O que sa?o as rotac?o?es por minuto

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O que são as rotações por minuto?

Ao longo dos anos, os painéis de instrumentos dos automóveis têm vindo a ser enriquecidos com um sem número de elementos que fornecem informações sobre o estado e o funcionamento dos veículos. Longe vão os tempos em que a instrumentação exibia pouco mais do que a temperatura do motor, o conta-quilómetros, o velocímetro e o conta-rotações, dispositivo fundamental para uma utilização correta do automóvel.

A unidade de rotações por minuto, na maioria das vezes identificada pela sigla RPM, pode fazer referência a diferentes conceitos, mas, normalmente, a sua utilização está mesmo relacionada com as rotações por minuto, ou seja, a quantidade de voltas que um corpo giratório completa em volta do seu eixo a cada sessenta segundos.

O que representam as rotações por minuto, ou RPM?

De modo geral, para máquinas rotativas de qualquer natureza (elétrica, hidráulica, mecânica, térmica, entre outras), geradoras ou motoras, fala-se em rotações por minuto para se referir à velocidade angular do eixo principal da máquina (de entrada, se for geradora; de saída, no caso de ser motora). Nesse caso, tem-se frequência angular e velocidade angular cada qual em sua base conceitual, a depender do tipo de análise físico-matemática que se venha a fazer.

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Peguemos no caso dos automóveis, aquele que mais nos interessa, em que as RPM revelam as voltas que dá o motor do seu carro: quanto mais voltas der, maiores serão as RPM e maior será a potência. As mudanças da caixa de velocidades permitem regular a exigência à qual se submete o motor do veículo. À medida que for aumentada a velocidade, as RPM vão diminuindo, pois são necessárias menos RPM para que o automóvel se continue a mover.

O dispositivo que mede as RPM chama-se, como é fácil de perceber, conta-rotações. Vejamos como funciona: num motor a trabalhar normalmente, o pistão desce e sobe constantemente completando ciclos que se transformam numa rotação da cambota ou virabrequim. Esse movimento constante é contabilizado, daí resultando o número de rotações por minuto. O conta-rotações é, portanto, o informador do número dessas rotações por minuto, ajudando o condutor a conhecer melhor o seu automóvel e a melhor forma de otimizar prestações e diminuir os consumos, algo cada vez mais importante numa altura em que os combustíveis apresentam preços mais elevados do que nunca.

O conta-rotações é ainda uma espécie de orientador da condução, ajudando o condutor a pressionar o acelerador da forma mais adequada, consoante a sua intenção seja realizar uma condução mais rápida (e, portanto, mais gastadora) ou mais eficiente e poupada. Além de ajudar a dosear a pressão no acelerador, o conta-rotações também auxilia a controlar a troca das mudanças no caso de se tratar de um automóvel equipado com caixa de velocidades manual (ou mesmo automática, desde que esteja dotada de modo de gestão de velocidades 100% manual).

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Para aconselhar o condutor sobre o momento ideal da troca de caixa, o conta-rotações apresenta-se, na maioria das vezes, sob a forma de um grafismo circular, numerado de 01 a 08 (pode ser mais, dependendo da potência do motor) e com a inscrição x1000, o que significa que a rotação está no número indicado pelo conta-rotações multiplicado por mil. Por vezes, o aparelho apresenta cores entre os números. Nesse caso, se o ponteiro (ou a indicação luminosa, dependendo se o dispositivo é analógico ou digital) estiver na cor verde, a aceleração está a ser correta; se o ponteiro estiver no amarelo, a aceleração está fora do ideal, enquanto a entrada do ponteiro na zona vermelha indica que a rotação está completamente errada, colocando mesmo em risco a saúde do motor.

Qual a rotação recomendada?

Hoje em dia, são inúmeras as motorizações à disposição dos condutores, pelo que o mais aconselhável é consultar o manual de instruções do automóvel para conhecer melhor as rotações por minuto do motor. Contudo, habitualmente é indicada a troca de mudanças com a rotação entre quatro e cinco mil.

Ao contrário de que muita gente pensa, também se pode forçar o motor e aumentar o consumo de combustíveis conduzindo com mudanças altas a velocidades lentas. Por exemplo, se a 5.ª estiver engrenada e circularmos a 40 km/h por hora, vamos sentir que algo está errado no funcionamento do motor. Por outro lado, acelerar muito em mudanças baixas (sobretudo em 1.ª e 2.ª) também força o motor em demasia.

Dica importante: além de ler o manual, fique atento ao ruído de funcionamento do motor. Há até alguns especialistas em mecânica que referem que o melhor condutor é aquele que se guia pelo ouvido.

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