Os carros usados a gasóleo continuam a ter muitos admiradores, sobretudo pela diferença de custo na altura de abastecer. Mas também, e sobretudo depois da democratização dos sistemas sobrealimentados, pelos motores capazes de grandes prestações e de aguentarem inúmeros maus-tratos sem revelarem fragilidades.
No entanto, o preço de aquisição é superior ao da gasolina, e é preciso rolar muitos milhares de quilómetros até começar a abater a diferença. Claro que, por outro lado, é muito possível encontrar um veículo com este tipo de combustível a somar mais de 200 mil quilómetros e com uma saúde de aço, sem sinais de qualquer desgaste.
Para um orçamento de até 35 mil euros, há várias propostas no mercado dos usados, por isso escolhemos quatro carros que terão serventias muito diferentes, mas que partilham a boa utilização do sistema de autoignição inventado por Rudolf Diesel, cuja patente data de 23 de fevereiro de 1893.
Carros usados a gasóleo que pode comprar por menos de 35.000€
Audi A4 Avant
Grande, confortável e luxuosa. É assim que pode ser descrita esta carrinha premium, que prima ainda por um comportamento dinâmico superior e um recheado pacote de equipamento de segurança, além de beneficiar de materiais de construção de topo, o que lhe assegura um excelente nível de insonorização, sobressaindo ainda a ausência de vibrações provenientes do motor ou do rolamento.
Nova, a Audi A4 Avant era proposta, a partir de 2016, com uma extensa lista equipamento opcional, mas já era aceitável com as especificidades oferecidas de série: faróis de xénon com luzes de dia em LED, jantes de liga leve, vidros atérmicos escurecidos, volante multifunções, interface Bluetooth, travão de estacionamento elétrico, sensor de luz ou ar condicionado automático, entre outras coisas.
Além disso, é uma verdadeira carrinha na sua funcionalidade, patente numa grande mala (505 litros que atinge 1510 litros com a segunda fila de bancos rebatida) que é apresentada com um forro de fundo reversível, em que um dos lados é em borracha. Entre as motorizações a gasóleo, é de apostar no bloco 2.0 TDI de 150 cv, com um torque de 320 Nm entre as 1.500 e as 3.250 RPM, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos e atingir uma velocidade máxima de 210 km/h.
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Jaguar XE
Uma berlina média premium, com toques “very british”, não obstante o facto de a marca britânica pertencer à indiana Tata Models.
Com quatro portas e tração traseira, a mecânica Diesel assenta num 2.0 litros de 180cv, com um binário máximo de 430Nm disponível logo a partir das 1750 RPM, que se mantém até às 2500 rotações, que se revela de uma fiabilidade à prova de bala, apenas pecando por algum nível de ruído ainda excessivo (mas que não se nota dentro do habitáculo graças a um excelente trabalho ao nível da insonorização).
Em termos de aspeto, é um dos carros mais sóbrios que se podem encontrar, ainda que não se note poupança na seleção dos materiais (algo que é uma mais-valia num usado, acusando pouco ou nenhum desgaste mesmo depois de muito quilómetros percorridos). Já no capítulo da tecnologia, o modelo lançado em 2015 traz cruise control com limitador de velocidade, direção eletro-assistida variável, assistente de arranque em subidas, aviso de mudança involuntária de faixa e travagem de emergência.
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Mercedes-Benz Classe C Coupé
Distinto, seguro e cheio de garra para quem se fizer à estrada não se sentir defraudado, reunindo boas performances, conforto e baixos consumos, além de um visual mais desportivo do que a maioria dos Classe C, impresso pela linha descendente do tejadilho que parece querer colar a traseira do automóvel ao asfalto.
Algo ainda mais visível se se tratar de um modelo que tenha recebido tratamento do departamento AMG. Se se lançar na busca por este modelo, a proposta 250 CDI BlueEFFICIENCY, assente num bloco de 2.2 litros a debitar 204 cv, pode revelar-se uma aposta vencedora entre as propostas de 2017 e 2018. Mais ainda quando acoplado à caixa automática de sete velocidades 7G-Tronic Plus, que gere o motor de uma forma suave, explorando tudo o que este tem para dar, sem que inflacione em demasia os consumos: a média em circuito misto anda em torno dos 6,5 l/100 km.
Em termos de equipamento, é muito possível que consiga encontrar uma unidade bem equipada, sobretudo em termos de tecnologia de segurança.
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Volkswagen Sharan
Um monovolume de sete lugares que é líder da sua classe no segmento D e que pode ser encontrado com o equilibrado bloco sobrealimentado de 2.0 litros do grupo Volkswagen com 150 cv, que nunca nos deixa mal: seja numa ultrapassagem, em longas tiradas ou mesmo a funcionar na cidade, a baixos regimes, este motor mostra-se sempre uma aposta segura, sobretudo por um binário de 340 Nm, disponível por uma ampla faixa de rotação (entre 1.750 e 3.000 RPM).
Em termos de equipamento, não é difícil encontrar uma unidade, saída da fornada de 2015, bem apetrechada: climatizador de três zonas, faróis de nevoeiro com iluminação em curva, monitor de pressão de pneus, Start & Stop com recuperação de energia de travagem, volante multifunções, fecho elétrico da mala e das portas laterais deslizantes, vidros escurecidos ou sistema de navegação.
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