A indústria automóvel está comprometida com a eletrificação e a regra não admite exceções. Por isso, a compatibilidade entre altas performances e eficiência no consumo de combustível, sob a forma de carros híbridos, é o filão a explorar por fabricantes de modelos desportivos.
4 carros híbridos potentes e luxuosos
Porsche Panamera Turbo S E-Hybrid
No catálogo do Panamera, nem Turbo nem Turbo S. No topo de gama está um híbrido com 700 cv e 870 Nm de binário máximo! Lançado em simultâneo nas três carroçarias (Panamera, Executive e Sport Turismo), o Turbo S E-Hybrid impressiona nos números – 3,2 segundos de 0 a 100 km/h, 315 km/h de velocidade máxima e uma autonomia de até 50 km elétricos.
O híbrido Plug-In mais potente da Porsche combina o motor V8 biturbo de 4.0 litros a gasolina, com 571 cv, a uma unidade elétrica de 136 cv, associada a uma nova bateria de iões de lítio maior (a capacidade subiu de 14 para 17,9 kWh), o que permite uma autonomia superior em modo 100% elétrico. Além disso, oferece ainda 3 modos de condução: E-Power, Sport, Sport Plus e Hybrid, sendo que neste último o condutor pode optar pela gestão automática da carga (Auto), manutenção do nível da mesma (E-Hold) ou forçar o autocarregamento em andamento (E-Charge).
Com a bateria totalmente carregada (são necessárias mais de 6 horas em ligação doméstica) o Turbo S E-Hybrid consegue percorrer cerca de 40 km sem recurso ao motor térmico (modo E-Power), com consumo médio nunca inferior a 25 kWh/100 km.
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BMW 545e xDrive
O BMW M5 ainda não conta com nenhum tipo de eletrificação, mas já há no catálogo da marca bávara um híbrido com genes de verdadeiro desportivo. Não é um M, mas o 545e xDrive é tão-só o híbrido plug-in mais potente de sempre da BMW.
O modelo recorre ao motor de 6 cilindros em linha a gasolina turbo, com 3.0 litros e 286 cv, apoiado por uma máquina elétrica capaz de garantir 109 cv adicionais. Contas feitas, a potência máxima combinada é de uns expressivos 394 cv, com 600 Nm de binário disponível.
Assim, a BMW consegue oferecer o melhor de dois mundos, combinando a sonoridade desportiva do “seis em linha” com a possibilidade de percorrer até 56 quilómetros sem ruídos nem emissões – a bateria de iões de lítio de 12 kWh é herdado do BMW 745e.
Para este conjunto mecânico, a marca bávara anuncia 1,7 litros aos 100 km e pouco mais de 4 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.
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Mercedes-AMG GT 63 S E Performance
843 cv, 1470 Nm e 316 km/h. São estes os números estratosféricos da nova versão do coupé de quatro portas da Mercedes, rival direto do Porsche Panamera, que é também o AMG mais potente fabricado até hoje!
Apresentado na última edição do Salão Automóvel de Munique, o GT 63 S E Performance combina o motor V8 biturbo do 63 S térmico, com 639 cv e 900 Nm, a um motor elétrico síncrono de 204 cv e 320 Nm no trem traseiro, onde está integrado com uma caixa de velocidades de duas relações de comando elétrico. Esta solução permite quatro rodas motrizes e prestações de verdadeiro superdesportivo: 2,9 segundos de 0 a 100 km/h; 0-200 km/h em menos de 10 segundos e velocidade máxima de 316 km/h.
O modelo estreia uma versão do sistema AMG Dynamic Select com sete programas: Electric, Comfort, Sport, Sport +, Race, Slippery e Individual, este último para personalização a gosto de quase todos os parâmetros da mecânica e chassis.
O modo 100% elétrico está limitado a um máximo de 12 quilómetros, autonomia longe de ser referencial, obviamente condicionada pelo peso elevado do conjunto e pela capacidade reduzida da bateria, com apenas 6,1 kWh.
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Ferrari SF90 Stradale
O SF90 Stradale foi o primeiro carro híbrido com recarregamento externo das baterias (plug-in) produzido pela Ferrari, desenvolvendo a fórmula introduzida no LaFerrari, com uma mecânica térmica apoiada por motores elétricos, o que explica a possibilidade de percorrer até 25 km sem emissão de gases de escape.
Tecnicamente, o modelo italiano recorre ao motor V8 a gasolina, com três motores elétricos associados, para uma potência combinada de 1000 cv. O bloco térmico pertence à família mecânica de 8 cilindros F154, que conhecemos do 488 Pista com 720 cv, com a capacidade aumentada, mudanças na injeção direta (funciona a 350 bar, uma pressão muito elevada) e introdução de condutas novas nos sistemas de admissão e escape. Este V8 está arrumado em posição central e ligado a uma caixa automática de 8 velocidades, de embraiagem dupla, que os engenheiros italianos instalaram sobre o eixo posterior. Um dos três motores elétricos encontra-se entre a transmissão e a mecânica térmica. Os outros dois acionam as rodas dianteiras.
O sistema de propulsão conta com quatro modos de condução selecionados no eManettino: eDrive (EV), Híbrido, Performance e Qualify.
A Ferrari anuncia 0-100 km/h em 2,5 s, 0-200 km/h em 6,7 s e velocidade máxima de 340 km/h.
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