Em Portugal, a demanda de automóveis com motores a gasóleo diminui, enquanto a procura de carros híbridos e elétricos para a cidade aumenta. E se os primeiros ainda não se encontram à medida de qualquer orçamento, os híbridos modernos já existem para quase todas as bolsas.
4 carros híbridos para a cidade por menos de 20.000€
Fiat Panda Hybrid Lauch Edition
A Fiat arrancou o seu plano de eletrificação propondo o popular Panda numa estreante versão “mild hybrid”, que usa um novo motor de três cilindros atmosférico a gasolina da família FireFly, com 70 cv de potência, associado a um pequeno motor elétrico com 5 cv, que permite o aproveitamento da energia regenerada (nas desacelerações e travagens) e armazenada numa pequena bateria de iões de lítio, de 3,6 kW, instalada sob o banco do passageiro, para uma utilização posterior nos arranques e nas fases de aceleração. De acordo com a marca italiana, é o suficiente para reduzir emissões de gases poluentes e fazer baixar os consumos em até 30%, para média de 5,6 l/100 km.
Para explorar este motor 1.0 eletrificado, o Panda tem uma nova caixa manual de 6 velocidades, a que temos de recorrer sempre que precisamos de espevitar o andamento. A mecânica mostra uma boa elasticidade, mas só 92 Nm de binário não fazem milagres… Ainda assim, elogie-se o desembaraço em cidade, onde está como peixe na água. Os bancos são confortáveis e a posição de condução mais alta torna a visibilidade para todos os ângulos da estrada muito fácil. A mala tem 225 litros na configuração standard do interior de cinco lugares a bordo.
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Suzuki Ignis 1.2 GLX 4WD Hybrid
Ao contrário do Fiat Panda, o Suzuki Ignis não deixa sentar três atrás. O carro japonês tem lotação limitada a quatro adultos. Mas, por outro lado, o seu banco traseiro pode deslizar longitudinalmente sobre calhas e permite o rebatimento do encosto na proporção de 50/50, o que permite negociar o espaço livre para pernas ou bagagem. Na mala, há o mínimo de 204 litros.
Sob o capot, o mini SUV japonês tem o motor 1.2 Dualjet (K12D), de injeção dupla e admissão VVT com comando eletrónico, e com um novo método de arrefecimento dos pistões apoiado por um sistema elétrico, associado a uma bateria de iões de lítio que é agora de 10 Ah (na versão anterior: 3 Ah). O motor elétrico do Ignis nunca serve de meio autónomo de locomoção, mas contribui para mais eficiência ao recuperar energia da desaceleração para usar em aceleração. A caixa, com 5 relações curtas, consegue um bom aproveitamento deste sistema.
Na declinação 4WD, o sistema AllGrip de acoplamento viscoso leva binário automaticamente ao eixo posterior quando se detetam perdas de tração no eixo dianteiro. Bom para incursões levezinhas por estradões de terra.
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Suzuki Swift 1.2 Mild Hybrid
No final do ano passado, a Suzuki relançou o utilitário Swift com um novo motor 1.2 DualJet Mild Hybrid com 83 cv, equipado com um conjunto gerador ISG (Integrated Starter Generator), que cumpre várias funções para otimizar o consumo e as emissões de dióxido de carbono e contando com a ajuda de uma bateria de 10Ah para armazenar a energia que regenera nas travagens e desacelerações.
Só disponível em dois níveis de equipamento, GLE e GLX, o Swift traz sempre de série o completo pacote de sistemas de segurança Suzuki Safety, baseado numa câmara monocular e no sensor laser DSBS (Dual Sensor Brake Support), que deteta veículos e peões, faz a gestão do controlo de travagem autónomo e de velocidade adaptativo, dos assistentes de mudança de faixa e de deteção de ângulo morto e reconhecimento de sinais de trânsito.
No interior, a novidade é o painel de instrumentos com dois indicadores e um ecrã LCD de 4,2 polegadas ao centro, em combinação com o ecrã tátil de sete polegadas central, já compatível com Apple CarPlay, Android Auto e Mirror Link.
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Fiat 500 Hybrid
Na gama do icónico Fiat 500, como alternativa à versão 100% elétrica, há a opção de motor a gasolina com tecnologia “mild hybrid”. Esta mecânica combina o motor de três cilindros a gasolina da família FireFly, na sua declinação mais simples de 70 cv de potência, e uma pequena unidade elétrica do género BSG (Belt-integrated Strarter Generation), com apenas 5 cv, e que serve para apoiar o motor de combustão nos arranques e nas acelerações mais esforçadas. O conjunto semi híbrido também permite desligar o motor a gasolina assim que rodamos a menos de 30 km/h.
Contributos pequenos que fazem a diferença na média de consumo, com o Fiat a precisar de pouco mais de 5 litros de gasolina para percorrer 100 quilómetros em circuito misto. E o 500 híbrido também ensina a poupar: no painel digital do Fiat pode acompanhar-se o fluxo energético regenerativo e de assistência, bem como o nível de carga da bateria, além de existir informação sobre a quantidade de energia regenerada num determinado percurso.
Se a estética retro é um dos trunfos do carro italiano, a decoração dos interiores é também um ponto forte, nesta versão com pormenores exclusivos como os revestimentos dos bancos com origem em plástico reciclado ou o tablier com acabamento em verde mate. A climatização automática e o volante em pele estão incluídos de série, bem como o sistema multimédia a cargo de monitor tátil de 7 polegadas e compatível com Apple Car Play e Android Auto.
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