SUV hibridos vendidos portugal 2019

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SUV híbridos mais vendidos em Portugal em 2019

De acordo com os dados fornecidos pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entre janeiro e dezembro de 2019, os portugueses adquiriram um total de 267.828 veículos, menos 5.424 do que em 2018.

Contudo, apesar da generalizada travagem nas vendas, alguns segmentos prosperam. As vendas de motorizações híbridas, por exemplo, cresceram na ordem dos 40%. Fenómeno semelhante ao observado com os SUV, sempre a acelerar desde a introdução da 1.ª geração do Nissan Qashqai, em 2006. É, de longe, o formato mais bem-sucedido, valendo uma em cada três novas matrículas.

A razão para o sucesso explica-se muito facilmente: os SUV partilham qualidades com os monovolumes e com as carrinhas, incluindo o conforto, a habitabilidade e a funcionalidade do interior, mas têm imagens mais atrativas. Conheça os SUV híbridos que os portugueses mais compraram no ano passado.

 

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5 SUV híbridos mais vendidos em Portugal em 2019

Toyota C-HR (2.264 unidades vendidas)

Toyota C-HR híbrido usado

A Toyota atacou o mercado dos crossover compactos em 2016 com o C-HR. Depois de ter criado o segmento dos SUV com a primeira geração do RAV4 há muito mais de duas décadas, a marca recordista mundial de vendas de automóveis híbridos regressou à categoria da moda com um modelo mais compacto e acessível, combinando uma imagem muito atrativa, a excecional plataforma estreada pelo híbrido global Prius e a sua mais recente geração do sistema de propulsão híbrida. O sucesso foi tal que na primeira atualização revelante, a Toyota pouco mudou. Com uma muito ligeira revisão de imagem e adoção de um sistema multimédia mais moderno e ainda com a introdução na gama de uma segunda motorização híbrida a gasolina, 2.0 de 184 cv, que se junta ao 1.8 de 122 cv, garantiu a continuação de uma performance comercial empolgante.

O C-HR não é apenas o SUV híbrido mais vendido em Portugal, mas também o automóvel eletrificado mais procurado. O modelo japonês não é o mais dotado na categoria de versatilidade, com o design a implicar uma reduzida zona vidrada lateral que em nada favorece a sensação de espaço atrás e uma bagageira que é “curta” face ao valor médio do segmento. Mas compensa com a facilidade de condução, conforto e dinamismo. A direção é leve, o raio de viragem curto e os movimentos suaves, apoiados por uma transmissão do tipo eCVT da Toyota.

 

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Toyota RAV4 (569 unidades vendidas)

Toyota RAV4 híbrido

Atualmente na 5.ª geração, este SUV da Toyota marca uma espécie de regresso às origens (o RAV4 original é de 1994), reclamando reais credenciais para a condução em fora de estrada, sobretudo nas versões de quatro rodas motrizes, equipadas com um motor elétrico (40 kW) adicional no eixo traseiro. Na configuração 4×2, o RAV4 dispõe apenas de uma unidade elétrica à frente (de 88 kW) capaz de auxiliar o bloco a gasolina de 2.5 litros a debitar 178 cv de potência. O rendimento total do módulo híbrido é de 218 cv nas variantes de tração à frente e de 222 cv nos modelos 4×4. Ambas surgem associadas à transmissão automática do tipo e-CVT (variação contínua) com 6 relações (pré-definidas) e patilhas no volante para trocas manuais.

Nas ajudas eletrónicas, o RAV4 não abdica das tecnologias mais avançadas, desde alerta de faixa (correção automática incluída), ângulo morto, radares, sensores e câmaras, além do sistema de pré-colisão (deteção de peões e travagem) e cruise control ativo. A competência da plataforma TNGA K do fabricante, o baixo centro de gravidade e a maior rigidez da carroçaria (mais 57%), a par da equilibrada repartição do peso (59:41) contribuem para as credenciais dinâmicas acima da média. Como em todos os Toyota, vai encontrar uma garantia de 7 anos ou 160.000 km.

 

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Kia Niro (538 unidades)

Kia e-Niro híbrido Standvirtual

A fechar o pódio dos SUV híbridos mais vendidos em Portugal, o Niro, automóvel que tem permitido à Kia acelerar de forma decidida em duas frentes: com um convencional HEV (desde 30.242€, sem hipótese de recarga elétrica externa) e na denominada classe dos veículos híbridos de recarga externa (PHEV). Nesta última, o modelo sul-coreano dispõe de pack de baterias de iões de lítio com capacidade superior (8,9 kWh, 360 V, em vez de 1,56 kWh), assim como um motor elétrico de maior potência (60,5 cv), associado ao motor térmico 1.6 GDI a gasolina (105 cv).

O grupo propulsor atinge a potência combinada de 141 cv, o mesmo valor da versão HEV. A diferença está nas prestações (melhores para o híbrido plug-in) e na possibilidade de conduzir até 50 quilómetros em modo exclusivamente elétrico, podendo recuperar-se até 90% da carga nas baterias, numa tomada doméstica convencional, em 3h30m. Contra: a capacidade da bagageira baixa de 421 litros para 324 litros.

 

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Mini Cooper S E Countryman (508 unidades)

Mini Countryman SE híbrido usado

O Cooper S E Countryman marcou o início da mudança de paradigma no portefólio da Mini. O 1.º híbrido de volume marca britânica, com tecnologia plug-in para carregamento das baterias de iões de lítio em terminal da rede pública ou numa tomada doméstica, conta com pequena bateria com somente 10 kWh a permitir apenas 57 km de condução EV. Mas a fórmula convenceu os adeptos da marca. A introdução da tecnologia não penalizou a lotação de 5 lugares e o volume da bagageira diminuiu ligeiramente, de 450 litros para 405.

Tecnicamente, este Cooper S E Countryman ALL4 é igual ao 225xe iPerformance Ative Tourer da BMW, modelo com que partilha a ótima plataforma UKL e todo o módulo híbrido, com um motor 1.5 Turbo a gasolina apoiado pela referida unidade elétrica, instalada no trem posterior, para permitir as quatro rodas motrizes. No frente a frente com o Cooper S Countryman a gasolina, o híbrido perde na velocidade máxima (198 contra 222 km/h), mas impõe-se na medição de 0 a 100 km/h, com 6,8 s (menos 0,5 s). E o que se poupa em combustível compensa largamente.

 
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Mitsubishi Outlander (448 unidades)

Mitsubishi Outlander SUV usado

O conceito híbrido plug-in não é estranho para a Mitsubishi, marca que vende a versão PHEV do Outlander desde 2013. A geração atual do SUV incorpora a última geração do sistema híbrido, com o aumento da potência dos motores elétricos (um por cada eixo) e a substituição da unidade térmica de 2 litros a gasolina por um bloco mais moderno 2.4, a funcionar no ciclo Atkinson.

A capacidade da bateria também aumentou de 12 para os 13,8 kWh, permitindo conduzir até 60 km em modo puramente elétrico. As baterias do SUV japonês podem ser carregadas numa qualquer tomada doméstica, mas também admitem carregamento rápido, com 25 minutos para 80% da capacidade. A potência máxima combinada é de 230 cv, dispondo agora de programas Sport e Snow que permitem adequar a entrega de potência às condições do piso.

 

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