Se ainda pensa que os carros elétricos são mais caros do que os congéneres a combustão, desengane-se! Juntámos as versões mais potentes e equipadas dos SUV mais sofisticados do mercado movidos a exclusivamente a baterias, todos com preços acima de 100.000€. Mas é necessário quase o dobro para adquirir modelos com potência, prestações e recheios comparáveis, equipados com motores a gasolina ou Diesel. E ainda há a juntar as despesas de utilização mais altas face às da eletricidade.
Conheça os 4 SUV elétricos mais caros do mercado
BMW iX M60
A versão mais potente (e cara!) do SUV elétrico da BMW integra a linha M Performance e posiciona-se no topo da gama. Sem surpresa, o M60 é, também, o iX mais rápido, equipado com uma dupla de motores (um à frente, a debitar 190 kW/258 cv, e outro, atrás, com 360 kW/489 cv), para um rendimento combinado de 619 cv e 1015 Nm de binário, que sobe momentaneamente até aos 1100 Nm quando se ativa o controlo de arranque (Launch Control).
Com tamanho poder de fogo, a marca bávara anuncia prestações balística: 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e velocidade máxima limitada a 250 km/h.
O iX M60 também conta com apresentação específica e equipamento ainda mais completo, incluindo de série suspensão pneumática adaptativa e sistema de travagem desenvolvido pela divisão desportiva M, quatro rodas direcionais e jantes de 21 polegadas.
A bateria é a mesma do iX 50, com 111 kWh de capacidade (105 úteis), para uma autonomia de 561 quilómetros com uma só carga. No plano funcional, apesar de muito desportivo, apresenta cotas habitáveis muito generosas e uma bagageira com 500 litros de volumetria (1750 litros com os encostos posteriores rebatidos) confirmam a vertente familiar deste que é o iX mais potente no catálogo da BMW.
Audi e-Tron Sportback S quattro
O Audi e-tron S Sportback é o primeiro “S” elétrico da marca alemã, na configuração de três motores: um para o eixo dianteiro e dois para cada roda posterior, para o efeito diferencial. No total, a potência elétrica atinge 503 cv e expressivos 973 Nm imediatamente disponíveis a cada movimento do acelerador.
Para promoção da economia, o SUV da Audi dispõe de um modo chill out, que limita o rendimento a 453 cv e 808 Nm (ativa-se num botão na consola). De resto, como os Audi com motores térmicos, o e-tron dispõe de programa de modos de condução que intervém na suspensão, direção, motor e climatização. A marca anuncia 4,5 segundos para acelera de 0 até aos 100 km/h e autonomia para 368 km com uma só carga da bateria com 86,6 kWh de capacidade útil.
No habitáculo, muito luxo e sofisticação, três verdadeiros lugares atrás, sem o túnel de transmissão a incomodar ao centro, e uma bagageira que oferece até 600 litros de volumetria e dispõe ainda de prático compartimento adicional debaixo da plataforma de carga.
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Jaguar I-Pace HSE AWD
O fabricante britânico recorreu ao conhecimento técnico adquirido através do seu investimento na competição automóvel monomarca I-Pace eTrophy para otimizar continuamente o seu SUV elétrico. Na atualização mais recente, o I-Pace ganhou uma nova grelha dianteira cromada e dois novos sistemas de tejadilho, o acabamento metálico e teto panorâmico fixo de vidro. Às oito cores possíveis de carroçaria, são apresentadas quatro novas cores (Caldera Red, Eiger Grey, Aruba e Portofino Blue) e novos desenhos de jantes.
As atualizações operadas no interior são mais discretas, com os bancos traseiros 40:20:40 oferecidos agora de série, tal como a função de deteção de mãos no volante (HOD), ecrã tátil inferior da consola central e uma nova iluminação de ambiente interior.
Intacta manteve-se a opção única de dois motores de 200 cv posicionados sobre cada um dos eixos, que perfazem uma potência de 400 cv (294 kW), cada um transmitindo a energia motriz ao par de rodas a que está agregado, para tração integral. A caixa é automática de relação única contínua sendo o conjunto propulsor alimentado por uma bateria com 90 kWh de capacidade, que admite agora carregamentos mais rápidos.
Veja os preços para as várias versões novas do Jaguar I-Pace
Ford Mustang Mach-E GT AWD
No topo da gama Mach-E está a versão GT com motores elétricos nos dois eixos (em vez dos V8 a gasolina que deram fama ao Mustang na sua forma original de muscle car), quatro rodas motrizes e 487 cv que galopam disparados a 100 km/h em apenas 3,7 segundos. Registo de superdesportivo, que faz deste modelo da oval azul um dos SUV mais velozes do mercado. E com preço, obviamente, a condizer… o Mach E, com os seus 4,721 m de comprimento, 1,881 m de largura e 1,597 m de altura, é rival declarado do Tesla Model Y, procurando superá-lo, entre outras coisas, na dinâmica.
Existem quatro modos de condução: Whisper, Active, Untamed e Untamed Plus. Todos interferem no funcionamento dos motores, controlo de estabilidade, suspensão (amortecimento MagneRide) e tração integral. Mas a agilidade e a estabilidade na condução do GT também se devem às capacidades do fabuloso chassis e à colocação da bateria entre os eixos, baixando o centro de gravidade e otimizando a repartição do peso.
A bateria com 97,8 kWh de capacidade permite anunciar até 500 km entre recargas, admitindo carregamento rápido até 150 kW, para recuperar mais 100 km de autonomia em 10 minutos, ou 80% da energia recuperada em 45 minutos. Cereja no topo do bolo: é familiar com quase 3 metros entre eixos, pelo que espaço é coisa que não falta a bordo.
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