree alemão, espírito explorador e histórico nacional limpinho… então este é o teu carro.

Valor pouco negociável.

Se o destino quiser e alguém o levar, ótimo. Se não… não te admires se o vires a passar por ti, cheio de pó e com ar de quem está a viver a sua melhor vida, num dos meus próximos passeios overland por aí.