Atualmente, os SUV a gasóleo gozam de uma popularidade incrível junto dos chefes de família à procura de interiores espaçosos para o transporte da prole em ótimas condições de conforto, mas é possível encontrar algumas carrinhas usadas a gasolina que cumpram a mesma função, mantendo algum estilo.
Apesar dos motores Diesel dominarem este segmento, que vive muito à custa das frotas de empresas, podemos encontrar opções de carrinhas usadas a gasolina a preços francamente apetecíveis.
Aqui estão 4 opções de carrinhas usadas a gasolina abaixo dos 10.000€
Audi A6 Avant
Quando as carrinhas eram o formato da moda, a Audi A6 Avant era um dos modelos mais vendidos na marca dos quatro anéis, bem colocada no pelotão alemão das referências, destacando-se das propostas da BMW e Mercedes-Benz por apresentar soluções inovadoras no que se refere à gestão do espaço da bagageira.
A 3.ª geração do modelo, lançada em 2004 e com produção até 2011, representou um pulo qualitativo importante, com as unidades posteriores a 2008 a beneficiarem de um facelift cirúrgico que lhes conferiu uma imagem mais desportiva, novas óticas e luzes diurnas em LED.
De resto, revela todos os ingredientes tipicamente premium, desde a qualidade de montagem irrepreensível, com poucos pontos de fixação, até aos plásticos de qualidade em todos os painéis do habitáculo, sem esquecer as cotas habitáveis referenciais: nos bancos traseiros, 146 cm em largura, 99 cm em altura e 77 cm no espaço para as pernas. Na mala, ainda mais trunfos.
Com medidas acima da média (565 a 1660 litros), o porta-bagagens da carrinha da Audi incorpora sistema de calhas no piso, com quatro argolas de fixação que podem deslocar-se para uma melhor compartimentação da carga. E o piso alcatifado pode ser levantado para dividir o espaço consoante as necessidades.
Em Portugal, o grosso das vendas coube aos motores TDI de 2 e 3 litros, mas, embora mais rara, a carrinha alemã também existe a gasolina, com o motor 2.4 de 177 cv, o 3.2 com 255 cv ou o 4.2 quattro de 335 cv.
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Kia Ceed SW
Lançado em 2006, o Kia Ceed foi o modelo que mais fez pela modernização da imagem da marca sul-coreana na Europa. Com reputação de fiabilidade e robustez, aos automóveis do construtor asiático faltavam argumentos de ordem emocional, linhas mais atrativas e conteúdos sofisticados, para combinar com a política da marca de preços muito competitivos.
O Ceed, posicionado no coração do segmento C, com 4,470 metros de comprimento e 2,650 metros na distância entre os eixos, trouxe tudo isso: design moderno, equipamentos modernos e um comportamento dinâmico mais equilibrado. Na carroçaria mais familiar, a SW juntava às cotas habitáveis generosas uma bagageira ampla com 532 litros de volumetria útil na configuração de cinco lugares a bordo.
As versões mais equipadas – TX – já ofereciam de série a distribuição eletrónica da travagem, o controlo de estabilidade e o sistema “Hill Start” que auxilia no arranque em inclinações acentuadas.
O motor a gasolina era o fiável bloco de 1396 cc a debitar 109 cv às 6200 rpm, associado a uma caixa manual de 5 velocidades para oferecer um bom nível de prestações. A marca anunciava 11,7 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e consumo médio de 6,3 l/100 km.
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Seat Ibiza ST
O atual Ibiza de quinta geração utiliza uma nova plataforma, que permitiu alterar as dimensões do modelo espanhol: é 2 mm mais curto e 1 mm mais baixo, mas ganhou 87 mm na largura (1,780 m) e 95 mm na distância entre eixos.
Mas, apesar do aumento de porte, a Seat decidiu não produzir a carroçaria mais familiar do modelo. A carrinha Ibiza ficou na geração anterior, com todos os seus trunfos funcionais, nomeadamente a capacidade de carga que varia entre os 430 e os 1.164 litros, com a possibilidade de transportar duas bicicletas com as rodas dianteiras desmontadas.
O porta-luvas consideravelmente maior (10,7 litros de capacidade) resolveu uma lacuna das anteriores gerações. A carrinha do Ibiza IV estava disponível com quatro motorizações a gasolina: 1.2 de 70 cv, 1.2 TSI com 105 cv, 1.4 de 85 cv e 1.4 TSI com 150 cv. As versões de topo de gama FR apresentam bancos desportivos, LED traseiros, sistema de climatização Climatronic e suspensão desportiva.
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Skoda Fabia Break
Atualmente na 3.ª geração, a carrinha com que a marca checa concorre no segmento dos utilitários difere da versão de 5 portas, exclusivamente, na volumetria da bagageira, uma vez que as cotas de habitabilidade são exatamente iguais, bem como a elogiável qualidade da montagem do interior e a robusta plataforma do Grupo VW.
As cotas interiores são razoáveis para o segmento e permitem sentar três adultos em condições aceitáveis de conforto atrás. Já na bagageira reside o argumento mais forte: 530 litros, que praticamente triplicam com o rebatimento dos encostos dos bancos traseiros. Equipada com o tricilíndrico 1.0 TSI de 95 cv, acoplado a uma caixa manual de 5 velocidades, a carrinha checa não é um portento de força, demorando 10,9 segundos para chegar de 0 a 100 km/h.
Na outra face da moeda estão os consumos baixos, com médias de consumo na casa dos 5,0 l/100 km. A diferença para a berlina de que deriva é de apenas 20 kg. O habitáculo do Fabia é composto quase exclusivamente por plásticos rijos. Mas com este compromisso entre qualidade, funcionalidade e preço não há muito melhor no mercado.
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