Carros pequenos vantagens e desvantagens

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Carros pequenos: vantagens e desvantagens

Cada vez mais, ter o carro adequado às nossas rotinas faz diferença no nosso dia a dia. Se a maioria dos seus percursos é urbana e as dificuldades em encontrar estacionamento uma constante, então um pequeno citadino talvez seja o melhor automóvel para si. Mas, sendo fáceis de conduzir e de estacionar, mais poupados e baratos, será que trazem só vantagens?

O segmento B mantém-se no topo das vendas em Portugal e na maioria dos países do Velho Continente e, muito provavelmente, essa liderança vai acentuar-se nos próximos tempos. Por um lado, devido ao número elevadíssimo de automóveis novos na categoria, cada vez mais atrativos, cheios de cor e de equipamentos e muito melhor acabados. Por outro lado, há menos dinheiro disponível numa larga faixa da população para investir em carros novos e também menor desafogo para pagar o combustível necessário para as deslocações de todos os dias. Vai daí, os carros pequenitos e mais baratos e poupados são a solução de mobilidade que muitos procuram. Só têm vantagens? Claro que não…

Carros bonitos não se medem aos palmos

Muito evidente no segmento dos citadinos tem sido a evolução em termos de aprumo estético: os pequenos são cada vez mais engraçados, têm carroçarias com designs modernos e arrojados. Modelos como o Fiat 500 ou o Mini da era moderna, com todos os seus elementos deliciosamente retro, foram elevados ao estatuto de ícones de estilo. E os que não seguem essa linha, apostam nas decorações coloridas por dentro e por fora, sendo agora muitas e variadas as possibilidades de personalização e nos formatos crossover e SUV da moda. Ou seja, já não é preciso ter carro grande para dar nas vistas.

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A regras dos três “bês”

Se é verdade que os automóveis compactos estão cada vez mais atrativos, a esmagadora maioria das propostas no mercado tem evoluído para cumprir em rigor a famosa regra dos três “bês”: bons, bonitos e baratos.

Quem procura um automóvel nos segmentos inferiores olha, em primeiro lugar, para os preços. Mas a verdade é que é importante olhar para lá daquilo que aparece na fatura, nomeadamente os consumos, as garantias e ainda o equipamento que é proposto por determinada quantia. É só quando somamos todas estas parcelas que podemos perceber realmente qual é o automóvel mais valioso em termos económicos. E se no “value for money” os compactos estão cada vez mais fortes, o mesmo acontece em matéria de construção e funcionalidade, muitas vezes fabricados sobre as mesmas bases e partilhando a maioria dos componentes que modelos de segmentos acima.

Dinâmicos como os maiores

É claramente no capítulo do conforto que se nota uma maior evolução nos automóveis urbanos mais modernos. E entenda-se conforto não só pela dotação mais completa de equipamentos ou amortecimento mais suave, mas também pelo cuidado colocado nos habitáculos, quer em qualidade de materiais, construção e comodidades.

As dimensões compactas também permitem que se mexam com agilidade em percursos urbanos, ajudados também por direções cada vez melhores, com desmultiplicação variável, assistência elétrica e bons raios de viragem. Depois, também o centro de gravidade relativamente baixo ajuda, contrariando bem as oscilações da carroçaria nas curvas. E, mesmo se em alguns modelos em que é mais curta a distância entre eixos, é notada alguma dificuldade de aderência em estradas sinuosas a maior velocidade, a maioria é estável e segura.

Pequenos por fora… e por dentro

Nas cidades modernas, um lugar de estacionamento é um lugar de estacionamento. E, por isso, cada vez menos um automóvel pequeno é mais fácil ou barato de arrumar na urbe. Ainda assim, a verdade é que os citadinos são mesmo feitos para os grandes centros urbanos: ainda cabem onde outros não conseguem parar.

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No reverso da medalha das suas dimensões compactas, estão obviamente as limitações de cariz funcional e prático. Por mais inteligente que seja a gestão do espaço interior, poucos são capazes de transportar cinco ocupantes em ótimas conduções de conforto e todos obrigam a uma criteriosa escolha de bagagem numa viagem mais longa ou em férias. Os porta-malas não esticam…

Motores pequenos e… limitados

Excluindo algumas produções e séries especiais, por norma um automóvel pequeno casa melhor com motores a gasolina de apenas 3 cilindros e sem pretensões desportivas. São mais do que suficientes para permitir algum desembaraço e muito boa agilidade. Principalmente para percursos em que as velocidades são controladas, como é o caso das cidades.

Por norma, estes automóveis não gastam mais de 5 litros por 100 quilómetros – melhor ainda se for um híbrido. E também não se pode pedir mais em termos de emissões já que, habitualmente, também ficam no escalão mínimo do IUC.

O problema estará fora das cidades, em estrada e em autoestrada, onde a maioria dos citadinos está como peixe fora de água, exigindo que se puxe pela mecânica para acelerar as prestações e, assim, penalizando fortemente a média de consumo.

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